que barbaridade, enquanto isso o governador aprova mais penduricalhos para o MP-SP.

Em verdade, é retrato fiel da triste situação da Educação em nosso país. Nossa realidade, enquanto nação, seria tão outra com Educação de ponta para todos (todos, sem exceção)...

... nesta época, final do século XIX e começo do XX, as manchetes de jornal eram ricas em ideias do tipo: ' Escola para quem? Para esta Gente caipira, jeca-tatú, ro, roceira, está Gente não tem recurso, Gente burra, selvagem, ..., nem sabe falar, eles come farinha de mandioca, um tal de beijú, um tal de mingaus de milho, cuzcuz! ... Calçam estas butinas que se sente o Cheiro o couro do boi, Estes chapéus de palha depalmeiras!... Eles comem arroz e feijão Todo dia!!!...quem aguenta esta Gente?

Relíquia de quando a classe média era feliz e não sabia, seus filhos estudavam em escolas públicas de qualidade e não pagavam nada por isso. Hoje pagam fortunas por um ensino muitas vezes inferior e se orgulham disso. Até votam orgulhosamente em forasteiros meliantes que desprezam tanto a educação a ponto de entrega-lá a policiais militares, os mesmos que executam pobres nas periferias.

Estudei em um colégio "concorrente" ( em qualidade de ensino) ao São Paulo, entre final da década de 1960 e a metade de 1970. Chamava-se Instituto Estadual de Educação Prof. Antônio Firmino de Proença, na Rua da Mooca, não muito distante do Colégio São Paulo. Eram dois "ter ro res" para os alunos. Só passava de ano quem realmente sabia! Mas, como educação não é prioridade dos governos e, principalmente o atual (estadual)....Uma pena ver esta tra gé dia. E a tendência é a situação piorar.

Retrato fiel das políticas educacionais dos governos estaduais de SP do Covas pra cá! Abandono total! Minha esposa foi professora estadual e teve que abandonar as salas de aula por absoluta impossibilidade de lecionar com 50 adolescentes (e muitos de inclusão) numa sala de aula que nem porta mais tinha. É a destruição cruel e implacável do único real instrumento de mobilidade social que teríamos, o moedor dos sonhos de nossas crianças e jovens!

Estudei nela entre 1971 a 1977. Era, realmente, disputada. Havia um vestibulinho para entrar. Ela possui um prédio-teatro onde acontecia projeção de documentários, peças internas. A quadra coberta era espetacular. Muitas salas de aula com várias salas especializadas nas matérias. Havia biblioteca, lanchonete, espaço de convivência. O refrão do hino da escola é "Que se escreva, no livro da história, e em todos os corações: o seu nome, que é exemplo de glória - De Colégio Estadual de São Paulo".

Há uma questão de ordem no Brasil. Os governos federal, estadual e municipal, quando fazem, primam por construir. Têm aversão a manutenção. Por que será???

Eu estudei lá em 1966. Na época, para entrar, se prestava exame de admissão que era muito concorrido. Colégio de ponta em São Paulo que rivalizava com escolas pagas de elite. Lamento, mas é a falta de memória de nosso triste país.

Esta escola pública abandonada é mais uma comprovação q brasileiros desprezam escola, livros, educação, civilidade, leitura, professores, cientistas. Pior desprezo vem d governos extremistas-direita, reacionários, q odeiam povo instruído e crítico, q sabe votar. Depois ficam com inveja da China, Japão, Coréia d Sul, Singapura, e países nórtidos onde escola-professores-conhecimentos sistemáticos são supervalorizados.

O principal Motivo do Brasil da violencia Urbana, desigualdade social e baixo crescimento do pib com eterna estagnacao da sociedade Brasileira , o descaso com a educacao, a baixa qualidade do ensino publico!

Que lamentável!

Preparem-se escolas estaduais, pois com o advento das escolas civico/militares vai diminuir muito a verba da educação normal em prol da lavagem cerebral militarista/golpista.

Isso é um método. Sucateia para privatizar.

Vergonha! Choca também o cinismo da nota da Secretaria ao se ver as fotos. Ensino público de qualidade em instalações decentes para que? Ironicamente se instalam ali as vítimas da sociedade para se drogarem, ao invés de crianças saudáveis brincando com os professores.

É capaz de o bexiguento querer instalar um quartel lá.