Ruy Castro > Esse homem cordial Voltar
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Se fosse só homens...mas mulheres também estão na linha de frente nessa ausência de cordialidade e boa educação. Basta ver quantas foram presas na destruição das sedes dos 3 poderes e outras arruaças em que participaram ativamente na frente dos quartéis. Homens e mulheres com esse perfil, formam clãs quando se unem e engrossam as fileiras da es tu pi dez humana. Fica tudo em famÃlia.
Cordialidade é exceção entre nós brasileiros. Basta dirigir um carro pelas grandes metrópoles para constatar que aqui mata-se e morre por um simples erro na direção.
Por que eu não sei, mas brasileiro eh um dos póvoas mais violentos do mundo comprovado pela sensação de segurança por vários paÃses que viajei Aqui não se está tranquilo nunca, eu defendo a pena capital para crimes como os citados acima, pode não resolver mas vai ficar o recado e acaba com a rescindência
Claro , houve sim um aumento considerável no número de casos de violência urbana desde o incentivo ao ódio e atitudes violentas e armamento da população
Clovis, decida-se: o Ruy está generalizando casos isolados ou apresentando exemplos concretos do aumento considerável da violência desde o incentivo ao ódio e atitudes violentas?
Bom dia carÃssimo Ruy . Desde quando você pega uma amostra e generaliza o todo ?
Essa é fácil! Quantos brasileiros votaram e apoiaram, e ainda apoiam, um homem que demonstrou nenhuma empatia ou compaixão com as pessoas durante a pandemia, que defendia a tal imunidade de rebanho, algo que, mesmo que funcionasse, implicaria na morte de milhões de pessoas, que as imitava quando não conseguiam respirar, que desprezava os mortos dizendo que não era coveiro, que retardou a compra de vacinas, tudo em nome sabe-se lá do que? Ele dizia que era pela economia. Quer amostra maior?
O telemóvel ancorando internet e aplicativos, não apenas deu voz aos inmbecis (Umberto Eco), como também os empoderou.
O celular, com internet e aplicativos, não somente deu voz aos imbecis (Umberto Eco), como também os empoderou.
O Brasil foi o último paÃs do mundo a abolir a escravidão. A brutalidade da escravatura faz o holocausto parecer um passeio no parque, com o agravante de ter durado 300 anos. Em uma conta simples, tivemos mais tempo de escravidão do que de liberdade nessas terras. Essa brutalidade não se apaga assim, só com leis, também exige o vagaroso trabalho do tempo, do combate ao barbarismo. inegavelmente, ainda estamos nesse processo. Porém, é preciso saber até que ponto isso não é psicopatia pura.
A questão é, o que fazer para mudar isso?
O Brasil não é para amadores!! Só para profissionais
Só se for para profissionais da brutalidade, da violência, da perversidade, do mal caratismo e do cinismo .
A cordialidade da qual falava Sérgio Buarque de Holanda, ao elaborar o conceito de "homem cordial brasileiro", se refere à "Cordis" que, em latim, quer dizer "coração". Seria, então, o brasileiro aquele que age por emoção e não pela razão. Não tem a ver com bondade, gentileza, polidez. Então o "homus cordialis" sempre pôde, sim, ser muito violento e desumano.
Mas o fato é que o senso comum sempre alardeou a suposta cordialidade do brasileiro no sentido de pessoas bondosas, afetuosas, acolhedoras, solidárias, etc., nas relações sociais.
A melhor explicação para "cordial".
Exatamente, a maioria dos brasileiros nada tem de cordialidade, muito pelo contrário, é uma massa marcada pela bestialidade, ignorância, falta de educação moral e formal.
E eu pensado aqui em Nelson Rodrigues.
Brasil é para os fortes. A violência é nossa rotina. Na rua, no trânsito, na injustiça, no debate, no ônibus, na fila, na corrupção, na fome, na polÃtica, na fake news, vale tudo. Como sair desse furacão?
Educação neles já!
Educação em todo mundo. Já!
Tivemos um perÃodo crÃtico de pandemia e um desgoverno pautado na violência. Nunca na história se distribuiu tantas armas e ódio como no perÃodo bolsomita. E pensar que até a religião, sobretudo a evangélica, mergulhou de cabeça nesse projeto suicida. Hoje colhemos o fruto desse mundo bolha bÃblia (manipulação dos mais pobres), aliado com a ganância dos ricos, cujo projeto de nação, sempre foi faturar em cima das crises e das pessoas trabalhadoras. Tempos de cegueira e escuridão.
O pior é que muitos milhões ainda continuam engajados nele.
Hoje colhemos os frutos disso? Como explicar então que as mortes violentas atingiram 60 mil por ano em 2014, sob Dilma e depois de 12 anos de governos do PT e em 2022, sob Bolsonaro, o número foi de 47 mil?
Há apenas um consolo: Tudo passa.
A falta de investigação é mãe da impunidade
Esse é o tipo de análise que não traz muita informação. Relato de casos de crimes faz sentido se mostrasse por exemplo uso de uma brecha na lei que influenciasse o julgamento desses casos ou que mostrasse uma patologia cerebral particular causando esses comportamentos. Gostaria de saber que intervenção pôde diminuir o número de homicÃdios por 100 mil habitantes em outros paÃses que já tiveram número de homicÃdios alto no passado como o Brasil. Isso seria um tópico de coluna interessante.
Eu respondo: Educação humanista. Muita educação humanista. Quanto a análise: É o Ruy. E o Ruy nos faz isso, pensar.
Uma das leituras que eu faço reside no fato de que os valores são muito rapidamente descartáveis, sedimentar a ética de conduta da vida está difÃcil ante as redes sociais. Sérgio Buarque ficaria chocado hoje em dia, talvez tivesse que rever o conceito de outrora.
cara! mestre! hoje sua coluna está como aquele antigo jornal Noticias Populares, do qual se dizia - Expreme que sai sangue! Tristes trópicos.
" E tem jornal popular que/nunca se espreme porque pode derramar/ É um banco de sangue encadernado/já vem pronto e tabelado/ É somente folhear e usar..." Juca Chaves cantava...
É a realidade.
E qto sarcasmo no titulo!
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