Hélio Schwartsman > Tabus petistas Voltar
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Só aqui as questões matemáticas viram dogmáticas para esconder o eterno mantra: quanto mais a gente gasta, mais a gente rou ba. Daqui a trinta meses, quando o Lule finalmente for embora sem chance de voltar, e o PT acabar, e com ele a esquerda, poderemos finalmente começar a discutir as questões importantes do paÃs e entrar no século XXI, com três décadas de atraso. A não ser que o oponente imite asfixiados na TV, de novo. Aà teremos mais quatro anos.
Por que a corda estoura para o lado dos mais fracos, né? Para o lado dos aposentados, que, Deus proÃba!, não podem ver aumento real em suas aposentadorias. Ou, então, de quem depende de educação e saúde pública. Faz parecer que a economia simplesmente não sabe o que fazer, a não ser cortar no lombo dos que ganham menos e são mais vulneráveis. Depois não causa espécie quando o povo - e a História comprova - simplesmente põe tudo abaixo.
O fato do SM aumentar com o PIB não deveria ser um grande problema, porque a arrecadação sobe junto. O que eu acho que pega é que com o envelhecimento da população, o número de beneficiários da previdência também aumenta, e a arrecadação não dá conta disso. Se o objetivo é melhorar a distribuição de renda, acho não basta aumentar o benefÃcio dos aposentados mais pobres. É preciso viabilizar isso reduzindo a renda dos aposentados mais ricos. O cobertor é curto.
Que tal iniciarmos os cortes por tabus( não só petistas)? Reforma previdenciária dos militares,salários do judiciário e polÃticos, dinheiro para as emendas parlamentares, que tal?
Neste governo? Esquece.
Excelente. Nenhuma desses penas de aluguel toca nessa questão. Proporia mais, combate a sonegação , ampliação das faixas de desconto do IR, progressividade na tributação, priorizar a tributação da renda , principalmente daqueles que ocupam o topo da pirâmide. Mas eles não escrevem sobre isso, correm o risco de perder o emprego.
o argumento fundamentalista de que gastos com polÃticas públicas mitigadoras da desigualdade levariam o paÃs ao abismo da crise econômica é apenas um neo-malthusianismo mal disfarçado, e não tão neo assim, já que é velho de décadas (o antigo apóstolo pedro malan vivia dizendo que não se poderia aumentar o salário mÃnimo, pois o paÃs quebraria; o salário mÃnimo foi valorizado e o paÃs não quebrou, ao contrário, melhorou).
os fundamentalistas deveriam preocupar-se mais com as vergonhosas desonerações, que atendem unicamente interesses da elite do atraso e perpetuam disfuncionalidades na economia, e menos com as polÃticas de mitigação da desigualdade, que, bem aplicadas e bem direcionadas, têm como resultado impulsionar a economia (vide bolsa-famÃlia e seu impacto nas economias locais e regionais, já bem estudado e documentado), incluindo pessoas no mercado consumidor e promovendo o acesso a bens e direitos.
A premissa do artigo é válida, existe um orçamento e nele devem caber as despesas; se não cabem algo precisa ser pensado para não estourá-lo. O problema é que os colunistas e editorialistas só pensam em cortar verbas sociais, da educação , saúde e previdência. Nem ocorre pensar, como mostra a economista Maria L Fatorelli, na questão da dÃvida pública, que consome 50% do orçamento. E quando se fala em acabar com a desoneração, esses mesmos gritam alto contra o governo.
O governo não tem de ter superávit ele tem de zero ou quanto menos possÃvel negativo, tem de se usar todos os recursos para deslanchar a economia o desenvolvimento industrial e outros setores.
essa discussão não pode deixar de lado o fato de que existe a DRU - desvinculação das receitas da união, a câmara e o senado usam isso para desviar receitas da previdência em seiscentos bilhões, isso qdo fiquei sabendo agora nem sei quanto, para engordar as suas emendas e transferir para não sei onde. Então se não fosse isso não estarÃamos discutindo o problema fiscal e nem colocando o aposentado como problema
Todos que precisam do SUS, da educação pública e são aposentados pobres estão de acordo com os gastos obrigatórios em saúde e educação e com a valorização do salário mÃnimo e das aposentadorias. Essas pessoas são maioria. Sugiro que o colunista saia do seu conforto, passe uma ano vivendo em favela e dependo do SUS, ganhando um salário mÃnimo. Depois conversamos.
Gilmar, claro que não. Essas pessoas não sabem quanto dura eh a vida de uma grande parte da população. No fundo, para gente como o colunista pessoas pobres são descartáveis.
vc acha que ele vai?, claro que não pq é da elite e talvez do mercado que acham que investimento que trás mais arrecadação ou diminui despesas não geram receitas.
Não sei se eu não havia notado antes, ou se o colunista evoluiu para a insondável leveza oo ser de insondável oráculo tibetano.. Começa um texto importante, apresenta argumentos plausÃveis e, súbito, como um mágico ilusionista, desaparece no ar, e termina sem conclusão alguma.
apenas para criticar o governo
A conclusão é que os gastos com saúde e educação precisam deixar de ser obrigatórios e que os benefÃcios previdenciários não podem acompanhar os aumentos do salário mÃnimo.
Bacharéis, e economista são bacharéis, podem se tornar profundamente conservadores, afogados em dogmas que arautos da Ciência, deveriam combater, tomados pela embriagante aventura de revelar.um novo Mundo. Ou, para o bem e para o mal, o keneysianismo, e a recuperação dos EUA e dó mundo pós a Grande Depressão gerada pela especulação voraz no ventre do Anarco Capitalismo, jamais teria ocorrido no New Deal.
Sim, economistas são dogmaticos. Sim, o PT é Dogmático. Mas no fundo a questão vai além dos rótulos vazios de Esquerda X Direita, mas de Humanismo X Mercantilismo, o grande choque entre as visões de mundo dos séculos XVI e XVII, que deságua nas muambas chinesas da Galeria Page, que drenam os empregos do Ocidente, fazem da China o maior Fura Greves da História, fazem do salário mÃnimo salário máximo e municiam o voto no Fascismo Nacional e Ocidental..
Sim, se economistas e o PT são dogmaticos, o nordestino chutado pelo Agreste em cima de um caminhão de pau-de-arara, se tornou torneiro, perdeu um dedo, venceu 5 eleições presidenciais lÃcitas, acreditou contra todos os sábios no futuro do Pré Sal, já anteviu antes de todo mundo que a recuperação do Rio Grande vai alavancar o PIB, o retirante não é dogmático; é intuitivo
Discordo completamente quanto do colunista quanto desses ocultos economistas ,ajudar os menos favorecidos é um problema ? É o pagamento do esquecimento dos menos favorecidos !
Fechar as contas públicas vai beneficiar quem ?
E o que fazer quando a conta não fecha?
Alguma coisa o pt tem que ter de diferente do neoliberalismo, ou de escolhe mais eleger a centro esquerda. Aliás a tragédia do neoliberalismo é o próprio caos do capitalismo que caminha para o abismo. Ainda mais depois que China virou de cabeça para baixo o ocidente ...
Chicon. O capitalismo não tem ideologia: dentro desse sistema, que se refere a relações econômicas, existem variantes. A China, ao abrir sua economia para o mercado global, o fez mantendo o controle do Estado centralizado e controlado pe Partido comunista. Suas decisões e planejamento são de longo prazo, com ajustes circunstâncias; daà o seu sucesso perante o liberalismo desordenado.
Você crê que a China não seja capitalista ?!
Um colonista escreve sobre bolsonarismo moderado e outro condena o PT. No jornal que tem compromisso. Ideológico, não jornalÃstico. Folha sendo Folha. Há décadas.
E os fatos ?
Pra competar o teu racicÃnio faltou faltou o detalhe dos milhões que a alta cúpula do judiciário e das forças armadas, juÃzes, promotores e desembargadores passam a mão. O que sobra para os escravos trabalhadores é o que vai pesar no arcabouço fiscal.
Faltou mencionar o espólio e espoliação dos juros da dividas. Juros de paÃs em guerra...
Trabalhar com a economia em favor de todas as necessidades básicas da população é tabu. Mas, conduzir a economia para o lucro dos banqueiros, multinacionais exploradoras da mão de obra barata, o agronegócio da monocultura destrutiva , para a turma igual ao dono das Folha ,é uma maravilha ...
Loucos para verem os pensionistas e aposentados na miséria absoluta, à mÃngua.
Madame Simone Tebet teve uma ideia genial: colocar aposentados e pensionistas do Brasil ao lado dos chilenos. Lá, o ganho de um aposentado, após a liberalização da economia de Pinochet, reduzui-se a pouco mais de 50% do que deveria ser. Os gestores dos fundos de pensão, vão bem, obrigado, voando em jatinhos particulares. Não sei se ela pensa também que o suicidio, como ocorre no paÃs vizinho, seria uma boa solução. Limitar os gastos dos parlamentares, nem pensar.
depois dos 15 minutos fingindo porcamente que se importa com o meio ambiente ou a vida humana, hora de voltar ao mimimi fiscal. a Folha continua exigindo moderação prévia de comentários que citam certos paÃses no oriente médio? me parece que quem tem tabu são vocês...
Vale citar o ótimo artigo do professor Dowbor, escrito no Le Monde Diplomatique, A farsa do déficit. Ele explica como somos anualmente roubados em mais de dois trilhões pelos maiores juros do mundo, no tesouro, PF e PJ. Dá pra pagar os piores capangas para defender o roubo.
Olá Fabrizio. Avisa lá para pararem de emitir tÃtulos públicos.
Tabú sâo os jagunços do bilionário banqueiro, parasita de juros e dono da Folha, criticarem os investimentos na melhora das condições do povo e não atacarem os maiores juros reais do mundo, que consomem muito mais. Não tem um pingo de vergonha com suas lógicas toscas.
Entre tantos ajustes necessários, porque querem q a corda arrebente sp do lado mais fraco? Antes de prejudicar os aposentados do INPS porque não enquadrar os militares e o judiciário? Isso, sim, é tabu para"azelites" . E por que a Folha e outros jornais não pagam os impostos devidos? Mamata de desoneração, né? Como será q obtém esses privilegios no legislativo? Mistério...
Pois é Dagmar só no nosso ajuda aà o como diria o grande filósofo
Mi$tério...
Schwartsman.....
Não concordo com HS. Do ponto de vista da construção de um Estado de bem estar social é relevante manter recursos para Saúde e Educação e mais ainda manter o poder de compra de quem depende do INSS, por uma questão de dignidade humana. É uma escolha questionável entender estes pilares como tabus petistas. Se formos falar da gestão dos recursos o debate vai evoluir para a fiscalização pelo cidadão. Este debate é relevante.
EquilÃbrio fiscal, o Santo Graal dos neoliberais.
Talvez você tenha se confundido, Dalton. É impossÃvel comparar a situação de um indivÃduo com a de um estado. Mas vou tentar. Se gastei muito para montar um negócio, e ele começa a andar, vou colher meus frutos. Isso já foi feito no governo anterior do presidente Lula.
Experimente gastar além das suas rendas, durante uns dois anos, sem falhar um único mês. Depois comente sobre equilÃbrio fiscal.
Mai um ataque dos defensores das cabeças de planilha. A austeridade fiscal serve sempre para punir os assalariados, aposentados, e a previdência. Fico estarrecido como uma defesa da saude, da educação e da dignidade dos aposentados é sempre motivo de histeria dos terraplanistas economicos. As suas receitas de austeridade fiscal, e balanço financeiro nunca deram certo em lugar nenhum. Se fossem coerentes pediriam corte das verbas para as guerras e austeridade fiscal nos Estados Unidos e Europa
quanto menos eles pagarem para o governo transferir para a economia esses benefÃcios que vc fala os rentistas agradecem e quem esses empregam? economistas
As aposentadorias deveriam ter um indexador para reajuste, mas não precisa acompanhar o salário mÃnimo. As aposentadorias do judiciário e militares não deveriam acompanhar os salários dos funcionários ativos do serviço público.
A descontração e segurança com que o colunista discorre sobre economia, desconfia-se de sua autoria, pois economista não é.
Tem toda a razão, Hélio. Isso é tralha, mesmo. Só sobrevive vitaminada pela ignorância. Essa "herança sindical" do PT impede o partido de fazer polÃticas de distribuição de renda mais ousadas, por exemplo. Acho legal você ter focado nesse ponto, sem estender a denúncia à concepção do papel do Estado na economia, que a China nos obriga a encarar como questão aberta. Vincular aposentadoria ao salário mÃnimo é bur rice, e não merece outro nome. Desenvolvimentismo é outra história.
Vai ser difÃcil conseguir equilÃbrio fiscal se parte da m id ia e polÃticos não derem trégua à sabotagem diária ao programa técnico e responsável do governo.
Como é que a mÃdia sabota ? informando ?
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
As propósito, as pessoas podem até discordar do PT, mas a posição do PT acerca da polÃtica fiscal sempre foi muito coerente. O Partido sempre foi contra a austeridade fiscal, foi contra a LRF, e continua atacando o que chamam de "austericÃdio de Haddad". Mas pessoas podem criticar o PT por tudo, menos de ser incoerentes. E, com todo respeito, apenas ingênuos se surpreendem com essa postura do partido. Nada de novo.
Nunca haverá equilÃbrio fiscal com esse partido, é uma perda de tempo discutir isso com quem não entende nada do assunto. Consequências existem, daqui a pouco as agências de rating acordam.
Chega a ser engraçado: os aumentos reais do salário mÃnimo é um problema para os cofres públicos. A desoneração da folha de pagamento, inclusive para essa FSp, não.
Assim como qdo opinou sobre a reforma da Previdência e sobre os gastos pùblicos em educação, o colunista não tem a menor idéia do q estã falando, reproduz o q lhe dizem economistas neoliberais. Partilhad ad crenças da seita da Mão InvisÃvel.
A reforma do Paulo Guedes foi insuficiente e estamos precisando de outra. Deficit da Previdência cada vez pior.
Não acredito no que acabei de ler. Tá danado !
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