Opinião > Terapia arriscada Voltar
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Muitos dos deputados tem suas bases nestes grupos religiosos e o dÃzimo do Governo Federal engorda a conta do pastor.
A estratégia de "redução de danos" atualmente é bem respaldada como a mais efetiva como abordagem para pessoas com uso abusivo de substâncias. As comunidades terapêuticas, para quem as conhece de dentro, são precárias, abusivas e ineficazes, só contemplam a cultura higienista e intolerante. Para a população que quer "esconder" os usuários de substâncias e para entidades religiosas lucrarem com o sofrimento alheio. Essa polÃtica manicomial apoiada por polÃticos e CFM negacionistas e retrógrados
Não há como não concordar com o editorial, mas se a ideia era mostrar a discrepância dos dinheiros destinados ao tratamento dos dependentes, o texto ficou devendo. Não dá para o leitor medir o impacto da falta de apoio ao SUS quando as unidades de grandeza são diferentes. Como comparar 56 milhões destinados às "entidades controversas" pelo Planalto e CN com 1% ao SUS para o órgão oficial semelhante?
Também acho que não é o caso dessas entidades receberem dinheiro público. Se deputados quiserem ajudá-las, que usem o próprio salário, e promovam campanhas de doações.
Ótimo, bem pensado. Concordo.
O lobby d religiosos made in Brazil se tornou poderosÃssimo: se inseriu nas leis, nas regras médico-psicologicas, nas escolas, nas universidades, nas empresas e lojas, nas mÃdias, é doutrinação pra todo lado. E ainda tem gente q acha q falta religião ao povo, ao doente psiquico. Isso se chama fanatismo racionalizado e cÃnico.
Ao oferecer espaço para o proselitismo em blog dedicado ao público evangélico, a Folha também deixa de promover o secularismo no debate público e contribui para a confusão entre interesse público e interesse religioso.
Opa. Dê detalhes. Como é que é isso?
Coisa rara de se ver, a Falha de São Paulo publicar uma matéria útil, construtiva e cidadã. Parabéns! Vou lhe chamar de Folha.
Marcos, fazia tempo - põe tempo nisso - que eu não aplaudia um editorial da Folha.
Já que a fsp tem opinião, deveria esclarecer quais são os critérios de eficiência e eficácia mencionados, em que situações ocorreram, voltados para quais públicos. O mundo inteiro está correndo atrás disso, desde os governos, os familiares e muitos dos usuários, e aguardam ansiosamente a conclusão dessa opinião.
Certo Dalton, o que você levanta, porém não elimina a questão que coloquei. Além disso o desvio ocorre na origem, num sistema que permite verbas para deputados usarem de forma muitas vezes obscuras.
Isso cabe à Medicina e à Psicologia. O mundo inteiro sabe disso. À FSP cabe apenas apontar os desmandos e desvios daqueles que utilizam recursos públicos para favorecimentos disfarçados por falsas vitrines de dignidade.
Quem já conviveu com dependentes quÃmicos sabe que muitos se recusam ao tratamento necessário pela ênfase religiosa dada nessas casas evangelizadoras. Nesse caso a religião tem uma ação tóxica sobre quem está em busca de ajuda e não por promessa do além.
Concordo plenamente com seu argumento. Acrescento um alerta d meu professor de Psicopatologia d anos 1970: não raro o alcoolista troca o vÃcio de beber pelo vÃcio de não-beber. Dependentes quÃmicos em geral, na 1a. tentativa de cura, tendem se agarrar a um fanatismo religioso. Pq o tratamento cientifico chega depis, na 2a,3a,4a tentativa de cura.
Como é incrivel a capacidade de distorçao da verdade por motivos ideologicos
Sim. Sob todos os aspectos e por todos os matizes, indistintamente.
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