Samuel Pessoa > Haddad foi aberto e franco sobre o problema fiscal Voltar
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A polÃtica de valorização do SM não é eterna, como faz supor a aritmética do economista. É até o salário mÃnimo se tornar razoável.
A elegância, a cultura, a sabedoria, a capacidade a formação acadêmica e a articulação de Haddad são incrÃveis, e ainda teve que perder seu precioso tempo com aqueles indigentes intelectuais.
Falta detalhar um pouco melhor a inconsistência aritmética. Em princÃpio, se o PIB aumenta, a arrecadação, inclusive a previdenciária aumenta junto. Por que tanta dificuldade em aumentar o SM junto com o PIB? Acredito que a razão é o aumento do número de aposentados, com a maior expectativa de vida. E menos jovens entrando no sistema, pelo menor número de nascimentos, e por muitos não estarem no mercado formal. O que fazer?
Vejamos a incoerência dos comentaristas econômicos: o Haddad que exerce um cargo técnico e politico não pode falar falar de inflação. Porém o falastrão que ocupa o cargo técnico de presidente do BC pode falar de tudo: inflação, antecipar tendência de juros etc. Realmente, o deus mercado tem suas preferências.
Pessoa e outros especialistas acobertam os erros de Campos Neto. O presidente do BC elevou de maneira rápida e muito além do necessário a Selic no último governo bolsonaro. Deveria ter subido em percentuais menores e ter parado aos oito ou nove por cento. Os seis pontos adicionais transferiram cerca de trezentos bilhões de reais, nesse ano e meio, o verdadeiro desequÃlibrio nas contas públicas.
Sou uma mulher de 65 anos pouco versada na aritmética, as letras sempre foram o meu ponto fraco. Mas percebo que o que falta mesmo para a economia trazer o bem o comum é algo tão simples, que não sei se algum dia poderemos alcançar, já que se trata de qualidade humana, pouco vista no meio polÃtico. Mas como a esperança é a última que morre, quem sabe um dia, né?
Não sei se o colunista se recorda, mas em janeiro de 2023 uma patota animada por certo ex-presidente tentou dar um golpe de estado. Uma porção considerável do Congresso é adepta da corrente animada por esse certo ex-presidente e não respeita regra alguma. Já os dirigentes das casas legislativas federais estão interessados em surrupiar o orçamento público para perpetuar o próprio poder. Essa coluna me faz lembrar a série do cartunista André Dahmer chamada "está tudo normal". Recomendo.
A folha não dá um pio sobre a irresponsabilidade do congresso sobre as finanças do pais. Qualquer bÃpede que consegue escovar os dentes pela manhã tem a exata noção do grande trabalho do Haddad, e de como o antes cultuado Guedes era o cara errado, no lugar errado. Está difÃcil se informar pela folha, muito difÃcil
O ministro está no partido errado e no governo errado. Com esse partido não teremos condições de ter equilÃbrio fiscal, vamos ter juros altos e dólar bem mais caro. O lema do partido é "déficit fiscal é vida. Precisam começar a aprender economia do inÃcio, lendo Adam Smith outros clássicos e copiando os paÃses que ficaram ricos não no século XIX e XX, mas nos últimos 50 anos.
Interessante, veja bem: o Ministro da Fazenda e o Presidente não pode opinar sobre polÃtica monetária porque dá ruÃdos. O dignÃssimo do BC pode dar seus pitacos e ninguém fala nada. Esse sim, suas opiniões incita os mercados e mexe com inflação provocando manter ou aumentar taxa de juros e assim o capital aumenta seus lucros. Valorizar o SM é uma forma modesta de diminuir a desigualdade, mas precisa ser financiada. O que poderia ser feito por remanejamento ou aumentando impostos.
O Brasil vem seguindo caminhos tortuosos desde o começo da década de 90. Só aumentando despesas sem criar novas fontes de renda. Arroxam o salario dos trabalhadores e cobram os impostos mais alto do mundo. Um trabalhador paga mais de 60% de impostos e por cima tem que pagar planos de saúde e educação privada de qualidade para os filhos porque o ensino públicos e saúde de qualidade que é um direito constitucional não vem sendo cumprido.
Haddad é uma rara inteligência no firmamento ministerial. Tem-na porque lê livros. E, mais, por olhar a economia de forma aritmética. A arrecadação vai continuar crescendo até os poços de petróleo iniciarem a curva de declÃnio. Inevitável. Novas reservas provadas precisam ser incorporadas e ingressarem no processo produtivo. A energia fóssil não será deixada tão cedo. Financiará a sua substituição como aconteceu com o carvão e o petróleo.A arrecadação e a produção crescentes findam.Governo idem!
O modelo que o missivista trabalha consiste na seguinte polÃtica monetária. Perguntam aos donos do dinheiro o que eles acham da inflação. Se disserem que vai aumentar, inicia-se um ciclo de aumento dos juros, que se traduz na interrupção do crescimento e a transferência do dinheiro dos pobres para os ricos. A classe média desaparece e a miséria explode. E ele chama isso de economia baseada em evidências cientÃficas. A única ciência que existe na economia liberal é a promoção das desigualdades.
Obrigado Paulo pelo seu comentário. Funciona exatamente como você escreveu até a página 1, a partir daà entra entra o poder do mercado que é quem emite as expectativas da inflação futura, além da intervenção nos diversos votos do colegiado. A redução de 0,25, quando o esperado et 0,5 pp, a notÃcia é de que há ameaças e muitos vão aumentar os preços baseados no banco. Essa é mais uma precariedade das polÃticas publicas e da falta de recursos da economia.
Acho que o BC presta mais atenção na inflação. Se tende a subir, sobem os juros. Se está caindo, reduzem os juros.
Quem você acha que responde à pesquisa sobre inflação do Banco Central? Os "farialimers". Tira-se a mediana e, pronto: define-se a polÃtica de juros, pois, já se sabe o apetite dos "bons moços"!
Falou-falou e não definiu nada..
Esse é jagunço dos bão, num dá nem um pio sobre o juros absurdos, que alimentam o bilionário patrão banqueiro.
Gostei da análise, o ministro está tendo uma boa postura, o problema fiscal tem que ser enfrentado, mas como fazê-lo sem deixar ao desamparo boa parte da população? Os mais aquinhoados precisam contribuir mais e arrefecer seus lobistas.
Haddad fez muito mais do que "causar" em sua fala na audiência combinada para que fosse alvo das tosquices dos tranqueiras bolsonaristas. Além da análise irretocavel do quadro institucional que condiciona a dinâmica da economia, como bem reconhece o colunista, o ministro reduziu a pó as bobagens levantadas pelos bozistas. O corretivo aplicado no minúsculo Kim Kataguiri foi um show. Bastou um piparote!
Perfeito, Samuel. Temos que retraçar o limite da disputa legÃtima e racional. Se não dissermos claramente "me parece um erro, mas isso é opção polÃtica" (ex.: desenvolvimento induzido pelo Estado, não tratar a Petrobrás como uma empresa "qualquer", etc.), não teremos credibilidade na hora de dizer "isto é um erro sob qualquer ponto de vista". Vale para os dois lados. Aliás, para a esquerda principalmente, pois tem tradição em confundir essas coisas.
Você se lembra que depois do golpe na presidente Dilma, colocaram um consultor, também conhecido como lobista, na presidência da Petrobrás que jogou o preço da gasolina para mais de 10 reais? Sem falar na insegurança que ele criou entre os caminhoneiros que ao acordar, não sabiam qual o preço do Diesel? Isso tudo foi planejado pelos investidores estadunidenses que implementaram um butim na empresa, fatiando-a e vendendo subsidiárias a preços de bananas, como fizeram com refinarias.
Já sentiu que o "calabouço" é mais um conto do vigário lula/Hadade, mais uma invenção petralha para enganar, tipo "Matriz Econômica" Mantega/Dilma de triste lembrança .Só querem aumentar carga tributária pra alimentar esta torre de Babel de 40 ministérios lotados até na tanmpa de companheiros aspones incompetentes e jogar a fatura nos manés.
Argumente melhor, Joaquim. Do jeito que está parece só um mugido.
Cansativa essa série de ataques de mesmo tom e conteúdo, na verdade nenhum conteúdo, para a qual o senhor acaba de contribuir.
Interessante sua manifestação de "companheiros aspones", pois o ministério desse governo é composto por vários partidos "conservadores", tais como União Brasil, PP, Republicanos, MDB, e tbem por partidos ditos progressistas, e vc realmente acredita no que vc disse? Parece ser apenas uma crÃtica ideológica, uma vez que o paÃs cresceu mais, fez reforma tributária, inflação controlada e outras coisas nesse ano e sete meses e com um congresso bem reacionário. Mas o que importa não são os fatos.
"gastos previdenciários que crescem permanentemente a uma velocidade maior do que a da economia, o que é uma impossibilidade a longo prazo." Por quê, cara pálida? Dá para demonstrar?
É a curva Tamborelo, de Ãmola. Velocidade tangencial maior que o atrito. Bateu. Lamento a morte do Ãdolo Sena. Quer que desenhe? Simples. 2 + 2 = 4; 2 + 3 = 5. Entendeu a lógica dos números. É uma questão algébrica infantil. Pense, logo, exista!
Trace duas linhas, uma com o PIB e outra com a despesa previdenciaria. Observe. Depois analise para quem vai esse gasto - máquina administrativa, servidores e no final a grande maioria aposentada com o mÃnimo. Os servidores se aliam aos polÃticos para sangrar os que produzem de fato (nós) .
Concordo, o articulista deve falar dos gastos Previdenciários, dos Militares ( continuam aposentando com o último contra cheque aos 50 anos), Servidores Públicos e Judiciário, não dos contribuintes do INSS, que em torno de 80% aposenta com salário mÃnimo.
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