Tostão, gênio da bola, gênio da escrita. Sou cruzeirense desde criança porque sempre fui um admirador do seu talento. Cruzeiro de Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Piazza e tantos outros.

Melhor colunista esportivo da pais com muita folga

Muito bom. Um conceito que tenho pensado é o 'drible coletivo'. É a troca rápida de passes, associada a deslocamentos, que cria oportunidades de gol. E também de como ela permite a saída de bola da defesa ao ataque.

Grande Tostão!! Tive o privilégio de vê-lo em campo quando criança. Um jogo memorável foi o Brasil 6 x Venezuela 0 no Maracanã, nas eliminatórias da copa de 70. Tostão fez cinco gols. Me lembro do meu pai vibrando no 6 x 2 do Cruzeiro contra o Santos. Ele adorava o Santos de Pelé, como todo admirador do grande futebol, mas via surgir ali um adversário à altura. Nesta coluna um exercício da dialética na análise do futebol, na análise da vida.

Muito bom! Todos devíamos fazer uma tabela com nosso senso crítico, todos os dias.

No limiar da imaginação esportiva, o futebol nos convida a um delírio de possibilidades e fantasias. E é nesse campo onírico que nos encontramos à beira do campo, testemunhando o impossível: uma partida entre o Manchester City de Pep Guardiola e o Santos de Pelé. De um lado, o Manchester City, símbolo da modernidade e eficiência. Uma máquina de jogar futebol, onde cada peça se encaixa com precisão cirúrgica. E o Santos? Parafraseando o Homem de Ferro, nós temos Pelé, magia e poesia em movimento.

Meu senso crítico diz que Pep Guardiola é um técnico excepcional, mas não “o” gênio. O que ocorre é uma correlação: o time que tem condições financeiras de pagar o salário de Guardiola e de sua comissão técnica, tem, também, condições de identificar e contratar muitos dos melhores jogadores do planeta. Por exemplo, será que o São Bento de Sorocaba, com o orçamento atual, conseguiria ser campeão paulista se, por um acaso, o técnico fosse o Pep?

Mais um golaço seu, craque Tostão. Ou foi de seu senso crítico?

Guardiola é o grande nome do futebol atual. City e Barcelona ficarão na memória ad eternum. A tática, de ganhar território, dis tabuleiros para o gramado. A habilidade individual, amadurecida na técnica básica (chute, passe, cabeceio, cruzamento), tomou o lugar do improviso, da genialidade. O conjunto ganhou o solo perdeu! Se o esporte é coletivo, nada mais racional! O passado foi de Pelé e Garricha, esse é o presente, o que será?

Grande Tostão! Você está a falar do Bahia City, né?!

Grande Tostão!!! Inteligência e independência pra comentar,o que falta nos programas de esporte de tv.

Brilhante!Não é só no futebol...

Fica, tranquilo, Tostão. Você é um oásis em meio à mediocridade e jornalistas clubistas. Continue assim.

Que texto maravilhoso. Eu e meu senso crítico temos muitas divergências, mas um consenso: Tostão. Que craque! No futebol, escrita e ser humano. Obrigado.

Um mestre! Mas veja, não há nada errado om as estatísticas, com a morte da camisa 10 ou com a dominância dos sistemas de jogo. As décadas de 60 e 70 assistiram a morte do jogo aberto e das constantes viradas de placar.

Um desabafo: não consigo mais assistir futebol como da Premier League. Sinto falta daquele jogo cadenciado, estudado. Sinto falta daquele ponta-esquerda com as mãos na cintura esperando pela bola na zona onde atua. Hoje em dia o jogo mal começa e os atacantes avançam no goleiro como se faltassem poucos minutos para terminar.

Se vc acha futebol legal, espera conhecer a Netflix

Concordo, porém o maior rival do Santos de Pelé foi o Palmeiras da primeira academia. Acho engraçado colocarem o Botafogo como o maior rival do Santos sem ganhar nunca deles. O Palmeiras ganhava do Santos de Pelé.

Tostão, peço vênia para discordar.O futebol do City é espetacular mas será melhor que o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha e Nilton Santos e o Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes? O Brasil era tão pródigo em craques que se dava ao luxo de dispensar gente que seria titular em qualquer outro time do mundo. Exemplos:Alex, ídolo do Palmeiras , Cruzeiro e futebol turco, Ademir da Guia, craque supremo entre os super craques de todas as academias do Palmeiras, o grande Dirceu Lopes do Cruzeiro.

Quem sou eu pra discutir futebol com o Tostão mas tenho dois contrapontos: o City realmente jogo um futebol muito acima dos demais, mas é sempre favorecido pela tabela da Premier League. De uns anos pra cá tenho observado isso. Os últimos 6 jogos são sempre mais fáceis do que dos concorrentes. Será isso acaso? Não sei mas soa estranho especialmente num país com alto nível de apostas. O Real Madrid jogou com um onibus contra City. Ainda bem esse Anceloti não veio pra seleção.

Eu vi esse jogo no you tub, foi um modo de vencer, poucos fizeram, inclusive o bahia vencendo na vila em 59. É claro, os romanos tinham esse modelo, organização, impostos, estradas, aquedutos, jardins, banheiros públicos, não dá mais pra improvisar, as arenas da copa foram um avanço, mas só vai melhorar msm quando o brasil depurar as polícias e a justiça, inclusive cm perda do salário do juiz infrator, daí vamos dar valor a organização e o torcedor ter o direito de levar sua família nos estádio

Tostão, seus textos são sempre, além de tudo, um deleite. Após vivermos essa onda de gente opinando em quase tudo tenho me policiado para não cair no mesmo erro, aguçar o senso crítico deveria fazer parte da vida de todos, no seu caso, apesar de ser profundo conhecedor do assunto mesmo assim ainda se pega em dúvidas, parabéns pela conduta, sempre com os pés no chão.

Procuro sempre ler seus comentários. Este certamente é um de seus melhores. Uma troca de passes de um craque para outro, você e seu senso crítico.

Caro Tostão excelente linha de passe entre a realidade e seu senso crítico magora sejamos honestos os times das principais ligas europeias estão bem a frente deste nosso futebol ,que estacionou no tempo,e quanto ao D.Lopes vi no beira-rio antigo ele desmanchar o Inter que fora campeão Brasileiro,craque numa época de super craques no Brasil.

Excelente texto sobre a belíssima 'troca de bola' entre o Tostão e o seu senso crítico.