André Roncaglia > Um 'fantasminha' provocando temor de descontrole fiscal e monetário Voltar

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  1. Gustavo Oliveira

    Ótima análise de André Roncaglia, que explicita com clareza a "dissonância cognitiva" (ou seria apenas desonestidade, mesmo?) do tal "mercado".

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  2. José Cardoso

    Por enquanto a arrecadação está aumentando. Mas já vimos esse filme. Não é viável que as despesas (incluindo juros) cresçam mais que o PIB no longo prazo. Pois a tendência da receita é crescer apenas na proporção do PIB e olhe lá.

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  3. Anete Araujo Guedes

    André Roncaglia, e mais um de seus textos excelentes. Elegante, claro, contundente, crítico e com pitadas de ironia.

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  4. Dionisio DeBarros

    Divida interna Brasileira eh praticamente do tamanho do PIB. Economia cresce a 3 % ao ano. Divida cresce a 1O.5% ao ano. Nao precisa ser wizard financeiro para notar que a divida so nao cresce, se o governo desviar metade do orcamento para pagar a divida. Conclusao eh que Selic tem que cair ja e cair muito para o Brasil voltar a ser solvente e crescer. Caso contrario, se arrastara no 3o mundo pela eternidade.

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    1. José Cardoso

      Concordo. Mas desde que a redução drástica dos juros não aumente a inflação. A Turquia tentou e se deu mal. O México segue uma política parecida com a nossa, só que com uma dívida e um deficit menor. Se fosse fácil já teria sido feito faz tempo...

    2. Rodrigo Castro

      Faltou colocar nessa equação as despesas do governo, especialmente esse atual que sempre superam a arrecadação, antes mesmo do pagamento dos juros da dívida. Enquanto o governo não couber dentro do orçamento, é impossível abrir uma discussão realista sobre a redução sustentável da Selic.

  5. andre lunardelli

    No artigo anterior Roncaglia atacou Campos Neto com picuinhas e um título depreciativo, desprezando o que é relevante: que o presidente do BC tem feito um bom trabalho trazendo a inflação para a meta com baixo custo em termos de produto e emprego. No artigo de hoje ele capricha no lero-lero para negar que o atual governo é o grande culpado pela falta de credibilidade fiscal. O jornal só publica artigos de alguém assim para dar uma voz ao petismo nas colunas de opinião em economia...

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    1. andre lunardelli

      Devemos agradecer Marcelo Magalhães por nos dar uma amostra de que militância (seja de esquerda ou de direita) é mesmo 100% narrativa.

    2. Marcelo Magalhães

      Falta de credibilidade fiscal é uma abstração utilizada pelos neoliberais para enganar a população. Aferição de credibilidade é subjetiva e manipulada pelos economistas para pressionar o governo e favorecer os seus financiadores. Não há nenhum tipo de insegurança fiscal, ou incertezas de qualquer natureza, ou melhor o único risco é a direita se aborrecer novamente pelo fato do governo Lula querer distribuir melhor a renda e resolver dar outro golpe, como deram na presidente Dilma.

  6. Florentino Fernandes Junior

    Benjamin vc e o fim da picada. Como diria kate bush, dont give up

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  7. Gilberto Rosa

    Ótima coluna. Nunca custa lembrar o que disse o professor Dowbor, mais de 2 trilhões são roubados pelos bancos em juros todos os anos, seja selic, seja PF, seja PJ, em seu artigo a Farsa do déficit no Le Monde Diplomatique. Não existe no mundo roubo maior que este, institucionalizado, é disparado nosso maior problema, uns poucos parasitas e jagunços impedem o nosso crescimento.

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    1. Gilberto Rosa

      Castro, com seu profundo conhecimento, acha que o Brasil, dentre os quase duzentos países do mundo, deva ter o maior juros real. Castro investe, ganhando dinheiro com estes juros, não é muito, mas o suficiente para se permitir pensar como bilionário. Adepto da lei de Gerson, quero é levar vantagem.

    2. Rodrigo Castro

      O Gilberto acha que um governo populista e perdulário poderia realmente rolar a dívida a custo zero, assim como ele acha que podíamos ter perdido 500 mil vidas a menos na pandemia se somente tivéssemos o político de estimação dele no poder. Como é que conversa com gente assim, que vive em outra dimensão?!

  8. Dorgival Pedroso

    Os ricos não querem pagar impostos. A burguesia dos Juízes não aprovam um aumento de inflação no salário dos professores (+ 4,0%), mas assinam salários 40 vezes maior do que o teto do estado pra eles.

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  9. Vital Romaneli Penha

    Já teremos vários retornos após o enterro da Lava Jato, não custa nada ressuscitar o Alexandre Tombini para presidente do Banco Central, é só os negacionistas econômicos do governo escolher qual a taxa da Selic e o Alexandre atende.

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    1. José Antônio

      A dívida bruta quando o PT chegou ao poder, em 2002, e o país devia 40 bilhões de dólares ao FMI, era de 80% do PIB e quando Dilma saiu, em 2015, estava em 65% (Não toquem nas reservas internacionais. No blog de Mauro Santayana). Ao deixar o governo, o Inominável deixou a relação ´Dívida/PIB` abaixo ou acima dos 65%?

    2. Marcelo Magalhães

      Prezado Rodrigue, o presidente Lula pode ter todos os defeitos do mundo, nada vai aproximá-lo do seu Bolsonare.

    3. José Fernando Marques

      Vital, você não respondeu aos argumentos do artigo, de resto irrespondíveis. Será que o leu com atenção?

    4. Rodrigo Castro

      Exatamente! Lule é o mais honesto do mundo, Dilma a mais articulada, mensalão e petrolão foram invenções da extrema direita e a nova matriz econômica de 2025 colocará a economia num patamar nunca antes visto "nete país"! Confia!

    5. benjamim picado

      quando vital cita deputado federal do MS, já me dá vontade de coroá-lo como novo hidelbrando, o eterno eremildo.

  10. vitor da Silva

    Então , este artigo mostra claramente como o BC está a favor dos rentistas e contra o governo Lula.

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    1. Gilberto Rosa

      Banqueiro Campos Neto Paraíso, colocado lá por Bolsoguedes, depois do golpe neoliberal, que possibilitou a criação do BC independente dos interesses do povo, para nos dar o maior juros do mundo, entre quase 200 países, o maior, com todo apoio do bilionário banqueiro dono da Folha.

  11. benjamim picado

    "A fala repercutiu mal no mercado, mas isso diz mais sobre a Faria Lima do que sobre a conveniência da fala do ministro". meu ponto, precisamente. todos os que reclamaram do minitro apenas estavam enterrando a boina nas próprias cabeças. aí incluídos seus megafones na CBN, sarna que bebe underberg e mera vagalhães.

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  12. Rodrigo Castro

    André, fique tranquilo, em pouco mais de 6 meses o PR colocará na presidência do Bacen alguém 100% alinhado aos seus objetivos (de reeleição, obviamente), bem na linha Dilma/Tombini. Interessante que sabemos exatamente o que aconteceu 10 anos atrás quando a turma da Nova Matriz Econômica baixou a Selic na marra: a inflação dobrou de um ano pro outro. Todos (que estudaram um tiquinho) sabem que inflação é o que de pior pode acontecer com os mais vulneráveis, mas dane-se isso diante da eleição...

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    1. Rodrigo Castro

      Ô Gilberto, vc sabe o que acontece quando se usa Reais, remunerados pela Selic, pra comprar Dólares que rendem 5x menos? Juros, muitos juros a mais, esses mesmos que vc tanto reclama! $400bi, são R$2 Tri, com uma diferença de juros, por baixo, de 8% ao ano, é uma despesa a mais de R$160 Bi, TODO ANO. E você, como bom papagaio, alardeando isso aqui como se fosse uma maravilha! Não cansa de passar vergonha não?!

    2. Gilberto Rosa

      Mais arara. Corrige ai Castro, maior recessão das ultra Galácias, com reservas de 400bi. Por sorte você nos salvou, foi pra rua com a camiseta do Robinho pelo Cunha, depois votou nos 51 apartamentos no dinheiro e joias. Aff, esse tá pior que discípulo de Malafaia.

    3. Marcelo Magalhães

      O ambiente econômico do período do golpe na presidente Dilma foi totalmente artificial, preparado para o impeachment. Depois vieram as duas gestões neoliberais que levaram a 125 milhões de brasileiros à insegurança alimentar e 33 à fome. O país parou, desindustrializou-se, suas instituições foram paralisadas. A única coisa que funcionou foi a transferência da renda do pobre para os ricos.

    4. Rodrigo Castro

      Ah Gilberto, o que seria de um comentário meu sem uma resposta sua passando pano pro governo que fez o mensalão, o petrolão, desperdiçou completamente nosso melhor momento como país e ainda, através da sua total incompetência nos jogou na maior recessão em 100 anos, da qual até hoje não saímos? E pra você o problema foi Temer/Bozo e seus míseros 6 anos no poder? Deve fazer algum sentido nessa sua cabecinha oca.

    5. Gilberto Rosa

      Castro sempre com sua limitação ao que leu nas manchetes da bilionária imprensa, parece arara da época do golpe. Na análise dele não houve um ataque ao governo eleito, que levou ao Temer e ao Bolsoguedes e que possibilitou roubos estratosféricos, pra ele foi uma simples falha do PT, não um ataque orquestrado que possibilitou reformas, privatizações por joias, juros gigantes, genocídio e tudo mais. Castro só repete como arara, sem juntar os pontos para perceber quem ganhou, bilionários golpistas

    6. José Fernando Marques

      Mas o articulista mostra que não há nenhum motivo para pânico, o que há é o incômodo com um governo que não quer governar só para os ricos. Pressão para os juros baixarem não pode. Mas pode pressão para os juros subirem. O fato é que a gestão dos juros é pouco técnica e muito política.

  13. Florentino Fernandes Junior

    Parece q estou lendo a carta capital

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    1. Gilberto Rosa

      Parece que estou vendo pobre que torce por bilionários, contra si.

    2. José Fernando Marques

      Você precisa ler O capital.

    3. benjamim picado

      florentino parece que assina carta capital. e ainda gosta, embora não confesse.

  14. Marcelo Magalhães

    Uma taxa arbitrada baseada em opiniões. Isso é o que os economistas tem a oferecer como evidência. É o mesmo patamar da indicação da cloroquina para tratamento da COVID. Ou seja, vivemos em um negacionismo econômico, em que as forças do mercado dominam a distribuição de renda. Basta ver que em momentos de crise dispara uma transferência absurda de dinheiro dos pobres para os ricos. O resultado disso é catastrófico, no Brasil produziu 125 milhões de pessoas em insegurança e 33 milhões com fome.

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    1. Rodrigo Castro

      Imagina debater com um camarada que diz que "O ambiente econômico do período do golpe na presidente Dilma foi totalmente artificial, preparado para o impeachment.", sendo incapaz de reconhecer que a Presidente segurou (aí sim, artificialmente) em 2014 todos os preços administrados pra se reeleger, que continuou com o pé no acelerador dos gastos públicos mesmo com a mudança na economia mundial, que baixou na marra a Selic pra 7% em 2012 contra uma inflação de 6% (resultado: IPCA de 11% em 2015)..

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