Pô, Marcão, meses depois é que vi este seu artigo... E soube da morte do Spurlock. E, diferentemente de você, eu pensava nele de quando em quando. Até porque aprecio comer lixão de quaaaando em quando, e enfio o pé na jaca - sem jaca, aliás, bigmac de boi com muito condimento. Que pena, eu achava simpática a experimentação que fez o sujeito, exatamente pela razão que você louva: fez a contradita, ainda que artificial. E pensar que aquele maníaco que faz isso "saudavelmente" há décadas tá vivo...

Morgan pode não ser herói, mas salvou vidas.

É verdade Nilton Silva: cada um come e morre como quer. Mas convenhamos informação de qualidade não costuma fazer mal a ninguém.

Bobagem. Cada um come o que quer. Patrulhar comida alheia é coisa de gente reprimida e primitiva.

Ele pode ter ajudado, mas o resultado não foi, infelizmente, duradouro. Tanto que no EUA a maior parte da população está em condições de obesidade ou de sobrepeso. Aqui nas Bananas, já estamos cuidando para copiar mais esse desastre norte-americano com a contribuição ativa dos aplicativos de comida e as dark kitchens. Só que, por aqui, não há cineastas para nos redimir.

Mostrou pesquisas sobre alimentação e bem estar físico e mental em escolas e presídios, também demonstrou como o sistema funciona na venda de comida de pessima qualidade e naquele momento um político carioca tentava implantar boas escolas e presídios estaduais. Foi um ótimo documentário que alertou milhares de pessoas.

Que descanse em paz. Depois de Super Size Me ninguém mais teve a paz necessária para comer aquilo e não sentir medo. Ou beber refrigerante em copos de um litro ou mais.