O atacante do América não comemorou o gol porque sabia que era televisionado. Até ratos de laboratório mudam de comportamento quando observados.Se não houvesse imagem tenho certeza que sairia comemorando normalmente, talvez até fazendo chacota. Pobre Renato,tão novo e tão tíbio.

Esse em nome de Deus foi para dizer que Determinado Grupo Político é mais ético? Não, não é!Desgraçadamente,no Brasil, há muito tempo se aplica a Lei do Gerson: levar vantagem em tudo. O ocorrido foi o retrato da Sociedade como um todo. Poucos enaltecem a ética. Basta ver a política: rachadinhas e quejandas,basta ver a lacração em cima das tragédias, sejam quais forem.Não critico o atleta, critico é o Brasileiro, todos, sem exceção. Viva o,Santos, Peixão, acima de tudo,menos da Ética.

Deus é Pai, não é Padrasto

A imprensa paulista é muito bairrista. O jovem jogador do América fez o que todo atacante tem que fazer, gols. O goleiro poderia simplesmente colocar a bola pra lateral e não o fez, por incompetência.

Votar em quem idolatra torturador é tão grave quanto votar em quem idolatra ditador de república bananeira.

Quando falamos sobre ética, não devemos levar em conta a ideologia. Ética deveria estar acima de ideologias ou religiões. Mas é pedir demais, infelizmente. Em nome de Deus, do liberalismo ou do time de coração, as regras e a etiqueta parecem ser feitas para os fracos. Resumindo: a canalhice é a hipocrisia são as características básicas da sociedade atual: vencer, não importa como.

Concordo apenas que as redes deram voz aos imbecis. Mas há outros meios (tv, jornal, etc) que também dão voz aos imbecis. O lance foi o seguinte: o goleiro tentou driblar o atacante (bastava chutar para a lateral como ocorre em 99% dos casos), se machuca e deixa a bola com o adversário, que tem um ou dois segundos para decidir se faz o gol, se houve contusão, se o goleiro apenas se atrapalhou, etc e etc. Comparar isso com as mazelas da vida brasileira é leviandade. Ah essa esquerda limpinha!

A grande pergunta é: o que a propaganda de bebidas alcoólicas está fazendo no meio dos exemplos negativos citados no último parágrafo ?

Grande texto. Em qualquer ambiente, é fácil encontrar pessoas comentando sobre algum político apanhado em ato ilícito e dizendo que se estivesse no lugar dele faria igual. É o melhor retrato do brasileiro. Não falem de ética.

Ética varia em cada tempo, lugar e atividade. Comer boi hoje é ético, será daqui a 200 anos? Futebol não tem a mesma ética que tênis . Guerra não tem a mesma ética que casamento e Maradona é herói no futebol com seu gol proposital pela "mano de Dios". América fez apenas o que deveria fazer: um gol dentro das regras do jogo

Futebol é o esporte mais popular pois vibra exatamente a luta humana pela sobrevivência. Não é tênis . Tem suas regras que estabelecem o que pode ou não fazer. E o jogo é vencer dentro destas regras. Um ótimo exemplo é o Maradona considerado o segundo melhor do mundo que se consagrou com o gol da "Mano de Dios". Ali sim proposital. No caso do América fez apenas o que tinha de fazer e o JP que errou no lance, para se corrigir fez um esforço extra que rompeu os ligamentos.Uma pena mas gol válido .

Perfeito Juca

Por isso Juca nunca jogou futebol embora seja um excelente jornalista. A temperatura do momento definiu se o jogador mineiro mandava a bola para as redes ou para lateral. Se fosse um lance menos crítico da partida era bola para lateral… Bom texto Juca, excelente analogia, mas discordo da tese que nesse caso o futebol explique o Brasil ( quiçá o mundo).

E se o lance fosse aos 45 do segundo tempo e fosse a favor do Corinthians para ganhar o titulo mundial em cima do Real Madrid? O centro avante pára o lance e depois verifica-se que o goleiro estava simulando. E aí, o que aconteceria com este jogador? Nem na pelada entre amigos acontece isso.

Juca, você nos representa.

Comparar a atitude do jogador do América, que não é medico e estava no calor do lance, com os bolsonaristas que defendem acabar coma natureza, são preconceituosos, homofóbicos, etc, é isentar demais estes.

Fica evidente que o goleiro tinha o controle da jogada quando se dá o ocorrido, logo o que propõe o Juca teria nexo, mas tamanhas são as contradições que o futebol nos impõe em termos de culto ao vencedor que nem mesmo o articulista, um dos sujeitos mais éticos e combativos da história do jornalismo esportivo brasileiro, consegue ser sempre coerente.

Aliás, Juca, Deus é moeda de troca para os malafaias desta vida e do Inferno. E o Inferno dia a dia se aproxima do Brasil já dita "patria do evangelho". Hoje, no futebol da jogatina, do BET, BET AND BET, o que importa é o resultado. Isso num país onde o jogo é proibido. Será que será Juca Kfouri desvendar todos esses segredos do futebol assim jogado como o fez na FINADA LOTERIA ESPORTIVA DOS 13 PONTOS DA Caixa Econômica Federal.

Imagine se ninguém no planeta "vendesse ou usasse agrotóxicos". Certamente faltaria comida. Atenção com generalizações impensadas, caro Juca.

Olá Juca...como cidadão tenho o maior respeito por você, compartilhamos o mesmo desprezo pelo fascismo e a sua maldita herança para o Brasil. Mas com relação ao lance, o jogador do América poderia sim não ter dado segmento a jogada, mas o goleiro do Santos também poderia ter ficado com a bola logo após driblar o atacante, estava bem próximo do seu corpo, optou por forçar o fairplay do adversário o que não aconteceu. Em tempo...87 só tem um único dono, Sport Club do Recife.

Colunista extrapolou. Brasil é, de fato, uma terra de muita gente corrupta, etc etc. Mas o lance deixa dúvidas, porque inúmeros goleiros e jogadores simulam contusão e dão chilique o tempo todo e dali a 1 min já estão correndo de novo. A oportunidade foi, sim, corrigir com um gol contra. Mas fiquemos no esporte, sem exageros pra outras áreas. Na política, TODOS os espectros políticos já foram pegos com a mão na massa.

Bacana, Juca. P/ relembrar, em 1960, num classico Vovô, Quarentinha do Botafogo disputou uma bola c/ Pinheiro do Fluminense, que caiu c/ distensão muscular. A bola sobrou p/ Garrincha que invadiu a área e poderia fazer o gol, porém, percebendo a contusão, mandou a bola p/ fora p/ que o colega fosse atendido. Mas seria muito comparar um qqer (qqer um) c/ um mito, o nosso segundo (ou primeiro) maior jogador, o Anjo da Pernas Tortas de Nelson Rodrigues, o Ghandi do Futebol de Mario Filho.

Não me lembro quem e nem quando, mas na Europa, num caso parecido, o time que fez o gol indevido, deu um jeito de fazer gol contra logo em seguida e tudo se resolveu. No Brasil, isso seria motivo de crucificação por parte do gado que muge alto nas redes.

Só quem nunca jogou futebol não faria o gol. Na hira do lance a impressão e que o goleiro perdeu a bola e forçou a lesão, não tem como não fazer o gol. Falta de fairplay é quando o jogador perna de pau faz falta criminosa e não é suspenso. Não dá pra crucificar o jogador assim. E Juca Kfouri tentou colocar quem defende o moleque do América no mesmo saco do bolsonarismo. Não tem ligação nenhuma.

Somos um povo que, historicamente, temos uma tendência à corrupção em todas as suas formas: um cervejinha para o guardinha não ver seu carro sem vistoria, um presentinho para o funcionário público passar seu processo na frente, uma furada na fila do banco ou dos correios, comprar carteira de motorista... são alguns dos exemplos que conhecemos bem.

No caso, o juiz deveria anular o gol.

O Juca está num processo de casagrandeficação, misturando completamente as coisas e se tornando um personagem caricato e, por que não?, hipócrita. Virou um velhinho woke, bem de acordo com as redes que corretamente crítica. Há poucas semanas trouxe a questão armamentista para um chilique do Diniz em campo, agora isso. E quem discorda é colocado como fascista ou complacente ao fascismo que tanto mal faz ao país e ao mundo. Por causa de um lance de futebol.

Bravo, Juca

Kfouri sempre lúcido e fazendo o diagnóstico das contradições que mantém a desigualdade em geral, e no futebol, em especial.

Avaliar os comentários é uma ferramenta para medir os índices de asnitude, antiética, imoralidade, ilegalidade e hipocrisia das pessoas. Valeu, Juca.

Pelo jeito, toda vez que o adversário levantar a mão na área o atacante tem que parar a jogada. E no intervalo, se um time notar que seu gol teve alguma irregularidade, deve correr e fazer um gol contra. É HYPOCRISY@ demais pro meu coração.

E aí o Juca concluiu que quem apoiou o gol é bolsominion. Meu Deus… Essa polarização está inviabilizando cada vez mais o país. Triste demais isso.

Grande Juca Kfouri! Pena que sua coluna na Folha seja de esporte. Mas quando arruma uma brecha, ao efetuar uma equivalência entre futebol e política, evidencia que você efetua jogadas excelentes nos dois campos.

Paulistice chata. O jogador do América não contribuiu para a contusão do goleiro, então não houve qualquer deslealdade no gol. Falso paralelismo com R. Caio. No ano passado, Gabigol provocou a expulsão de Kanu, zagueiro do Bahia, simulando cotovelada, e ainda riu da decisão do árbitro. E nisso, nenhuma comoção nacional. Eu gostaria de saber qual é o limite de fair play que Juca defende. Por exemplo, time perde jogador após fazer as substituições regulamentares. O adversário deve jogar com 11?

E continua sem dar um pio sobre o caso do lulinha

Mas juquinha nao se interesa por isso. Quer éfazer proselitismo politico

Ronaldo fenomeno devia ter se acusado na falta q nao sofreu de gil e q deu o titulo ao curintia?

Mundo está cada vez mais triste por essa legião saída do esgoto, todos phd em vociferar besteiras nas redes sociais, críticos do mi-mi-mi, mas na verdase são os próprios mimizentos

Juca o Bairrismo é primo-irmão do Corporativismo, pior mazela da humanidade. O Corporativismo é Pai das maiores injustiças perpetradas pelo ser humano. Ele tem um pezinho no Fascismo e também norteia inúmeras condutas lacradoras, persecutórias e canceladoras inerentes os "ismos" tidos por certos "progressistas" como justos e "éticos". Mas a meu ver é justiçamento moral. Portanto "É difícil ser" isento "no futebol" mas também na vida. É difícil enxergar nossos fascismos e preconceitos diários.

O colunista viaja na maionese, já tivemos jogo de copa do mundo decidido com as mãos ou na malandragem do jogador brasileiro que deu um passo adiante pra enganar arbitragem e demostrar que a falta havia sido feito fora da grande área, fora outros casos. Tivemos a roubalheira do Amarilla em 2013 sobre o Corinthians na libertadores, coisa que Flávio Prado achou justo. Nunca haverá justiça em um esporte onde a malandragem faz parte da técnica do jogador.

Caro Juca cheguei ao jogo América X Santos e já estava 1 x 0 p/ o Coelho. Portanto não vi a jogada. Mas se foi como descreveu, é lamentável. Mas trago aqui alguns exemplos q você poderia (deixando o bairrismo de lado) incluir no rol de atitudes antiéticas: O pré-contrato do Albel Parreira Ferreira retranqueiro do Porco com o Al Saad, a entrada animalesca de Fagner do seu Corinthians em Zaracho na 1a rodada do Brasileiro. Mas pergunto sobre várias outras ao longo da história. Reativando memórias:

Ou mesmo a cotovelada do Tostão na Copa de 70 na lateral esquerda? Ou ainda a cotovelada do Pelé no jogador do Uruguai na mesma Copa? Ou o cinismo de José Roberto Wright em 81 no Serra Dourada expulsando 5 jogadores do Galo no jogo contra o Flamengo? Mais, e la mano de Dio de Maradona contra a Inglaterra (será q Deus é antiético?)? A entrada devastadora de Màrcio Nunes em Zico? O pisão do Chicão Perebão do São Paulo no joelho do Ângelo no Mineirão em 77/78 completando o serviço sujo de Neca?

Então tá! Prost bate em Senna e os dois vão para na caixa de brita. Prost campeão! No ano seguinte, Senna dá o troco. Senna campeão! Ronaldinho Gaúcho vai até Rogério Ceni e pede a garrafa d’água. Bate um papo e, na retomada do jogo, recebe a bola da cobrança de um lateral e faz o gol da vitória do Atlético Mineiro sobre o São Paulo. Sociedade doente, fair play, conduta abjeta, deplorável? Não li nada sobre isto nestes 30 anos! Gênios! Ou seria hipocrisia?

Goleiro tentar driblar na área, após matar errado a bola, cadê a ética do centroavante se deixa passar esse gol? A postura do goleiro foi a de um canastrão, e equiparar um lance desses, bizonho, com os desmandos da república é não juntar lé com cré

Gostaria de parabenizar ao Juca Kfouri pelo(s) texto(s) lúcidos, como já me acostumei há tempos. Futebol...mas hein? Leio em suas colunas sobre como a vida é! Compartilho o mesmo sentimento, já que também não acho normal "votar em quem idolatra torturador, nega validade das vacinas ou o aquecimento global". Mas jogar no lixo a chance de consertar uma atitude pouco ética, como foi a do jogo citado, é tão ou mais triste ...é como um desvio de caráter, só que coletivo. Estamos atentos!

Juca, te respeito muito, mas virou frescura! Essa polêmica toda, só porque foi contra um time paulista? Pense na situação: um atacante dribla o goleiro, está sozinho na marca do pênalti e sofre uma lesão. Sem conseguir chutar para o gol, o zagueiro seria obrigado a fazer um gol contra, em nome da ética? Que hipocrisia!!! Que chatice!

Marcos, você sintetiza o que de pior está acontecendo no mundo. A sua, é a da ultradireita, é a liberdade de mentir. Vocês, mentem com assustadora naturalidade. A que vocês chamam da velho sistema de informação continua sendo o da da informação comprometida, por dever de ofício, com a dos fatos de verdade. Vocês se escondem atrás do anonimato e da falta de regulamentação, para desinformar e liberar o que de podre e de falta de caráter os representa. Obrigado Juca mais uma vez pela sua valentia.

Fecho com chave de ouro minha leitura da Folha de S. Paulo hoje. O artigo de Juca Kfouri me trouxe alguma esperança em relação ao jornalismo e a ética.

Se o espírito de Thomas Morus baixasse em alguém por estes dias, a Utopia seria uma obra bem mais alentada, e certamente o futebol profissional e todo o seu mundinho vil e cana lha seria excluído da sociedade. O futebol seria apenas mais um esporte, saudável e atlético, a ser jogado por todas as pessoas, de qualquer idade e sexo, em vários campos públicos e privados, e o cronista poderia exercer sua formação em Sociologia, trabalhando em prol do bem comum.

Blá blá blá e mais blá blá blá, agora a culpa de tudo é das redes sociais. Cada um que analise o que é certo ou errrado. O que está implícito no discurso do Juca é que ele quer é censura, e não liberdade de expressão, por pior que ela seja a liberdade de expressão ela tem que existir, porém, a velha mídia que perdeu o monopólio da informação não aceita e fica colocando seus capachos para fazer certas matérias, cara chato do caramba.