Acho o conceito válido como um paliativo para chuvas moderadas, mas não para mega enchentes como essa do RS. Quando a quantidade de água excede a capacidade de absorção da esponja vai extravasar de todo jeito. Lá é preciso dragar as lagoas e aumentar a saída para o mar para que o escoamento seja mais rápido.

Além das cidades-esponja, existe a necessidade de áres d plantio d soja, milho, etc também funcionarem como esponja. O agronegócio se alegrou em derrubar árvores próprias d cerrado, e cumprindo a lei frouxa d árvores nas margens dos rios, visando apenas o lucro, com plantio o jogando gado para pisar fundo as terras, quase cimentando-as. Alguém avisa aos ricos d agronegócio q o solo d plantio também precisa ser esponja.

Não se preocupem. Logo o Rio Pinheiros vai chegar na Faria Lima e derrubar os investimentos dos bancos por ali. Ai quero ver se não arrumam uma solução para as decisões erradas tomadas há mais de 90 anos, quando o interesse econômico patrocinado pelo pseudo herói paulista, Prestes Maia, sobrepujou o conceito de cidade esponja do sanitarista Saturnino de Brito. A elite economica venceu e a cidade perdeu. O resultado é conhecido hoje, marginais inudadas.

Há muitas e muitas décadas já se sabe desse fato que a folha apresenta agora como opinião, montada na comoção dos eventos. Planejamentos urbanos não são novidade, mas deveriam ser resistentes à fome da exploração mesquinha, que não são. Mudança climática é só uma parte da questão, menor que a mudança humana e social que se impõe.

Não precisa ser gênio para entender que muitas coisas no RS não poderão ficar no mesmo lugar. Deslocamentos se fazem necessários pois caso contrários será enxugar gelo. Não pode ser a longo prazo, próxima época de chuvas não está longe .

Dinheiro tem, basta tocar no bolo da agiotagem que explora o trabalhador e não oferece nada em troca. Esse bando de acumuladores gananciosos deveriam compreender que dinheiro , ou chip molhado não vale nada. Precisamos evoluir.

Se déssemos destino correto aos lixos domiciliar e industrial já seria um grande avanço! Teríamos outro grande avanço se as prefeituras cuidassem das estradas rurais com "tecnologia" que evitasse o assoreamento dos rios. Elas simplesmente colocam cascalho nas estradas, que na primeira chuva é levado para o leito dos rios!

Será necessário colocar Pimenta no Leite. O governador e prefeito de Porto Alegre estão mais perdidos do que cego em tiroteio.