André Roncaglia > Um 'fantasminha' provocando temor de descontrole fiscal e monetário Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Ótima análise de André Roncaglia, que explicita com clareza a "dissonância cognitiva" (ou seria apenas desonestidade, mesmo?) do tal "mercado".
Por enquanto a arrecadação está aumentando. Mas já vimos esse filme. Não é viável que as despesas (incluindo juros) cresçam mais que o PIB no longo prazo. Pois a tendência da receita é crescer apenas na proporção do PIB e olhe lá.
André Roncaglia, e mais um de seus textos excelentes. Elegante, claro, contundente, crÃtico e com pitadas de ironia.
Divida interna Brasileira eh praticamente do tamanho do PIB. Economia cresce a 3 % ao ano. Divida cresce a 1O.5% ao ano. Nao precisa ser wizard financeiro para notar que a divida so nao cresce, se o governo desviar metade do orcamento para pagar a divida. Conclusao eh que Selic tem que cair ja e cair muito para o Brasil voltar a ser solvente e crescer. Caso contrario, se arrastara no 3o mundo pela eternidade.
Concordo. Mas desde que a redução drástica dos juros não aumente a inflação. A Turquia tentou e se deu mal. O México segue uma polÃtica parecida com a nossa, só que com uma dÃvida e um deficit menor. Se fosse fácil já teria sido feito faz tempo...
Faltou colocar nessa equação as despesas do governo, especialmente esse atual que sempre superam a arrecadação, antes mesmo do pagamento dos juros da dÃvida. Enquanto o governo não couber dentro do orçamento, é impossÃvel abrir uma discussão realista sobre a redução sustentável da Selic.
No artigo anterior Roncaglia atacou Campos Neto com picuinhas e um tÃtulo depreciativo, desprezando o que é relevante: que o presidente do BC tem feito um bom trabalho trazendo a inflação para a meta com baixo custo em termos de produto e emprego. No artigo de hoje ele capricha no lero-lero para negar que o atual governo é o grande culpado pela falta de credibilidade fiscal. O jornal só publica artigos de alguém assim para dar uma voz ao petismo nas colunas de opinião em economia...
Devemos agradecer Marcelo Magalhães por nos dar uma amostra de que militância (seja de esquerda ou de direita) é mesmo 100% narrativa.
Falta de credibilidade fiscal é uma abstração utilizada pelos neoliberais para enganar a população. Aferição de credibilidade é subjetiva e manipulada pelos economistas para pressionar o governo e favorecer os seus financiadores. Não há nenhum tipo de insegurança fiscal, ou incertezas de qualquer natureza, ou melhor o único risco é a direita se aborrecer novamente pelo fato do governo Lula querer distribuir melhor a renda e resolver dar outro golpe, como deram na presidente Dilma.
Benjamin vc e o fim da picada. Como diria kate bush, dont give up
Ótima coluna. Nunca custa lembrar o que disse o professor Dowbor, mais de 2 trilhões são roubados pelos bancos em juros todos os anos, seja selic, seja PF, seja PJ, em seu artigo a Farsa do déficit no Le Monde Diplomatique. Não existe no mundo roubo maior que este, institucionalizado, é disparado nosso maior problema, uns poucos parasitas e jagunços impedem o nosso crescimento.
Castro, com seu profundo conhecimento, acha que o Brasil, dentre os quase duzentos paÃses do mundo, deva ter o maior juros real. Castro investe, ganhando dinheiro com estes juros, não é muito, mas o suficiente para se permitir pensar como bilionário. Adepto da lei de Gerson, quero é levar vantagem.
O Gilberto acha que um governo populista e perdulário poderia realmente rolar a dÃvida a custo zero, assim como ele acha que podÃamos ter perdido 500 mil vidas a menos na pandemia se somente tivéssemos o polÃtico de estimação dele no poder. Como é que conversa com gente assim, que vive em outra dimensão?!
Os ricos não querem pagar impostos. A burguesia dos JuÃzes não aprovam um aumento de inflação no salário dos professores (+ 4,0%), mas assinam salários 40 vezes maior do que o teto do estado pra eles.
Já teremos vários retornos após o enterro da Lava Jato, não custa nada ressuscitar o Alexandre Tombini para presidente do Banco Central, é só os negacionistas econômicos do governo escolher qual a taxa da Selic e o Alexandre atende.
A dÃvida bruta quando o PT chegou ao poder, em 2002, e o paÃs devia 40 bilhões de dólares ao FMI, era de 80% do PIB e quando Dilma saiu, em 2015, estava em 65% (Não toquem nas reservas internacionais. No blog de Mauro Santayana). Ao deixar o governo, o Inominável deixou a relação ´DÃvida/PIB` abaixo ou acima dos 65%?
Prezado Rodrigue, o presidente Lula pode ter todos os defeitos do mundo, nada vai aproximá-lo do seu Bolsonare.
Vital, você não respondeu aos argumentos do artigo, de resto irrespondÃveis. Será que o leu com atenção?
Exatamente! Lule é o mais honesto do mundo, Dilma a mais articulada, mensalão e petrolão foram invenções da extrema direita e a nova matriz econômica de 2025 colocará a economia num patamar nunca antes visto "nete paÃs"! Confia!
quando vital cita deputado federal do MS, já me dá vontade de coroá-lo como novo hidelbrando, o eterno eremildo.
Então , este artigo mostra claramente como o BC está a favor dos rentistas e contra o governo Lula.
Banqueiro Campos Neto ParaÃso, colocado lá por Bolsoguedes, depois do golpe neoliberal, que possibilitou a criação do BC independente dos interesses do povo, para nos dar o maior juros do mundo, entre quase 200 paÃses, o maior, com todo apoio do bilionário banqueiro dono da Folha.
"A fala repercutiu mal no mercado, mas isso diz mais sobre a Faria Lima do que sobre a conveniência da fala do ministro". meu ponto, precisamente. todos os que reclamaram do minitro apenas estavam enterrando a boina nas próprias cabeças. aà incluÃdos seus megafones na CBN, sarna que bebe underberg e mera vagalhães.
André, fique tranquilo, em pouco mais de 6 meses o PR colocará na presidência do Bacen alguém 100% alinhado aos seus objetivos (de reeleição, obviamente), bem na linha Dilma/Tombini. Interessante que sabemos exatamente o que aconteceu 10 anos atrás quando a turma da Nova Matriz Econômica baixou a Selic na marra: a inflação dobrou de um ano pro outro. Todos (que estudaram um tiquinho) sabem que inflação é o que de pior pode acontecer com os mais vulneráveis, mas dane-se isso diante da eleição...
Ô Gilberto, vc sabe o que acontece quando se usa Reais, remunerados pela Selic, pra comprar Dólares que rendem 5x menos? Juros, muitos juros a mais, esses mesmos que vc tanto reclama! $400bi, são R$2 Tri, com uma diferença de juros, por baixo, de 8% ao ano, é uma despesa a mais de R$160 Bi, TODO ANO. E você, como bom papagaio, alardeando isso aqui como se fosse uma maravilha! Não cansa de passar vergonha não?!
Mais arara. Corrige ai Castro, maior recessão das ultra Galácias, com reservas de 400bi. Por sorte você nos salvou, foi pra rua com a camiseta do Robinho pelo Cunha, depois votou nos 51 apartamentos no dinheiro e joias. Aff, esse tá pior que discÃpulo de Malafaia.
O ambiente econômico do perÃodo do golpe na presidente Dilma foi totalmente artificial, preparado para o impeachment. Depois vieram as duas gestões neoliberais que levaram a 125 milhões de brasileiros à insegurança alimentar e 33 à fome. O paÃs parou, desindustrializou-se, suas instituições foram paralisadas. A única coisa que funcionou foi a transferência da renda do pobre para os ricos.
Ah Gilberto, o que seria de um comentário meu sem uma resposta sua passando pano pro governo que fez o mensalão, o petrolão, desperdiçou completamente nosso melhor momento como paÃs e ainda, através da sua total incompetência nos jogou na maior recessão em 100 anos, da qual até hoje não saÃmos? E pra você o problema foi Temer/Bozo e seus mÃseros 6 anos no poder? Deve fazer algum sentido nessa sua cabecinha oca.
Castro sempre com sua limitação ao que leu nas manchetes da bilionária imprensa, parece arara da época do golpe. Na análise dele não houve um ataque ao governo eleito, que levou ao Temer e ao Bolsoguedes e que possibilitou roubos estratosféricos, pra ele foi uma simples falha do PT, não um ataque orquestrado que possibilitou reformas, privatizações por joias, juros gigantes, genocÃdio e tudo mais. Castro só repete como arara, sem juntar os pontos para perceber quem ganhou, bilionários golpistas
Mas o articulista mostra que não há nenhum motivo para pânico, o que há é o incômodo com um governo que não quer governar só para os ricos. Pressão para os juros baixarem não pode. Mas pode pressão para os juros subirem. O fato é que a gestão dos juros é pouco técnica e muito polÃtica.
Parece q estou lendo a carta capital
Parece que estou vendo pobre que torce por bilionários, contra si.
Você precisa ler O capital.
florentino parece que assina carta capital. e ainda gosta, embora não confesse.
Uma taxa arbitrada baseada em opiniões. Isso é o que os economistas tem a oferecer como evidência. É o mesmo patamar da indicação da cloroquina para tratamento da COVID. Ou seja, vivemos em um negacionismo econômico, em que as forças do mercado dominam a distribuição de renda. Basta ver que em momentos de crise dispara uma transferência absurda de dinheiro dos pobres para os ricos. O resultado disso é catastrófico, no Brasil produziu 125 milhões de pessoas em insegurança e 33 milhões com fome.
Imagina debater com um camarada que diz que "O ambiente econômico do perÃodo do golpe na presidente Dilma foi totalmente artificial, preparado para o impeachment.", sendo incapaz de reconhecer que a Presidente segurou (aà sim, artificialmente) em 2014 todos os preços administrados pra se reeleger, que continuou com o pé no acelerador dos gastos públicos mesmo com a mudança na economia mundial, que baixou na marra a Selic pra 7% em 2012 contra uma inflação de 6% (resultado: IPCA de 11% em 2015)..
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
André Roncaglia > Um 'fantasminha' provocando temor de descontrole fiscal e monetário Voltar
Comente este texto