Ciência > Einstein visitou Brasil a contragosto e chamou cientista de 'macaco', mostram diários Voltar
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Puxa! Não sabia que ele tinha vindo tantas vezes ao Brasil, mas há semanas que todo via essa notÃcia continua a ser publicada.
O ser humano é as suas numerosas faces. Tem a face do cartão de visitas, " Nossa que pessoa gentil" , e a face real que para se conhecer é necessário conviver com a pessoa. Einstein não seria diferente.
César Lattes não gostava dele...
Nem o Henri Bergson...
DARCI DE OLIVEIRA, você tem razão. Einstein era judeu e, sem dúvida, quando esteve no Brasil os nazistas ainda não tinham chegado ao poder na Alemanha. O mestre foi trabalhar na SuÃça. Com certeza, ele era visto como caucasiano ashkenazi. De vero, não deslembrar que, até hoje, existe existe racismo na comunidade judaica. Acredito que Einstein só mudou de lado quando viu os horrores do nazismo na sua terra.
Trinta anos depois, outro famoso fÃsico ganhador do prêmio Nobel veio ao Brasil, onde aprendeu português, lecionou fÃsica na UFRJ e até desfilou tocando pandeiro: Richard Feynman.
Acho que existe uma falha de interpretação, não acredito que Einstein teve intenção racista, acredito que descrevou assim por causa do atraso cientÃfico que o Brasil estava, classificando-nos como espécie ainda em desenvolvimento. Eu não me sinto ofendido, aceito que estamos atrasados mesmo e sem apoio do governo para ir além.
Mas para desclassificar, usou critérios de raça. Como não tem racismo?
Tá cheio de Pablo aqui, daqui a pouco fala o Vitar
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Judeus podem ser perfeitamente racistas apesar do que sofreram no holocausto, basta ler Maus, a história de um sobrevivente. Einstein foi um cientista enorme e adotou lutas públicas muito nobres, mas pessoalmente, era um sujeito bem problemático, basta ver o relacionamento com suas exposas, a primeira mesmo foi usada e abandonada como se fosse descartável. É aquilo, admire o cientista e menospreze o homem, e se você tiver conhecido vários estudiosos da área de exatas, isso continua válido.
Podem ser sim, e eu também posso não gostar deles, faz parte
Diga-se de passagem que a comunidade cientÃfica brasileira da época era totalmente inexpressiva.
Tudo indica que, enquanto o racismo não o atingiu na Alemanha nazista, Einstein era a seu favor.
Winston Churchill disse que brasileiros eram comparados a porcos.
Vitor, não sabia disso, mas sei que Churchill era um racista, se referiu ao M. Gandhi como 'um advogado sedicioso do Middle Temple' agora 'se passando por um faquir seminu'.
Você poderia citar alguma fonte confiável? Não vale o PrincÃpio da Incerteza. rs
O mais interessante no artigo é lembrar aqueles que pregam boicotar uma obra por causa do autor, que tal fazer isto com cientistas também além de artistas. Verão que não conseguiriam acessar quase nada que usa eletrônica sem o trabalho do Einstein. Mas "artistas não fazem nada de útil mesmo, posso viver sem a sua contribuição". Claro. Conveniência e não coerência foi o que a natureza deixou na genética humana.
Precisa estudar mais sobre história da ciência, Pablo. O prêmio Nobel que ele ganhou em 1921 não foi por ter descoberto a Teoria da Relatividade, mas por ter explicado o Efeito Fotoelétrico, assumindo que a radiação eletromagnética era quantizada. Ele participou da banca de doutoramento de Louis de Broglie, que propôs uma equação para explicar porque partÃculas à s vezes se comportam como onda e achou a ideia genial. O que ele não aceitava era a proposta probabilÃstica da Mec. Quântica.
Na verdade, o campo do Einstein era a fÃsica clássica. Ele era praticamente ignorante em fÃsica Quântica, responsável pela nossa tecnologia atual, por não aceitar a variabilidade nos fenômenos subatômicos.
Ha cem anos disse tribal e a imagem do brasil é de primitivo no exterior.
A cada nova informaçao que recebo sobre a pessoa e a vida de Albert Einstein, o fisico alemão sempre me decepciona. Nunca recebi uma nova informação que lhe fosse positiva, além daquelas relativas à s suas importantes descobertas no campo da FÃsica. Essa matéria não foi uma exceção à regra. Acho que vou parar de ler sobre ele, antes que novas decepções me façam detestá-lo.
Ao ler o artigo , lembrei de um frase de Abraham Lincoln :"Aqueles que procuram pelo mal nas pessoas com certeza o encontrarão."
Pra mim, só a matéria, já mudou a forma como eu via Einstein! Ninguém é inteligente em tudo mesmo! Era um arrogante e nada sabia de relações humanas, de respeito. Era uma toupeira isso sim! Só entendia de fÃsica.
Em 1900 Einstein Mileva prestaram o exame para obter o diploma. Einstein passou com média 4,9, Mileva foi reprovada com 2,5 e nunca se formou. Tudo documentado na Escola Politécnica Federal.
Wanice. É muito mais complicado do que isso. Existem longos estudos sobre isso. Fato é que Mileva recebeu o que lhe era devido ao longo do tempo em várias propriedades e dinheiro. Quanto à performance cientÃfica dela, apesar da lenda feminista, ela sempre foi medÃocre. Os resultados dos estudos não concluÃdos atestam. O público adora uma lenda. Recomendo uma viagem até Zurique.
Peter, como ele já estava casado há 2 anos com sua segunda esposa, acabou não pagando o valor do Nobel para Maric e deixando como herança para seus filhos e Maric nunca foi reconhecida por sua contribuição aos trabalhos de Einstein
Não conta que Einstein para se livrar de Maric fez um acordo de lhe entregar o valor do Prêmio Nobel caso viesse a ganhá-lo. E assim foi feito. Pagou pela liberdade.
Isso não conta a história toda, conta?
A Folha me apagou o comentário. Tratarei de ser mais polite para que não aconteça de novo. Convoco aos leitores deste prestigioso jornal a pesquisar quem era Mileva Maric, a primeira esposa de Einstein e qual foi seu aporte à Teoria da relatividade, aporte este reconhecido em 42 cartas trocadas entre ambos.
Addler. Está tudo documentado nos arquivos Einstein em Zürich. Mileva nunca foi boa aluna, fraca em matemática desde o colegial. Muito romance e pouca verdade.
O problema é que não se trata só de lenda de Internet. Penetrou nos semiletrados dos jornais e sites main stream e nos papagaios do mundo acadêmico (falo dos mandriões, dos preguiçosos, não dos pesquisadores genuÃnos). Só se descobre a manha quando se debruça nas sumas, nas fontes, nas obras daqueles homens ou daquelas mulheres (umas 30 pessoas vivas e em grandes universidades do mundo) que conhecem a fundo a obra e a vida de Mileva e Einstein por inteiro. Vê-se então que é tudo invencionice.
Muito lenda sober está senhora. Fato é qué não passou no exams de graduação.
Você pode ler algo mais acessÃvel do que essas sumas: o artigo do professor e fÃsico Carlos Alberto dos Santos, da UFRGS, no Estadão, tratando desse mito da Internet, dessa legenda urbana sobre a autoria da teoria da relatividade. O artigo do iminente professor se intitula: Einstein e Mileva: Amor, Ódia e Paz. Está no site do jornal.
Citei historiadores e ironizei livros semificcionais e internet. Bem, tenho em casa em Maceió a suma de Ronald Clark: Einstein: The Life and The Times. Tenho também a edição francesa do livro de Banesh Hoffman. Meu tio tem a biografia escrita pelo Folsing, em inglês.
Você menciona reiteradamente e com a intenção de desqualificar, a internet e o celular. Paupérrima argumentação.
Talvez uma faceirice do malandro, em nossos tempos de indignação de celular, tenha transformado Mileva na coautora ou autora da teoria da relatividade ainda que, nas 42 cartas, ela se esforce para não falar da teoria, enquanto ele, vez ou outra, volta a evocar « nossa teoria ». Isso dito, a estudante, cientista e mãe Mileva foi sim uma mulher, uma pessoa admirável, independentemente da anedota que tende a virar verdade de Net.
Paternalismo amoroso? Me conte da primeira filha que não se sabe que destino teve, me fale do filho com problemas mentais ao qual dedicou a vida Mileva sozinha tendo que abandonar uma brilhante carreira. Einstein foi muitas coisas, a maioria delas criticáveis e não é porque diga "nossa teoria" nas cartas que se lhe adjudica participação a Mileva.
Depende da pesquisa. Lendo obras semificcionais e Internet, fica-se bem indignado contra ele. Lendo historiadores tediosos, descobre-se certo paternalismo amoroso do cientista laborioso, falando de nossa teoria com brejeirice. Há as cartas, nas quais Einstein fala dessa nossa teoria. Mileva repete muitas vezes « nossa teoria » e muda sempre de assunto. Conclusão desses historiadores sisudos, se sua colaboração foi grande, não há provas além dos carinhosos e insistentes « nossa teoria » do gajo.
A comprovação, e por conseguinte, o explendor da Relatividade deve-se tbém ao sucesso da experiência internacional de observação feita em parte indelével em Sobral, Ceará, em 1919. Mesmo os registros em que Einstein admira a "exuberância" dos trópicos não foram felizes ao dar conta o que ele "pelado"(!!) no quarto do hotel, numa noite de 1925(!!), denotaria no diário toda sua admiração. O livro parece que peca por se furtar mais nas idiossincrasias do que num relato isento .
Chamar um médico branco, eugenista e racialista (Aloysio de Castro) de affe (ein affe: acepção 1: um macaco, acepção 2, popular: um arrogante, um soberbo) usar o idiomático wirklich (legÃtimo), o que reforça o sentido cotidiano de affe como arrogante, soberbo, e não de sÃmio, dizer que não quer ver Ãndios violentados pela aculturação europeia e dizer que não há raça superior, mas dieta deficitária e ambiente desfavorável é condizente com o amigo da causa dos afroamericanos por direitos civis.
É verdade. A palara "Affe" pode ser usada em alemao para designar alguém arrogante. Chamar alguém de Affe é ofensivo, mas nao necessariamente racista em alemao. Mas nao tenho conhecimento suficiente para falar sobre as intencoes dele.
Isso dito, ele era um homem de seu tempo, e evoluiu.Os trechos sobre a suposta sujeira dos chineses são perturbadoras. Há outras passagens preconceituosas. Tal preconceito tem de ser qualificado na medida em que antiracialistas e antieugenistas tinham essas visões lamentáveis de cunho costumeiro.Elas aparecem em Manuel Bonfim. Este condena o racialismo e usa muitas vezes a palavra raça preconceituosamente. Ademais, esse Einstein não tinha ainda a vivência do nazismo nem da segregação americana.
obrigado: também considero a matéria deficitária e tendenciosa, ao não informar que o médico era branco. sua informação das acepções de affe foram um serviço excepcional.
Alias, o « smoking » é uma ironia amarga de quem nunca apreciou tais trajes. Enfim, há a vida do gajo. Não estamos falando duma esfinge de quem não se conhecem as batalhas.
Respeito seu ponto de vista. Mas forçado é ler semiaculturado como necessariamente uma nódoa a quem o é. O processo de aculturação está ligado à expansão colonial europeia. Não é uma expressão comum nem em português, nem em alemão, para designar uma inferioridade, uma tara. Semicultos o seria. Ora, por que não usar termos comezinhos : semicultos, semicivilizados? Talvez para não ironizar um ganho incompleto, mas para lamentar a perda de algo. É essa abertura ao talvez que o artigo evita.
Vca faz uma interpretação otimista sobre "affe". Mas há um contexto em favor da interpretação pessimista. Um artigo no The Guardian sobre o mesmo livro cita opiniões racistas de Einstein sobre chineses e japoneses. Já sua interpretação sobre os indÃgenas é forçada. Vc sabe q a elite com a qual Einstein se encontrou era majoritáriamente de ascendência européia, não havia "Ãndigenas de smoking", embora Einstein os visse assim.
Era uma época de uma falaciosa supremacia racial cientÃfica, hoje essas teorias não passam de besteiras fantasiosas.
Mas, hoje, a falácia é capaz de voltar Trump á presidência dos USA.
Se e verdade, um ser humano considerado genio na ciencia, nao significa q seja perfeito. Ha muito folclore em torno de figuras ilustres.
Essa visão racista da época, vitimou o próprio Einstein, que teve que fugir da Alemanha nazista. "Quem cospe para o alto é atingido na testa".
Se Einstein viesse hoje ao Brasil, ficaria ainda mais horrorizado.
As portas dos aeroportos estão abertas, e propostas de empregos também, em diversos paÃses europeus e da América do Norte, basta ter currÃculo e vontade suficiente para candidatar alguns dos cargos .
Infelizmente se infectou por uma visão comum daqueles tempos e que hoje é muito fácil julgar, se vivessemos naquela época a possibilidade de pensarmos da mesma forma seria bem considerável.
E não pensa da mesma forma? a única diferença é que o preconceito aqui é contra os pobres e pretos. O preconceito dele era contra a elite "branca" brasileira, que ele considerava inferior e não "branca".
Muita inteligência ,deixa a mente obscura!
Tolice. O que obscurece a mente são preconceito e ignorância. Einstein não era preconceituoso porque era bom de fÃsica. Era preconceituoso porque viveu num meio preconceituoso, e aceitava essas ideias como naturais.
Quem imaginaria, até tu, Einstein!?
Esse cara tinha problemas.
Einstein era um sujeito de caráter duvidoso, mas tenho certeza que ele não se identificaria com o bolsonarismo, até porque ele era anti - fascista.
Leio a matéria e os comentários, e algo que era pra esclarecer a Folha deixa mais confuso. Afinal, Einstein teve preconceito com um branco? Apesar que o povo do norte tem preconceito com qualquer latino.
Na visão dele e dos europes do norte, os brasileiros não eram e não são brancos. Tem que desenhar...
Essa matéria é mentira pura !
Kkkkk um negacionista.
O povo aparentemente evoluÃdo dos comentários deveria aprender outro termo: anacronismo.
Há uma dose de anacronismo, claro, todo homem é produto do seu tempo. Mas não é só isso. Einstein tinha um certo mau-caratismo, assim como Isaac Newton, assim como Heisenberg, que chefiou o programa nuclear nazista. De perto, ninguém é bonito, e Einstein não era uma Madre Tereza, apesar de muitos o santificar.
Einstein é um pobre coitado que produziu muito academicamente, ajudou muito outros cientistas de sua época e após ela, não produziu nada quantitativo, apenas teoria, foi caçado pelo Adolfo na Alemanha e depois pelos jornalistas e pseudo cientistas do mundo todo pra aparecer em uma foto com ele..., aà como ele percebeu que era tudo um jogo de aparência, tacou o fo da se, e começou a falar as mer das dele, devia ter ficado dentro da academia produzindo, faria mais sentido.
Li vários livros de Einstein e o tinha em alta conta. Mas depois desta, caiu na vala comum, um arrogante, colonialista e predador...tÃpico das elites do norte , nada mudou
Valdonir, eu vi um documentario sobre ele e a primeira mulher, uma cientista com quem teve filhos, antes de se casar com ela e depois, um dos filhos tinha uma distúrbio mental e Einstein abandonou ela e os filhos, casou com um prima e foi para a America.
Foi admirável sobre vários aspectos e detestável em vários outros. Mas uma coisa que as pessoas deveriam aprender é que os Ãdolos têm pé de barro, assim como todos os humanos. Lincoln lutou pelo abolicionismo, mas não por achar que os negros eram iguais aos brancos, por exemplo. Um conselho que eu mesmo uso é: fique com a obra, esqueça o homem.
Leia sobre Mileva Maric.
Aff, aff, aff. Se realmente a matéria for idônea, o semideus Ainsten, não passa de um arrogante. Muita inteligência e, pobreza de espÃrito.
Metáforas. Um artigo acerca da evolução dos homo sapiens, mostra que a capacidade humana de metaforizar as realidades nos avantajou aos neandertais. Estes com um cortex motor menor e cortex de processamento de pensamento isolado das demais areas cerebrais, em suma, não processava os sentidos cineticamente (p.ex movimentos do braços e metaforizando). Atividez aos sapiens que levou a agrupamentos mais agressivos e de julgamentos... hoje, vejam como lutamos pela desmetaforização ao direito de vida.
Seria Einstein apenas um fÃsico marqueteiro? Eu já sabia que muitos o fizeram um deus, mas ele era apenas um humano bem normal e interesseiro.
Ele era genial, marqueteiro e bem humano. Não se deve divinizar uma pessoa só porque ela é muito boa numa coisa. E as pessoas divinizam cientistas, escritores, musicistas e ( argh) polÃticos.
Einstein era bem menos racista do que os brasileiros da época, estávamos na república Velha, o perÃodo mas sombrio da nossa história, onde o branqueamento da população era a maior meta, basta ver o quadro a redenção de Can. O povo brasileiro, nos dizeres de Monteiro Lobato, era o Jeca, que tinha como Lei o menor esforço, mas Lobato se retrata e justifica o Jeca. Enfim, infelizmente, parece que estamos voltando para o inÃcio do século XX.
(Continuação) Por fim, pode haver um grave erro de interpretação sobre a antropoclimatologie. Esta nos parece hoje tola e redutora, e mesmo racista, porém, no final do século XIX e no inÃcio do XX, as influências pós-natais do clima e da dieta eram argumentos reivindicados por antirracistas e antieugenista da época. Eram argumentos bisonhos, tinham, todavia, suas espadas persuasivas voltadas contra o eugenismo e o racialismo da pseudociência de um Aloysio de Castro.
(continuação) O segundo exemplo também não é tão claro e merece maior análise ("Não tenho vontade de encontrar Ãndios semiaculturados usando smoking"). Einstein usa uma palavra cara a um amigo e conterrâneo antirracialista e antieugenista, Franz Boas: aculturação, processo de descaracterização de uma cultura pela influência, em geral nefasta e violenta, de outra. Einstein está sendo eurocêntrico ou, como Boaz e com certo humor amargo, mostrando os males da aculturação?
Einstein, que nunca publicou textos defendendo ideias racistas, chamou um cientistas branco eurocêntrico, eugenista e racista (AloÃsio Castro) de affe (cara intragável, desagradável)? Ou então usou esse termo popularÃssimo que designa uma pessoa chata e soberba para referir-se a primeira acepção de animal, de macaco, dirigindo-o a um racialista branquelo? Seriam questões válidas que o artigo sensacionalista não levanta.
Excelente esclarecimento. Colar em Einstein a fama de racista não combina com sua luta pelos direitos civis dos negros no Estados Unidos.
Caiu no meu conceito
Essa matéria é mentira pura
Aloysio Castro era branco e membro da elite branca carioca. Era um defensor do eugenismo. Era proponente de ideias racistas. A palavra que Einstein usa para designá-lo é « affe ». Macaco é uma das acepções entre outras. Na linguagem do dia a dia,, do cotidiano, affe designa alguém desagradável, insuportável, soberbo.
Sempre amei, de paixão, Marie e Pierre Curie. Einstein: era-me indiferente. AÃ, li a biografia de Mileva e tomei uma ojeriza por ele.
Rejane: que lindo a minha amada imortal Marie influenciar alguém.
Me apaixonei por Ciencias por causa de Marie Curie e me formei em QuÃmica e mais tarde em Fisica e também após conhecer a vida de Mileva esposa de Einstein o meu conceito a respeito dele foi ao chão.
Einstein, grande gênio da humanidade. Mas racista raiz, como quase todo alemão da época. E só mudou de lado, quando descobriu que era tão vÃtima do racismo quanto os judeus e os cucarachas aqui do sul do mundo ...
O comentário de Einstein é relacionado à capacidade intelectual. A Folha confundiu - como sempre faz em suas manchetes - e a maioria dos leitores mordeu a isca, associando o que ele disse ao racismo.
Alias, o « smoking » é uma ironia amarga de quem nunca apreciou tais trajes.
Addler, vc faz uma interpretação alternativa otimista sobre "affe". Mas há um contexto em favor da interpretação pessimista. Um artigo no The Guardian sobre o mesmo livro cita opiniões racistas sobre chineses e mesmo japoneses (cuja arte admirava, mas cujo intelecto considerava inferior). Há tbém o comentário sobre os indÃgenas semi-aculturados, sua versão em outro comentário parece-me forçada.
Einstein chama Aloysio Castro, um médico branco eugenista de arrogante, chato, convencido (affe, em alemão, na época e ainda hoje, é um termo cotidianÃssimo para designar um convencido e soberbo). Um cientista que se entregará de corpo e alma em favor dos direitos civis dos afro-americanos chama um sul-americano branco e racista de babaca. Quanto ao pesquisador saber do que fala, deveria saber que a influência do clima e da alimentação eram argumentos antirracistas tolos, mas antirracistas.
Comentario é pra acabar, ein... Faltou dizer que isso foi uma baita duma ofensa. E se o cara que cuida disso desde 88 mencionou racismo cientÃfico é porque ele sabe um pouco mais que agente, não acha?
Conhecia? Pelo que entendi acabara de conhecer.
Mas isso É racismo hahaha. Achar que nós somos menos inteligentes só porque somos latinos e associar-nos a macacos é racismo
Ele conhecia o interlocutor e o considerava com inteligência comparável a de um macaco. Ponto final.
Julgar da capacidade intelectual de alguém com base de ser habitante de Banânia é no mÃnimo similar a racismo, né não?
A reportagem é problemática. Ela oculta marotamente que Aloysio Castro, o médico brasileiro, era branco e eugenista, pertencente à elite branca carioca e defensor de ideias médicas racistas. O termo usado por Einstein em alemão, affe, designa um animal, mas é também uma palavra do dia a dia para designar alguém desagradável, insuportável, babaca.
Pouco importa se odiava ou gostava de sul americanos. A fundamental contribuição para o avanço da fÃsica em explicar o universo é algo muito mais importante cientificamente.
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