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josé maria silva
Muitos dos deputados tem suas bases nestes grupos religiosos e o dízimo do Governo Federal engorda a conta do pastor.
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Márcio Castro
A estratégia de "redução de danos" atualmente é bem respaldada como a mais efetiva como abordagem para pessoas com uso abusivo de substâncias. As comunidades terapêuticas, para quem as conhece de dentro, são precárias, abusivas e ineficazes, só contemplam a cultura higienista e intolerante. Para a população que quer "esconder" os usuários de substâncias e para entidades religiosas lucrarem com o sofrimento alheio. Essa política manicomial apoiada por políticos e CFM negacionistas e retrógrados
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Jove Bernardes
Não há como não concordar com o editorial, mas se a ideia era mostrar a discrepância dos dinheiros destinados ao tratamento dos dependentes, o texto ficou devendo. Não dá para o leitor medir o impacto da falta de apoio ao SUS quando as unidades de grandeza são diferentes. Como comparar 56 milhões destinados às "entidades controversas" pelo Planalto e CN com 1% ao SUS para o órgão oficial semelhante?
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José Cardoso
Também acho que não é o caso dessas entidades receberem dinheiro público. Se deputados quiserem ajudá-las, que usem o próprio salário, e promovam campanhas de doações.
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Jove Bernardes
Ótimo, bem pensado. Concordo.
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Raymundo de Lima Lima
O lobby d religiosos made in Brazil se tornou poderosíssimo: se inseriu nas leis, nas regras médico-psicologicas, nas escolas, nas universidades, nas empresas e lojas, nas mídias, é doutrinação pra todo lado. E ainda tem gente q acha q falta religião ao povo, ao doente psiquico. Isso se chama fanatismo racionalizado e cínico.
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Joabe Souza
Ao oferecer espaço para o proselitismo em blog dedicado ao público evangélico, a Folha também deixa de promover o secularismo no debate público e contribui para a confusão entre interesse público e interesse religioso.
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Jove Bernardes
Opa. Dê detalhes. Como é que é isso?
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Marcos Gandelsman
Coisa rara de se ver, a Falha de São Paulo publicar uma matéria útil, construtiva e cidadã. Parabéns! Vou lhe chamar de Folha.
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ISAIAS DA SILVA
Marcos, fazia tempo - põe tempo nisso - que eu não aplaudia um editorial da Folha.
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José Tarcísio Aguilar
Já que a fsp tem opinião, deveria esclarecer quais são os critérios de eficiência e eficácia mencionados, em que situações ocorreram, voltados para quais públicos. O mundo inteiro está correndo atrás disso, desde os governos, os familiares e muitos dos usuários, e aguardam ansiosamente a conclusão dessa opinião.
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José Tarcísio Aguilar
Certo Dalton, o que você levanta, porém não elimina a questão que coloquei. Além disso o desvio ocorre na origem, num sistema que permite verbas para deputados usarem de forma muitas vezes obscuras.
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Dalton Matzenbacher Chicon
Isso cabe à Medicina e à Psicologia. O mundo inteiro sabe disso. À FSP cabe apenas apontar os desmandos e desvios daqueles que utilizam recursos públicos para favorecimentos disfarçados por falsas vitrines de dignidade.
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MARIO RAMIRO
Quem já conviveu com dependentes químicos sabe que muitos se recusam ao tratamento necessário pela ênfase religiosa dada nessas casas evangelizadoras. Nesse caso a religião tem uma ação tóxica sobre quem está em busca de ajuda e não por promessa do além.
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Raymundo de Lima Lima
Concordo plenamente com seu argumento. Acrescento um alerta d meu professor de Psicopatologia d anos 1970: não raro o alcoolista troca o vício de beber pelo vício de não-beber. Dependentes químicos em geral, na 1a. tentativa de cura, tendem se agarrar a um fanatismo religioso. Pq o tratamento cientifico chega depis, na 2a,3a,4a tentativa de cura.
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Florentino Fernandes Junior
Como é incrivel a capacidade de distorçao da verdade por motivos ideologicos
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Dalton Matzenbacher Chicon
Sim. Sob todos os aspectos e por todos os matizes, indistintamente.
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