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Terapia arriscada

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  1. josé maria silva

    Muitos dos deputados tem suas bases nestes grupos religiosos e o dízimo do Governo Federal engorda a conta do pastor.

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  2. Márcio Castro

    A estratégia de "redução de danos" atualmente é bem respaldada como a mais efetiva como abordagem para pessoas com uso abusivo de substâncias. As comunidades terapêuticas, para quem as conhece de dentro, são precárias, abusivas e ineficazes, só contemplam a cultura higienista e intolerante. Para a população que quer "esconder" os usuários de substâncias e para entidades religiosas lucrarem com o sofrimento alheio. Essa política manicomial apoiada por políticos e CFM negacionistas e retrógrados

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  3. Jove Bernardes

    Não há como não concordar com o editorial, mas se a ideia era mostrar a discrepância dos dinheiros destinados ao tratamento dos dependentes, o texto ficou devendo. Não dá para o leitor medir o impacto da falta de apoio ao SUS quando as unidades de grandeza são diferentes. Como comparar 56 milhões destinados às "entidades controversas" pelo Planalto e CN com 1% ao SUS para o órgão oficial semelhante?

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  4. José Cardoso

    Também acho que não é o caso dessas entidades receberem dinheiro público. Se deputados quiserem ajudá-las, que usem o próprio salário, e promovam campanhas de doações.

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    1. Jove Bernardes

      Ótimo, bem pensado. Concordo.

  5. Raymundo de Lima Lima

    O lobby d religiosos made in Brazil se tornou poderosíssimo: se inseriu nas leis, nas regras médico-psicologicas, nas escolas, nas universidades, nas empresas e lojas, nas mídias, é doutrinação pra todo lado. E ainda tem gente q acha q falta religião ao povo, ao doente psiquico. Isso se chama fanatismo racionalizado e cínico.

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  6. Joabe Souza

    Ao oferecer espaço para o proselitismo em blog dedicado ao público evangélico, a Folha também deixa de promover o secularismo no debate público e contribui para a confusão entre interesse público e interesse religioso.

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    1. Jove Bernardes

      Opa. Dê detalhes. Como é que é isso?

  7. Marcos Gandelsman

    Coisa rara de se ver, a Falha de São Paulo publicar uma matéria útil, construtiva e cidadã. Parabéns! Vou lhe chamar de Folha.

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    1. ISAIAS DA SILVA

      Marcos, fazia tempo - põe tempo nisso - que eu não aplaudia um editorial da Folha.

  8. José Tarcísio Aguilar

    Já que a fsp tem opinião, deveria esclarecer quais são os critérios de eficiência e eficácia mencionados, em que situações ocorreram, voltados para quais públicos. O mundo inteiro está correndo atrás disso, desde os governos, os familiares e muitos dos usuários, e aguardam ansiosamente a conclusão dessa opinião.

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    1. José Tarcísio Aguilar

      Certo Dalton, o que você levanta, porém não elimina a questão que coloquei. Além disso o desvio ocorre na origem, num sistema que permite verbas para deputados usarem de forma muitas vezes obscuras.

    2. Dalton Matzenbacher Chicon

      Isso cabe à Medicina e à Psicologia. O mundo inteiro sabe disso. À FSP cabe apenas apontar os desmandos e desvios daqueles que utilizam recursos públicos para favorecimentos disfarçados por falsas vitrines de dignidade.

  9. MARIO RAMIRO

    Quem já conviveu com dependentes químicos sabe que muitos se recusam ao tratamento necessário pela ênfase religiosa dada nessas casas evangelizadoras. Nesse caso a religião tem uma ação tóxica sobre quem está em busca de ajuda e não por promessa do além.

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    1. Raymundo de Lima Lima

      Concordo plenamente com seu argumento. Acrescento um alerta d meu professor de Psicopatologia d anos 1970: não raro o alcoolista troca o vício de beber pelo vício de não-beber. Dependentes químicos em geral, na 1a. tentativa de cura, tendem se agarrar a um fanatismo religioso. Pq o tratamento cientifico chega depis, na 2a,3a,4a tentativa de cura.

  10. Florentino Fernandes Junior

    Como é incrivel a capacidade de distorçao da verdade por motivos ideologicos

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      Sim. Sob todos os aspectos e por todos os matizes, indistintamente.