Toda OCDE estabilizou a relação entre programas de ensino e políticas de saúde como uma complementaridade gerida pelo Estado, segundo estratégias atualizadas pelos governantes. Aqui nossos luminares bestializados iniciam o debate publico ressuscitando o fantasma do intervencionismo. A semelhança com o debate econômico é sintomática.

Este tipo de comentário onde o número de cadeiras num conselho é igual a intervenção política se transformou em clichê. Eu aumentaria com prazer o número de membros do SUS e ministério da Saúde, e não por razões intervencionistas, mas sim por razões de história e conhecimento e domínio de dados relevantes para a medicina no país, e para uma medicina preventiva. Estas são carências do país e não do governo. Helio que tal discutir o país?

Nem vou escrever a segunda parte do meu comentário, o primeiro foi barrado. Por que? Não sei. Apresentava, como ex-servidor público da saúde, minha opinião sobre o tema da Residência Médica. Fui didático, apenas. Acho que foi esse o erro. Não xxxiiinnnggguuuei ninguém. Farei isso da próxima vez.

Senhores da FSP, sugiro estudarem melhor o tema para não ser superficial e irrelevante. Primeiro, falta/escassez de profissionais de saúde é um fenômeno mundial, há um belo relatório de pesquisa da OMS sobre o tema. No Brasil temos situações díspares como estado com 0,5 médico/1000hab, até 5/1000hab. Como você aumenta chance de retenção do médico em áreas remotas e de difícil? Oferecendo possibilidade de Residência Médica. Segundo, de acordo com especialistas a Atenção Primária pode resolver 80

Deveriam sim é exigir qualidade de ensino nas escolas médicas e encerrar os cursos que não preenchessem o mínimo o nível de ensino praticado em diversas faculdades , sem nenhuma condição de funcionamento .

A princípio o governo federal representaria melhor os interesses da sociedade do que associações médicas particulares. Como equilibrar os conflitos de interesse? Em tese caberia ao Congresso conduzir o debate. A pergunta é: esse congresso é confiável para uma tarefa dessas?

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Há “especialidades” como a de medicina do trabalho que se limitam a um cursinho de poucas semanas. A Justiça do. Trabalho exige bastante mais, porém os juízes não.

Leiam com atençao os comentarios do luciano silva. Sensato e com dominio do tema

A "Guerra Médica" se inicia na mercantilização das escolas médicas Brasil afora (e especialmente Brasil a dentro). Se sedimenta nas pós graduações de fundo de quintal e se estende para os programas de residências médicas que priorizam especialidades que pouco ou quase nada modificam a condição da imensa fatia da população que não tem acesso à saúde pública (nem a uma assinatura da Folha de São Paulo). Médicos de família tem um impacto maior que especialistas em estética para o "Brasil profundo".

O articulista acerta e erra neste artigo . Primeiro diz que trata-se de um assunto complexo, correto . Mas erra ao partidarizar o debate. Como não entende , deveria chamar as partes para um debate democrático , sem ideologia e sem ódio.

A sociedade precisa pressionar de algum modo pela prova de qualificação. O único argumento em contrário é eivado de defeitos: o país ficaria por alguns anos com menos médicos. Esse seria o preço a pagar por ter médicos mais qualificados e para tirar do mercado faculdades que não deveriam existir.

O escopo da Comissão Nacional de Residência Médica é muito maior que a decisão sobre o número de vagas. Interferir em sua constituição abre uma porta perigosa para ingerência técnica por burocratas ideológicos no conteúdo a ser ensinado. O governo pode, através do seu orçamento, abrir novas vagas de residência para Saúde da Família ou o que desejar sem tomar de assalto a Comissão Nacional. Até o governo militar respeitou a Comissão Nacional.

Hélio (ou equipe de redação/revisão), consta um erro material no último parágrafo do texto: "/.../qualificação nos moldes da da OAB /.../".

Se a residência médica é imprescindível, por que ela não faz parte do próprio curso de medicina? Das 3 profissões tradicionais: engenharia, medicina e direito, a medicina é a que mais se assemelha a um curso técnico, no sentido de exigir uma habilidade prática.

Brasil tem mais médicos proporcionalmente que os USA e maior número real de faculdades de medicina. O problema é a má distribuição. A qualidade dos nossos formandos vai cair assustadoramente. Se o governo assumir o controle da formação de especialistas (residência medica) não vai sobrar nada...

As pessoas acabam ideologizando tudo, até a formação médica. Se entendessem o que é o período de residência médica e a importância na formação do profissional, tratariam com mais seriedade. Hoje já há um gargalo do campo de prática para o médico interno. Saímos do internato médico para as portas de PSs da vida sem a prática necessária. Sofre o povo. Agora sairemos também despreparados das residências médicas. A ideia é ampliar as vagas sem ampliar e estruturar campo de práticas. Sofre o povo.

Prezado Hélio, como fizestes referência no teu texto há vários interesses. Um deles, que talvez seja um dos principais, é a famosa reserva de mercado. Represa-se a quantidade de vagas de determinadas especialidades, em prol de manter um número baixo de profissionais no mercado. Com isso, eleva-se sobremaneira a remuneração do profissional, pela escassez.

O pt não perde o vezo de subjugar os médicos. Coisa de Fidel , Cuba, e aquela belezura toda lá.

Uai, sô, espia lá no texto, que tá estranho: seis em treze não é maioria. O artigo sobre a legislação informa oito de treze. Enfim, o que se está dizendo, em princípio, é que quem terá mais voz é o Luloverno, se nenhum representante pisar na bola. Não é mau mesmo, porque temos, atualmente, uma residência que é parcialmente disfuncional. Não custa experimentar.

Residencia devia ser ibrigatoria. A criação de novos curso e vagas nas univetsidades deveria ser condicionada a proporcionar residencia q deve ter igual numero ao de vagas

Em resumo, socializar a medicina com baixos salarios. Sonho de cubanizaçao antigo

Querem impor ideologias e identitarismos nos curriculos e ampliar o tempo de trabalho

Considerado o número atual de vagas para residência médica, cerca de 200 mil graduados por ano não terão oportunidade de passar por esta etapa crucial para sua formação. O número de profissionais incapacitados que assistirão a população é alarmante, pior ainda será credenciar serviços sem condições técnicas e sem docentes habilitados para albergar o grande excedente de médicos, diplomados sem o devido encargo de conhecimentos por faculdades desestruturadas, mas que terão registro profissional.

Tendo em vista o que o governo faz na Petrobras, a residência médica sob controle de com 6 amiguinhos de Lula não prefigura nada de bom exceto carguinhos pra distribuir.

Às vezes penso que os colonistas , só publicam esse tipo de desinformação pra ganharem likes. Só pode.

Mas ainda é o que temos de melhor no preparo e na formação do especialista.

A Residência Médica pode proporcionar conhecimentos e especialização. Mas não é garantia de bom atendimento do doente.