Rômulo Saraiva > Como é a Previdência do país com maior número de idosos? Voltar
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Sempre me incomoda qdo injustiças são praticadas: na última reforma da previdência os militares ganharam uma reforma paralela que só trouxe benefÃcios para eles. Ou estou errado? E, no entanto, para a grande maioria dos brasileiros foi ajustado um tempo maior de contribuição goela abaixo: para receber 100% da contribuição auferida, não mais 35 anos são necessários e sim 40 anos...uau, coitado de nós, meros contribuintes do INSS.
Japão tem a metade da população e o dobro do PIB.
Fórmula mágica : sou aposentada e pago INSS.
Na aposentadoria dos militares, incluindo filhas que não se casam, e muitos outros setores como os três poderes, não há nada que se ajustar ? Só as aposentadorias dos comuns ?
há um fator que raramente é abordado: " a incompetência administrativa ".
Parabéns Rômulo, sua contribuição ao tema é da melhor qualidade. Elevou o nÃvel da discussão com seriedade e responsabilidade e, principalmente, conhecimento.
"indiscutÃvel que viver mais representa mais gasto no sistema previdenciário." A afirmação vale apenas na hipótese de que a idade de aposentar-se fique fixa. A Alemanha já mexeu nisso. Em prol de filhos e netos (não da corrupção, porém), considero justo e solidário elevar a idade de aposentadoria plena acompanhando-se ligeiramente a idade média de vida.
Só tenho pena de meus netos....o que vou deixar a eles...
É, e aqui o Congresso briga com o Executivo para extender a desoneração da folha, aumentando ainda mais o déficit. Mas para eles funciona, eles tiram proveito polÃtico junto aos empresários, e claro, para pagar a conta, chamam os trabalhadores.
À vista do esclarecedor artigo, vê-se o escárnio que essa desoneração de empresas e prefeituras (leia-se: redução da contribuição para a Prividência), patrocinada pela demagogia barata e irresponsável, representa para a população trabalhadora do Brasil!
Excelente esse artigo trazido pelo sr. Rômulo Saraiva. O último parágrafo resume a atual situação da Previdência Social. Sem o devido planejamento e com os desfalques ocorridos fica difÃcil ser um "aposentado japonês".
A previdência social brasileira é a maior polÃtica pública de redução de desigualdade existente no paÃs, mas a elite que vive de outras rendas, usa esse instituto pra fazer proselitismo polÃtico, o exemplo é as desonerações de pequenas prefeituras q estão aproveitando q estão pagando oito por cento de inss patronal ante à vinte e dois pra fazer contratações temporárias permanente de servidores públicos pra usar cm moeda eleitoral, é i bolsa famÃlia municipal, é mt ruim a gestão do inss
Temos problemas de gestão e de honestidade. E problemas com a má justiça tributária. Os ricos têm de pagar muito mais do que pagam.
O artigo lembrou bem da famigerada desoneração da Dilma, que querem agora estender à s prefeituras. Sobre a arrecadação previdenciária não sei como o Japão trata das aposentadorias rurais. Esse valor é aqui um peso imenso, pois são 9 milhões de pessoas que recebem sem terem contribuÃdo. Outro item é: a dÃvida pública do Japão é de mais de 200%. Até que ponto as despesas previdenciárias colaboraram para esse descalabro?
Dr. Rômulo, gostaria que explicasse qual o amparo legal que pode justificar que, no Brasil, se continue cobrando contribuições para aposentadorias de trabalhadores aposentados, como é o caso, por exemplo, dos docentes do ensino superior das universidades federais.
Assim como todos os aposentados da prefeitura de São Paulo
Como que pode ter uma dÃvida astronômica, um teto de aposentadoria metade do japonês? Olha os polÃticos que têm aqui e os de lá? Aqui só temos aposentadoria para os três poderes. A nossa população sobrevive na mão de falsos profetas, que usam o dÃzimo para enriquecimento. Os polÃticos são os piores do mundo em matéria de honestidade. O Japão dá de vinte a zero nesses administradores brasileiros.
O Japão é uma péssima comparação econômica em qualquer aspecto, principalemente em poder aquisitivo e poupança. É diferente de todos os outros paÃses.
No Japão, a pensão nacional (Kokumin Nenkin), é obrigatória para todos os residentes pais, incluindo estrangeiros entre vinte e sessenta anos. Independentemente de sua ocupação, todos devem contribuir para este sistema. A contribuição é uma quantia fixa mensal. No entanto, existem exceções e reduções de contribuição para aqueles com baixa renda ou dificuldades financeiras. A Kosei Kenkin é uma pensão adicional para assalariados que trabalham em empresas e para os empregadores.
O artigo é pouco esclarecedor em virtude de não analisar o déficit das contas do governo, que atinge gastos que chegam a 256% do PIB, ou seja, financiam seus gastos, inclusive da PREVIDÊNCIA, que é o objeto do artigo, emitindo moeda. Assim até eu!
É fácil quando a sua população não gasta de maneira nenhuma e sua missão é promover a inflação. O Japão fica em outro planeta, do ponto de vista econômico.
No Brasil o futuro não existe. Governos passam sem compromisso com projetos sustentáveis ao longo dos anos. A previdência deveria ser administrada com zelo e competência, mas é cofre aberto às mais variadas infrações neoliberais, seja com o teto de gasto ou o arcabouço fiscal, não é falta de recursos e sim desvio de recursos. Atender o rentismo, privilegiar as castas do judiciario, militares, altos escalões do serviço público, incluindo na conta orçamentos secretos, sonegadores e corrupção.
Olha o custo do segundo Legislativo mais caro do mundo. Senador usa dinheiro público para abastecer carros de familiares e empresa isso é um detalhe, eles nao setvem ao povo e sim o extorque. As reformas que nunca saem tiram dinheiro do bolso dos aposentados e dos idosos. PaÃs da vergonha.
O colunista Rômulo Saraiva fez uma análise abrangente e esclarecedora sobre as diferenças entre os regimes previdenciários do Brasil e Japão. Há muita informação. Um detalhe me chama atenção: item Pecúlio: no Japão o governo devolve o valor das contribuições em determinadas situações. No Brasil, essa modalidade foi extinta em 1994 com a promessa de volta, mas nunca voltou porque aqui os governos são desonestos.
Excelente artigo. Provavelmente o articulista será demitido em breve, ou terá alguns artigos de Joelzinho, Kramer, Pondé ou Lygia o combatendo! Concordo com alguém que comentou aqui: para ser perfeito, deveria ter abordado as aposentadorias gordurosas de militares e do judiciário.
Seu Pery, "impacto pequeno" é relativo. Imagine um genneral com três filhas...Ele falece e temos que pagar pensão vitalÃcia para três generais. Já o judiciário o senhor preferiu não comentar. Além disso, estamos falando de Brasil como um todo. Se os governos de esquerda não conseguiram avançar muito na questão previdenciária, os de direita conseguiram dar passos atrás.
A reforma do Bolso teve uma exceção. Militares. Conseguiu resistir a cento e oitenta grupos de pressão. Para comparação, a fiscal, do Lule, tem mais de cento e cinquenta excessões. E o impacto dos militares é pequeno. Seria melhor se não tivesse, mas é pequeno. Em sua defesa, eles têm aposentadorias diferentes em quase todos os paÃses do mundo. Mas seria melhor se não houvesse.
A meu ver, a diferença cultural é a base de tudo. No Japão e em alguns outros paÃses, há cidadania e a visão de que o Governo existe para prestar bons serviços à população, zelar por ela. Aqui, povo é sinônimo de subgente, desprezÃvel. Não cultivamos a Igualdade (Revolução Francesa, artigo da Constituição) que dirá a Equidade! Enquanto não entendermos que para sermos qualquer coisa boa precisamos incluir todas as pessoas dignamente, ficaremos sujeitos a toda sorte de infortúnios e imprevistos.
Sim , diferença cultural. A sabedoria milenar dos japoneses os fazem ter respeito aos idosos. Aqui, são tratados como um peso.
Ótimo artigo. Para ser perfeito poderia detalhar como são no Japão as aposentadorias especiais dos marajas militares, membros do judiciário e outros que abocanham grande parcela do nosso PIB
O que achará a fsp deste artigo?
Nem sei como passou pela censura neoliberal da Folha!
Este artigo precisa ser enviado aos nossos governantes.
Artigo muito esclarecedor. Tocou na maior ferida da causa do déficit previdenciário: A sonegação. Se os sonegadores tivessem o mesmo tratamento que dão aos que não pagam pensão alimentÃcia, talvez o déficit previdenciário fosse resolvido.
Na verdade, o uso do dinheiro da previdência para outros fins seja tão maléfico ou mais. Mas é isso: "empresários" como véio da Havan sonegam ; polÃticos usam o dinheiro dos aposentados e pensionistas para fins não previdenciário depois chamam tudo de "rombo da previdência" e culpam a demografia.
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