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Foi na ferida. Parabéns, Dr Drauzio.
Excelente coluna, as comparações são inevitáveis, e termos mais faculdades de medicina que a China, que os Estados Unidos, é mesmo escandaloso. Um comércio milionário com a saúde e os bolsos dos cidadãos . E não param de crescer.
Por essas e outras: Viva o SUS!
Dr. Drauzio concordo em parte, porque há muito no Brasil, a maior parte dos médicos são mercadores de saúde, numa simbiose com os planos de saúde e indústria farmacêutica, custam muito caro, sem a quem reclamar, onde os erros a terra os encobrem.
Excelente texto!
No Brasil o número de faculdades de direito é superior ao de todos os demais paÃses do mundo, somadas. Chocante, não? Este será o destino das faculdades de medicina. O interesse é das empresas educacionais, que ampliam o seu comércio, vulgarizando a formação e o conhecimento. Não há novas vagas no ensino público. Não percamos nosso tempo, não temos como cobrir o lance, e nossos polÃticos adoram cacifes altos.
O exercer da medicina tem se transformado com atividades lucrativas e de status. Os medicos medÃocres estão se espalhando rapidamente com ajuda de escolas igualmente medÃocres, e os pacientes não tem como discernir quem e competente ou nao. Obrigado ao autor do texto por divulgar essa triste realidadeÂ…
Excelente texto, como sempre. Mas para poucos compreenderem, lamentavelmente. Os brasileiros já sofrem as consequências desse comércio ultrajante. No SUS, nos convênios e até nos consultórios particulares.
Texto importante e bastante revelador. Médicos formam uma casta de corporativismo ferrenho e essas abundantes escolas e toda essa oferta está aà mais para atender o desejo de perpetuar com os filhotes os 'dotes' da famÃlia do que formar os melhores que se consegue para exercÃcio tão nobre e importante. Excelente argumentação, como sempre, do Dr. Varella.
Tomara que tenha uma faculdade de medicina em cada esquina. Querem qualidade? Instituam uma prova como a da OAB. A máfia de branco só está preocupada com seu status quo. E a aversão a médicos exógenos foi o que motivou a adesão maciça dessa classe ao bolsonarismo, ainda que custasse renegar a ciência. Que venham muitos mais médicos!
Ótimo, replicaremos a divisão entre bacharéis e advogados para a divisão entre curandeiros e médicos. Enquanto falamos mal da máfia de branco, que até merece crÃticas, a máfia educacional lucra gordo e engana os aluninhos. Nosso Brasil é fantástico, capital prospera e manda.
Drauzio posa de bom moço, mas não a ponto de furar o corporativismo, né Dr ?
Se o que Varella denuncia é fruto do seu corporativismo, e não o contrário, fiquemos todos então do lado do corporativismo médico.
Que pena ver um médico tão bom desandar quando mexem no seu bolso e no seu orgulho (e dos parceiros). Tem como aumentar o numero de médicos sim e de qualidade, olha a Cuba, faz médicos até de exportação e em universidades públicas. Mais médicos, consultas mais baratas, sus com mais funcionários é lógico menos dinheiro para o escritor da matéria
E as faculdades Tabajara por acaso são públicas? Cuidado com alguns argumentos, médicos em geral e na sua maioria não são capitalistas graúdos, são empregados ou liberais de classe média, ao contrário dos milionários donos das faculdades, que azeitam o MEC e o nosso meio polÃtico, sem compromisso algum com a saúde pública. Esqueça, se acha que querem formar médicos da famÃlia ou pesquisadores públicos.
Esquenta não, doutor. Medicina não é ciência exata e no longo prazo todos estaremos mortos. E de mais a mais, o doutor Google tá aà pra ajudar a gente.
Talvez seja melhor do que dar dinheiro pra inescrupolosos que detestam pessoas, mas amam o dinheiro. A máfia de branco está sempre atenta pra não perder seus privilégios.
Sétimo: quem faz medicina nas Uniesquinas são da classe média alta. Esses, apesar de frequentarem escolas particulares, possuem uma educação familiar tenebrosa desde o berço. Mal veem os pais e costumam ficar jogados nas escolas 365 dias por ano (até nas férias). Geralmente, o começo ruim resulta em um término ruim ou pior.
usar um povo indÃgena como sinônimo de algo mal feito é racismo
A palavra foi incorporada no vocabulário para designar empresas que prestam maus serviços, por conta de um bem sucedido programa humorÃstico, da geração do articulista. E creio não ter havido, também dos humoristas, intenção de relacionar com o povo indÃgena. Lembro que Tabajara se tornou um sobrenome comum no Brasil, sem conexões claras com o povo indÃgena, nem com a tradução da palavra para o português, que salvo engano significa inimigo.
Francisco, eu presumo que você nunca tenha ouvido falar nas "Organizações Tabajara", criadas pelo "Casseta e Planeta". Ignorância seria a única explicação para tamanha falta de senso de humor. Em tempo: os Cassetas também inventaram as "Organizações Capivara", suponho que você considere como algum tipo de preconceito contra grandes roedores ou contra os mamÃferos em geral...
Tabajara é o nome de uma etnia indÃgena histórica da Região Nordeste do Brasil, a qual ainda possui uma comunidade na Serra da Ibiapaba, no estado do Ceará. Atualmente, usar o termo tabajara como um sinônimo de algo de qualidade ruim é algo que soa pejorativo.
Correção; o problema nao é a quantidade, ao invés de qualidade.
Continuando- o Temer quando assumiu, assinou um decreto proibindo a abertura de novos cursos de medicina. Hoje, ainda interessados na remuneração, muitos candidatos optam pelo curso sem ter qualquer vocação, a universidade publica é muito concorrida e as particulares caras, impedindo que muitos com vocação não consigam entrar. Não acho que o problema é a qualidade, um teste ao final do curso resolveria, porém precisamos melhorar o acesso das pessoas à saúde baixando o custo.
Que aconteceu, não posso precisar, porém a abertura de mais cursos de odontologia, permitiu uma grande melhora na saúde bucal dos brasileiros, é claro que houve uma perda salarial para os profissionais, que hoje precisam se especializar mais para manter uma boa remuneração. Mas isso já aconteceu em outras áreas, porém o CRM sempre agiu politicamente para impedir a abertura de novos cursos (segunda maior bancada no congresso).
A grande melhora na dentição de muitos foi a adição de flúor à água que , em São Paulo, foi obra do governador Montoro. Dentistas mal formados podem fazer estragos mas menos letais.
Concordo com tudo, só tenho uma ressalva: em um determinado ponto o doutor comenta que médicos mal formados vão para o interior e periferia. Discordo. Há médicos muito bons e bem formados e idealistas em interior e periferia. Ha muitos profissionais ruins diluÃdos entre os bons em metrópoles, talvez até em maior número que no interior. Falo isso como uma médica bem formada ( em uma das estaduais paulistas) , com residência médica e especialização e que optei pelo interior para trabalhar.
Isso também acontece com dentistas. São tantos os formados que o salário de quem começa não passa 150 reais por dia. Uma faxineira ou um ajudante de pedreiro (nada contra) ganham mais que isso, sem uma fração da formação ou responsabilidade.
É muita soberba apontar o dedo e enfileirar os óbvios defeitos e falhas do sistema. Não apresentou nenhuma ideia de como resolver. Pontuou o que todos já sabem que é a má distribuição, mas não faz menção nenhuma de que forma o problema possa ser mitigado.
PatrÃcia, gracias pelo feedback. Embora ficou devendo explicação sobre estratégias na distribuição dos profissionais pelo paÃs. Médico não quer saber do Brasil profundo!
Ele apontou, sim, algumas ideias: - espécie de prova/teste ao final da faculdade, tal qual ocorre com os advogados (OAB) - suspensão do vestibular nas faculdades que tiverem nota baixa - estÃmulo para que bons médicos migrem para interior/outras regiões De toda forma, acredito que o objetivo do texto é levantar o debate e não exaurir as soluções, que certamente são complexas e necessidam de um olhar multidisciplinar, além do poder público, claro.
Os planos de saúde e as privatizações já transformaram os médicos em meros entregadores de pizzas. é natural que cursos técnicos de medicina pipoquem pelo paÃs.
O tÃtulo do texto foi muito infeliz. Usou um jargão criado por um programa de TV que ultraja povos originários da etnia Tabajara. Precisamos todos aprender.
Eduardo; Que chatice essa patrulha do politicamente correto… Faça isso também o Lula fizer as observações impertinentes dele
Cara, como vocês são chatos. Falou o santo que nunca fez uma piada infeliz, que nunca ofendeu nenhuma minoria, um ser superior. Babaquice. O texto do Dr Drauzio é muito interessante, traz um panorama triste da medicina. Foque no conteúdo e pare com essa babaquice patrulheira.
Medicina exige muita dedicação e esforço. Não precisamos de quantidade, mas qualidade. As faculdades públicas deviam ser referência na formação. Hoje elas estão politizadas. A formação é ruim, não atende ao mÃnimo. A população é que sofre!!!!
Como usuária dos serviços de saúde dos planos, noto esse despreparo médico ao se apoiarem nos exames, sem muita noção dos sintomas das doenças. Aliás, noto que esses médicos, ou a prática médica em geral, seguem a cartilha da indústria farmacêutica em vez do conhecimento das doenças. Estamos mal atendidos. Como foi mencionado, os interesses da classe são poderosos. Cabe ao ministério da Educação investigar isso.
Uma avaliação rigorosa, nos moldes do Exame de Ordem da OAB, é fundamental para os egressos dos cursos de medicina. E para outras carreiras também, como engenharia.
Isto já está sendo levantado várias vezes. Tenho certeza de que melhoraria o nÃvel dos médicos em exercÃcio. Quem ou o que poderia instituir um exame deste tipo?
Ué? vc não apoiou o Mais Médicos da Dilma? agora é contra? a mesmo cancro se dá com as Faculdades de Direito, tudo é em prol da Corrupção não do povo.
O Mais médicos contratou médicos de verdade, ou acha que em Cuba eles brincam de medicina? Se acha, está muito mal informado. Esqueceu de dizer por que o médico está errado. Compreendemos, não faz a mÃnima ideia!
O crescimento populacional e a expansão do acesso aos serviços do acesso aos serviços de saúde aumentaram a demanda por médicos. Novas faculdades de medicina ajudam a suprir essa necessidade. O governo e outras entidades educacionais têm incentivado a abertura de novas faculdades de medicina como parte de polÃticas para melhorar o acesso à educação superior e aos serviços de saúde. A medicina é uma profissão que tradicionalmente oferece boas perspectivas de emprego e salários e atrai estudantes
A qualidade não importa. É isso?
Acho que não precisamos de mais médicos e sim uma melhor distribuição dos mesmos... Quanto a qualidade dos formando é um problema muito maior. Um exame, como o da OAB para advogados, seria interessante... Outra ideia seria os médicos formandos em escolas publicas (pagas por nós), obrigatoriamente terem de prestar um serviço de um certo tempos em regiões com falta desse profissionais.
Isso, precisamos de polÃticas públicas para incentivar uma melhor distribuição no paÃs.
Não tornam NECESSARIAMENTE melhor. Também não tornam pior. Mas, sem dúvidas, permite ampliar o atendimento. E isso é muito bom!
Cumpre à guilda de medicina selecionar aqueles que podem ser chamados médicos. Uma avaliação das faculdades, com um selo de autorização para aquelas com uma qualidade mÃnima por exemplo. As demais poderiam existir, mas seus formados não poderiam ostentar o diploma de médico e sim algum outro nome, como curandeiro. Não seriam inúteis, pois muitas vezes é melhor alguma ajuda do que nenhuma.
Médicos precisam pertencer a um único serviço e serem remunerados adequadamente especialmente quando atendem comunidades carentes. Não é raro que gangues invadam unidades de saúde e a equipe enfrente insegurança. Além disso, a formação deve ser mais rigorosa e faculdades devem ter professores com doutorado ou no mÃnimo mestrado, hospital para prática, ter liderança em pesquisas clÃnicas etc e e possibilitar iniciação cientÃfica do aluno. Formar médicos demanda uma estrutura complexa.
Há um 'status' despreoporcional atribuÃdo a essa profissão. A mudança parece demandar mais do que avaliações ou redução no número de faculdades. Imagino que passa tb por proporcionar a formação a quem tem a vocação mais do que a quem apenas paga e depois tem verdadeiro "nojo" do atendimento, sequer quer estar perto de doenças e doentes.
Sétimo, caro Drauzio, não se pensaria que uma maioria dos conselheiros do CFM da linha Maoista-Albanesa, estaria conspirando com a massificação de Formandos e Faculdades, de implantar finalmente no Brasil, a polÃtica de Mao Tsé Tung dos " Médicos de Pés Descalços "?..
Sim, afinal médico não é para as massas, não é?
O problema não é o cfm , mas a polÃtica de esquerda que há anos vem massificando o médico
Tentei enviar um comentário mas a Folha impediu porque mencionei médicos cubanos.
Ótima análise. Um exame do tipo da OAB deveria ser aplicado para todas as profissões, mas principalmente para médicos.
Excesso de médicos, falta de enfermeiros. No paÃs do "você sabe com quem está falando" todos querem ser caciques. Dinheiro compra tudo.
A principal finalidade do excesso de vagas facu medicina pagas é tornar mais milionários os empresários do ramo, não estão nem aà para melhor da sociedade , somente em ficarem mais ricos . Devem pagar lobby para congressistas e partidos para manterem essa toada . Nessa contenda e em todas ( preservação ambiental , reforma agrária..) estamos brigando é com donos da grana , e eles não estão nem aÃ, desde que fiquem bilionários.
E profissionais de péssima qualidade. Basta precisar de um pronto socorro particular mesmo que a gente a qualidade do cidadão médico que nos atende. Não sabem identificar uma fratura. E nos manda pra casa tomar novalgina.
Não está nas metas das faculdades pagas de medicina a wualidade do curso e formar bons profissionais , é somente tornar mais ricos seus donos . Os pais nem sabem , mas o pior é que a primeira vÃtima é o jovem que entra nessa arapuca . Curso medicina é pra quem tem hábito diario de estudar .
Trata-se do pagou, passou, para os que podem arcar com os custos e precariedades das faculdades. Em alguns exames de residência existem os apadrinhamentos.
Na cidade do Rio de Janeiro , médicos não concursados são contratados para atender em Postos de Saúde e Hospitais administrados por ONGs , tb denominadas “ empresas sem fins lucrativos “ . A ONG VIVA RIO , por exemplo , tem com a atual Prefeitura contratos de 6,6 bilhões de reais . Quem fiscaliza ?
Quando o médico era concursado para o SUS, era possÃvel avaliar. Agora os contratados pelas OSs, não param no posto e a cada consulta somos obrigados a contar a história toda. Acabou a empatia.
O foco está totalmente enviesado. Num paÃs carente o problema é de gestão ou do número de médico, número deficiente ainda, é evidente?
Não há número insuficiente de médicos. Já na distribuição.
Papinho corporativista, no passado havia menos faculdades de medicina e havia a mesma má formação. Não tenho dúvidas de que quanto mais médicos melhor para a população. O fato é que a escassez de médico joga os salários dos médicos às alturas e muitas prefeituras não podem pagar.
Dr Drauzio, ao senhor faltou coragem para dizer em qual governo foi estimulada a abertura desenfreada de faculdades de medicina! No demais o senhor está coberto de razão!
Matilvani , as facu medicina pagas rendem 27 Bilhões anual aos seus donos . É preciso com quem estamos lidando , não é ministério educação, cfm , etc...é com donos da grana, que pagam congressistas para defender seus interesses .
A maior parte da classe médica está se lixando pra qualidade dos cursos. A preocupação deles reside em reserva de mercado. Estivessem preocupados com qualidade aceitariam uma prova estilo OAB. Aceitam isso? De jeito nenhum. Ou seja, é pura hipocrisia de alguns médicos que compõem a máfia de branco.
O CFM há mais 10 anos tenta fazer avaliação tipo OAB , sabe por que não consegue ? Porque vai reduzir gradualmente procura por um curso longo e caro , então tem deixar como está.
O Ministério da Saúde não tem gestão sobre cursos de graduação ou pós-graduação, isto cabe ao Ministério de Educação.
Ótimo artigo, mas quais as soluções para o último e fundamental parágrafo? Existem, mas será do gosto das associações médicas?
Aqui no Pará é uma farra a abertura de faculdades de medicina, principalmente no interior do estado. Bragança, Abaetetuba, Castanhal, Marabá e por aà vai. Uma vergonha. E o Ministério da Saúde continua autorizando.
O MS não tem nenhuma gerência sobre a abertura dos cursos de medicina ou qq outro da área da saúde, ou de qq outra area, isto cabe ao Ministério da Educação. Convém identificar quem são os donos dos cursos de medicina que sao criados pelo paÃs a fora, poderiam ser, em sua maioria, profissionais da 'área da saúde? Médicos, por exemplo?
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