João Pereira Coutinho > Com chocolates nos bolsos e a polícia no meu encalço, o teatro espera por mim Voltar
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Obrigado, Coutinho, por existir.
É uma clara manifestação de seguidores do movimento social decadente. Uma linha radical do movimento é representada pelo grupo que clama por proteção, reparação, justiça e amparo ao deficientes morais.
Talvez a associação de pobreza com o crime dependa do lugar. No Rio sempre houve o culto romântico à malandragem. Em São Paulo nem tanto.
Outro dia, ouvi um comentário despretensioso que me fez refletir. Um jovem engravatado, provavelmente recém-saÃdo de um MBA, soltou: “Os mais pobres são um perigo para a sociedade “. Pobre sociedade, pensei. Em tempos de discursos inflamados e preconceitos exacerbados, é fácil confundir pobreza com delinquência, como se uma coisa levasse inevitavelmente a outra. É verdade que a criminalidade muitas vezes floresce em ambientes de pobreza. Mas não é a pobreza que gera o crime, é o abandono.
Genial, te acompanho há anos, amigo.
Pois estimado Coutinho, ainda o prefiro como um Big Couto do que a woked one. Obrigado por dividir sua refinada crÃtica e inteligência conosco.
Não sei se ficou sutil demais e por isso não consegui entender se o colunista comunga ou não da ideia de que pobre e delinquente são a mesma coisa... Bom, conhecendo os textos anteriores do autor vou crer que não, seria uma posição muito inadequada para um doutor da academia...
O que Little Couto achou de Ficção Americana?
Hum, deixa eu te contar: pra quem nasce no terceirão, a delinquência é uma espécie de segunda natureza; uma forma de sobrevivência (em muitos casos, a única). É muito melhor roubar oficialmente, como por exemplo metendo a mão em licitações fraudadas e se auto concedendo aumento de salários, ou ainda tomando dinheiro barato do agro no i Banco do Brasil e emprestando como agiota, porém tais alternativas são apenas para os escolhidos, ou seja, os descendentes dos primeiros colonizadores...
Muito bom. Aqui em Nova Lusitânia temos visto cenas assim, nos teatros a céu aberto e outros. Imaginem uma autoridade da sociedade comentando sobre a medida de conterrâneos em arrobas, outro sugerindo a normal confusão entre populares e delinquentes. Little Couto right on target.
Muito bom. Aqui a realidade põe o teatro no chinelo
Felizmente existem vagas em Londres. No Rio de Janeiro, um amador como Coutinho não seria aceito nem como vÃtima da criminalidade.
Achei um pouco bobo o texto. Mirou na leveza, acertou no infantil.
Não, não, não. Couto, The Little, continua bom, texto leve e engraçado, mas, decididamente, errou a mão. Passou da conta, como se diz aqui em Minas. É só isso mesmo?
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