Que fazer se somos poucos no Brasil q se importam com livros, sebos, editoras, professores, escritores. Esta crônica d Ruy não é apreciada nem p leitores d Folha, pois poucos se importam com livros afogados. Lembro-me d uma crônica q vaticinava brasileiros condenados ignorar valor d livros e escritores, grande maioria não gosta dler livros e tem raiva d leitores e escritores. Perguntem aos políticos extremistas, populistas, o q leram e o q estã lendo?

Ruy, pensei de início sobre os livros irrecuperáveis. Sou leitora voraz. Meus livros, meus tesouros. Sou filha e neta de editores, Ênio Silveira e Octalles Marcondes Ferreira, respectivamente.

Espero que editoras e gráficas ressurjam e emerjam novos Quintana s, Veríssimos e Lopes e das gravadoras Lupicínios e Felisbertos…

Credo, Ruy, que negócio horroroso... Pois eu torço pra que porto alegre e o RS inteiro nunca se esqueçam de nada, mantenham uma memória muito firme e forte dessa desgraceira - e se torne o estado mais furiosamente ambientalista da União. Seria um final decente pra tudo isso.

Melo e Leite tinham outras prioridades, atender a ganância reacionária dos conservadores do agro, da pecuária, da indústria imobiliária e do agrotóxico. Tanto que tomaram medidas para suspensão de normas ambientais, desdenharam das prevenções, das proteções e dos alertas do ambientalistas.

Muitas palavras foram submersas, mas acredito que surgirão novos livros, novas ideias emergindo, que nos ensinarão a prestar mais atenção no mundo, para que ele nos ensine como pensá-lo melhor. A natureza é mais rica que nossos pre-conceitos metafísicos. Tem mais imaginação que nós. Precisamos prestar mais atenção no mundo e aprender a conviver com a natureza. É impossível negar a influência humana na mudança climática.

Você leitor veroz suave os livros urgente .

Taí uma coisa que lastimo: os sebos gaúchos do centro de POA afogados.

É sério esse bilete?

Só quem lê entende. Lamentável.

Se antes as letras já estavam com pouco oxigênio, desta feita foram afogadas.