Para além da necessidade óbvia de sempre se aprimorar as ferramentas de detecção dos que devem ser os alvos das políticas de redução de danos do sistema capitalista tapuia, dada a limitação dos recursos, há que se focar nas políticas universais de geração de renda, de educação e saúde. Só a universalidade poderia reduzir custos com a focalização necessária enquanto se tenta extirpar a pobreza absoluta. Daí a necessidade de crescimento econômico, obsessão do presidente que os rentistas tentam sab

Excelente reflexão, cara Cecília. Será necessário estabelecer modos de aferição e controle do cadastro único, e zelar ativamente pela manutenção da ferramenta. Sob pena da fraude, por um lado, e desperdício, de outro - não só de recursos, mas de *oportunidade*. A política de renda mínima, com implementação precária, queima o filme desta importante idéia. Valeu!

Aliás, foi em nome da hegemonia fiscal que o governador do RS afogou o estado. Foi priorizando a remuneração dos rentistas sobre a vida humana que se abriu espaço para a catástrofe. Que naturalmente sempre se abate sobre os pobres.

Cansei de ver pessoas com boa condição financeira receber bolsa família. As pessoas com vulnerabilidade social e financeira tem que ser ajudadas, infelizmente tem muito aproveitadores, que tem que ser identificados e excluídos. O certo seria fazer esses band!dos, é isso que são, devolver os valores que surrupiaram

Sempre a mesma ladainha, austeridade fiscal, para manter o pobre em rédia curta. Questiona-se a auto declaração porque as pessoas são pobres. Clara Mattei em seu livro, A Ordem do Capital como economistas inventaram a austeridade e abriram caminho para o fascismo, demonstra como Mussolini se utilizou dessa ferramenta, ressuscitada pela extrema direita no Brasil, para manter os pobres na miséria, aceitando as migalhas que eventualmente lhes eram oferecidas. Texto decadente, anacrônico e fascista.