Rodrigo Tavares > Precisamos repensar a morte dos animais Voltar
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Tem uma turma azarada aqui embaixo. O deboche e a indignação deles ficará registrado para a eternidade. Na época em que se faziam as primeiras alusões a respeito do fim da escravidão ou sobre o movimento das sufragistas, os reacionários pelo menos tinham suas identidades preservadas e perdidas pela falta de registro.
A ridicularização é a estratégia mais popular quando alguém sente-se ameaçado em incongruência interna. Se rio de algo é porque me considero superior. Assim, evito o temor real: a obrigação de me debruçar seriamente sobre o assunto e enxergar incoerências que expõem minha autoimagem arranhada, sombras que prefiro não admitir pra mim mesmo. Compaixão também pelos escravizados da mente e do prazer. Que a libertação também alcance os opressores escravizados à ideia de oprimir.
Acho que o vegetarianismo tenta a mesma lógica da interdição ao canibalismo. Pois são os animais mais próximos do convÃvio humano, como cães e gatos que despertam uma certa repulsa em comer. Mas estender esse princÃpio a todos os animais incorre no equÃvoco de confundir sensibilidade com intelecto. Ninguém sente o bacalhau por exemplo como um animal doméstico. Argumentos intelectuais não mudam nossa sensibilidade.
É verdade, Cardoso. É mais fácil, por exemplo, ter empatia com primatas cuja expressão facial se assemelha a nossa.É como se a dor daquele outro fosse mais compreensÃvel.Inconscientemente pode vir:"Poderia ser eu."Acredito que exige algum esforço empatizar com peixes já que não tem expressões faciais.Porém, tudo são experiências ou abertura para se mobilizar com relatos.O ator Joaquin Pheonix tornou-se vegano ao ver o esforço, a luta descomunal de um peixe que tentava respirar fora d'água.
Se não houvesse a indústria da carne. Partindo da hipótese que cada humano tivesse de matar o seu boi, a vaca, o porco, o frango, para ingestão de carne, garanto que um número enorme de humanos mudariam de opinião sobre o consumo desse tipo de alimento. É muito fácil fazer um churrasco, quando consumimos a carne já industrializada e não vemos cada etapa do sofrimento do animal.
Excelente artigo muito bem escrito e documentado. Acredito que um dia a barbarie cessará, não por questões de conscientização, mas porquê obrigados pelas emergências climáticas. É só pensar nos pets da cobasi do RS que se percebe que ainda há crueldade. O que aumenta é a mortalidade entre humanos. Sorte dos animais.
Quando li "transição vegana", pensei por um instante que estava lendo a coluna humorÃstica do Ricardo Araújo Pereira, mais conhecido como RIP, também português. O humor da "terrinha" é imbatÃvel! Hahaha
Há estudos cientÃficos que atestam que o consumo de carne cozida pelo fogo provocou um aumento do cérebro humano e uma revolução cognitiva. Os cientistas veganos (risos) do futuro irão criminalizar esses estudos e proibir os seus pares de seguirem essa linha de investigação. Serão associados ao nazismo.
Um cabeção que deu nesse tipo de humanidade solidária, pacÃfica e comunitária. TerÃamos nos dado melhor com um cérebro do tamanho M.
Ao ponto, com lemon pepper, ou mel e mostarda... Fica uma delÃcia... Já estou até salivando, vou ali na cozinha resolver isso.
Primeiro o colunista promove uma igualdade radical entre animais humanos e outros animais, depois ele vai advogar a favor do "amor livre interespécies" e dizer que zoofilia é um termo "ultrapassado".
Que lixo!
.nem um camarãozinho pode mais???? Será que o Xandão vai abdicar?
Agora é só rúcula e alface... Mas converse com as folhas verdes antes de comê-las, para cultivar a simbiose cósmica entre todos os seres sencientes
..acredito que após esse artigo o preço da carne bovina vai baixar, mas o peru vai subir...!
A Unipampa e a Sociedade Vegana se referem às dietas vegetarianas e veganas como uma ideologia, refletindo uma visão de hábitos ligados à identidade do consumidor mais do que à convicção de saudabilidade dessas dietas.
É insana, doentia essa visão dos veganos progressistas que acham que têm a última palavra no trato com os seres vivos e com a natureza. Há aproximadamente 315.000 anos que o Homo Sapiens surgiu na face da Terra, segundo a Encyclopaedia Britannica. Em todos os recantos do planeta, em todas as civilizações existentes, em todas as épocas, o homem sempre foi onÃvoro, tendo a carne feito parte de sua dieta. A dieta onÃvora nos trouxe até aqui, nos deu condições de sobreviver e (continua)
(continuação) superar todas as vicissitudes, intempéries, cataclismos, tragédias, pragas, epidemias e pandemias... Estava tudo errado durante 300.000 anos? Então, segundo o conceito dos veganos, acham que reinventaram a roda: tudo isso estava errado e só agora, neste momento infinitesimal na escala cosmológica da humanidade, eles descobriram que são os detentores da única e última verdade quanto à dieta do ser humano. Será que daqui há 500 anos ainda teremos veganos no planeta? Com certeza, não.
O célebre Mané Garrincha, ao ouvir todo o plano tático do técnico Feola, exposto nos mÃnimos detalhes, de como ganhar da seleção russa na copa de 1958, em sua natural simplicidade, perguntou ao técnico: "Tá legal, seu Feola... mas o senhor já combinou tudo isso com os russos?" Agora pergunto eu: os veganos já combinaram com os leões, ursos, crocodilos do Nilo e demais carnÃvoros? Porque isso se chama Cadeia Alimentar da Natureza. E o homem não está fora dela.
Texto impecável, sem nenhum engenho emotivo, diga-se. Lástima apenas não mencionar a Declaração de Cambridge que já atestava a senciência animal em 2012. Infelizmente as chances do Congresso, braço legislativo da poderosa pecuária brasileira, deixar aprovar consideração jurÃdica de animais é quase nula.Ver gonha para esta parte do Congresso e para o povo que a elegeu. Infelizmente, parece que as maiores chances estariam na carne de laboratório do que na capacidade dos legisladores brasileiros.
Me esqueci: com terraplanistas e os veganos, nenhuma argumentação funciona. É malhar em ferro frio. Não vou gastar o meu latim.
Uma das melhores teorias do porque alienÃgenas não nos visitam é a de que o avanço tecnológico seria mais rápido do que o moral. As sociedades tecnicamente evoluem e sucumbem antes das explorações interplanetárias. Pelo menos aqui na Terra isto faz sentido. A receita do nosso suicÃdio coletivo é um corpo sensorial altamente apto e apegado ao prazer e uma moral vacilante, lenta. A ironia final é a de que o paladar da carne é o centro do desastre climático que vai nos destruir. Que o diga RS.
Tu ainda pergunta pelas proteÃnas, Oliveira... E você não merece o ridÃculo, o escárnio por desinformação. Sua ignorância é um projeto bem sucedido pois conta com sua adesão irrefletida, a adesão de todo um sistema que lucra não apenas com o sofrimento dos animais, mas também com sua própria saúde e a do planeta. Em tempo: todas, todas as proteÃnas vem do Reino Vegetal. Animais só tem proteÃna porque comeram vegetais. Imagina quando vc descobrir sobre vit.B12...
Pronto, acabou a festa. O ser humano não pode mais comer proteÃna.
Do ponto de vista dos animais, uma questão que não consigo responder: é melhor viver um pouco e depois ser morto para consumo dos humanos ou é melhor nem nascer. Isso porque o Brasil tem 200 milhões de cabeças de gado unicamente porque existe a indústria da carne. Se não, esses 200 milhões de bois e vacas não existiriam, nem teriam nascido. Seria melhor não ter nascido a ter uma vida curta para abate? Sinceramente, não sei.
Lembrar que os miseráveis de "Morte e Vida Severina" não vieram ao mundo por reprodução forçada para alimentar uma espécie "superior". Sua existência é o trágico resultado da mesma força de desprezo pela própria Vida e sofrimento alheio por parte de da sociedade privilegiada. As tantas milhões de vacas que existem (há mais bois e vacas do que gente no BR) vieram ao mundo por violência sexual pra lucro à s custas da agonia indescritÃvel de seres sencientes em oferta ao prazer dos abastados.
Sandra, do ângulo dos humanos, vale lembrar que nosso grande poeta João Cabral de Mello Neto dedicou uma obra-prima para a discussão dessa questão, seu poema "Morte e Vida Severina". Sua conclusão foi a favor da vida, mesmo que miserável, ou, em seus últimos versos, "mesmo quando é a explosão de uma vida severina".
Interessante resposta Paulo. Associo seu pensamento aos humanos. A vida humana está barata, mulheres e negros são alvo fácil e essa carne não nos alimenta. Crianças que nascem abaixo da linha da pobreza têm fins trágicos ou viram marginais que serão abatidos. Melhor abortá-los ou conduzi-los ao abatedouro futuro? Sofrimento ou Eugênia? Cadeia ou cadafalso?
Acredito mesmo que és sincero ao trazer tua pergunta, Paulo. Isso é louvável quando se olha aqui nestes comentários tanta desonestidade intelectual recheada de vieses de conveniência e apego à cultura onde se nasceu. Uma vida de tortura exploração, violência e assassinato não é vida digna, é vida desonrada por algozes, nós. Sem dúvida, melhor que apenas uma vaca vivesse com dignidade e proteção de sua integridade fÃsica e moral do que 1 trilhão de vacas vilipendiadas em crueldade.
O ser humano come carne desde que um primeiro hominidio experimentou uma carniça deixada por outros animais. Somos predadores de topo de cadeia como leões e onças. O natural é comermos a carne de outros animais. A sensciencia dos animais não é motivo para não comermos sua carne. Quem quiser ser vegano fique a vontade.
A falácia de que é "natural" comer cadáver de seres sencientes lembra a que diz ser também "necessário" e "normal". Não é. Se foi algum dia, não é obrigatório que continue sendo. Não há na natureza nada que nos obrigue a sermos cruéis para com outros animais. Essa violência é um subproduto da cultura, é um aprendizado. Se foi aprendido, pode ser desaprendido. E poderemos instaurar uma nova cultura baseada na ética e no respeito ao sofrimento alheio.
No dia que animais deixarem de comer animais eu sigo o exemploÂ… No mundo natural existe o que se chama de cadeia alimentarÂ…. Lembram? Podemos e devemos discutir melhorias nos sistemas de criação para minimizar sofrimento dos animais, por mim ok, mas forçar as pessoas a serem vegetarianas já vai aà um certo exagero. Outra coisa, a criação intensiva é mais eficiente e assim poucas espécies são necessárias para alimentar os humanos. Se não fosse isso caçarÃamos um volume maior de espécies selvagens
“Todos os animais nascem iguais perante a vida”. Que belÃssima frase!
Boa reflexão. Já deixei carne de vaca, porco e frango, há uns 20 anos. Do mar e da água, um pouco só
Mas era só o que faltava, o vegano querendo pregar sua religião inventando argumentos. Já está comprovado que o consumo de carne foi curial para o desenvolvimento cerebral do Homo sapiens. Agora eu queria saber, Rodrigo, se vc é a favor do aborto. Porque seria uma gigantesca contradição vc vir aqui dizer que não se mata porco, mas um humano com três meses de gestação pode ser assas sinado para defender o suposto direito reprodutivo da mãe.
Rogério, vc pode ser que não, mas eu quero que o meu cérebro e o de meus descendentes continue de desenvolvendo. Aborto pode ser com 1 dia, 1 mês ou 1 ano, sempre será muito mais grave do que o abate de um porco.
Que bom que o consumo de carne tenha cumprido algum papel na evolução que nos trouxe até aqui onde não precisamos mais dele. Que possamos então agradecer a todos os animais que nos ajudaram e dizer: "agora podemos seguir sem causar danos a vocês". na verdade, nossa saúde so melhora com isso. Aborto? Um tema complexo por vez, cai bem, né? Mas, até onde sei, defensores do aborto indicam tempo de gestação inferior, muito inferior a 3 meses.
Ótimo artigo. Mas como uma mudança maior não virá pela consciência ética (há quem ache inadmissÃvel levantar a questão e só saiba dirigir ad hominem pro Peter Singer), torço pelo desenvolvimento das carnes de laboratório. Se existe a possibilidade dum futuro vegano, ele virá pelo avanço cientÃfico.
Excelente reflexão, obrigado
Perfeito! Concordo e assino embaixo.
Já pensei muito sobre esse tema e cheguei à conclusão que num planeta com 8 bilhões de seres humanos não seria viável abolir o consumo de carne e produtos derivados. É errado matar animais para consumo, mas é um mal necessário. Num mundo ideal esses animais seriam criados e abatidos de forma "humana", mas sabemos que isso não ocorre. Infelizmente a dor e crueldade da matança irão continuar até o fim da humanidade.
Klaus, não é de se espantar o seu raciocÃnio. A indústria da carne é uma indústria de desinformação. Na verdade, a atual produção agrÃcola de grãos e demais vegetais poderia alimentar 14 bilhoes de pessoas vegetarianas. Ocorre que os grãos e demais vegetais são usados em imensa quantidade para... gado. Então, não é que haveria fome se não houvesse carne para comer. É justo o contrário, há fome pois privilegiados ingerem carne que inutiliza vegetais que poderiam alimentar o dobro dos humanos.
Excelente reflexão. Os senhores de escravos deviam ter esse mesmo pensamento. "Mal necessário".
Concordo, mas não me esqueço da cena trágica que foi ver meu cachorro, bonachão, trucidar uma pomba para então comê-la. Ou dos gatos do meu irmão, que devoraram todas as lagartixas que puderam (que por sua vez comiam insetos). Também vi o estrago que uma onça fez num jacaré, que sofreu um bocado sendo comido vivo, lá no Pantanal.Jacaré que deve ter horrorizado vários peixes. E por aà vai. Algo me diz que os animais irão relutar para se encaixar nas leis protetivas deles mesmos. Um leão vegano.
Sério? Leões da indústria? Pensava que havia apenas tubarões. Obrigado, jamais teria percebido que as leis são feitas para humanos. Ainda bem, os gatos serial killers não entenderiam a acusação.
Algo me diz que você não está entendendo que se trata de uma lei para humanos, e nem o porquê da lei. Te digo o seguinte: no dia em que os leões começarem a criar marafouros industrializados para abater milhões de jacares e gazelas por dia para abastecer supermercados e obter lucro máximo com o sofrimento dos mesmos a gente pode começar a pensar em estender a lei aos grandes felinos...
O consumo de carne é danoso, não só para os animais, mas para o planeta. A produção de carne gera um impacto ambiental abissal e parece que estamos longe de discutir o tema.
Definitivamente, o veganismo não tem suporte (anglicismo semântico) na biologia. Por mais que queiramos comer vegetais, sob o pálio de não matar seres sencientes, o DNA fala mais alto. Tanto o desejo de comer carne como a própria carência nutricional. A influencer Yovana (dantes cognominada Rawvana, em face do crudiveganismo) que o diga. (continua)
Seria bom se debruçar sobre o que diz a ciência nutricional há um tempo já. Uma dieta vegana é tranquilamente adequada a suprir as necessidades nutricionais de qualquer pessoa independente da idade ou gênero. O fato de uma influencer ter sido exposta em contradição diz mais sobre ela própria do que sobre o veganismo.
(continuação) Os assim chamados veganos estão, agora, reunindo argumentos para fundamentar seu veganismo com pretexto ético. Se antes o faziam por razões biológicas, a emenda saiu pior que o soneto. Isto porque o terreno da ética é uma areia movediça que torna impossÃvel você embasar qualquer coisa nela, senão por motivos religiosos. Toda moral é transcendente. Como reconhece Yuval Harari, ateu, por sinal, a moral não está no nosso DNA. (continua)
Um dos maiores "pecados" de todas as religiões foi arvorar para si o monopólio da ética. Talvez por isso elas conseguiram te convencer da falácia que repetes. A defesa ética de não causar sofrimento a outro ser senciente em nenhum momento apela à transcedência alguma. Há inúmeros vegetarianos ateus a começar por Harari.
(continuação) É bom usar suas próprias palavras: "As ideias centrais do humanismo são apenas invenções humanas, basta pensar na ideia de que todos têm direitos iguais à vida e à liberdade, e assim por diante —são histórias que inventamos, não está nas leis da natureza ou no DNA." Logo, mesmo que haja relativa coincidência em parte dos critérios éticos no mundo contemporâneo, ainda há muita subjetividade quando pretendemos julgar o próximo. A propósito, que tal viver de luz? Já foi moda um dia.
Que toda a luz (daquela que Prometeu quis liberar mesmo) ilumine sua mente, Joel. "Não use a sua inteligência para justificar sua ignorância", dizia Oberom, professor de Yoga dedicado a trazer boa luz ao tema. Sim, podemos concordar que, em certo sentido, criamos narrativas para nos ancorar na realidade. Se é assim, se tudo é narrativa de alguma forma, que mal há em nos ancorar numa narrativa compassiva, saúdável e harmoniosa?
A indústria da carne precisa, sim, acabar. A ideia da produção em massa precisa ser revertida e o nosso consumo regredir muito. Porém, como uma pessoa que passou 10 anos sem consumir nenhum tipo de carne, não acho matar para comer incivilizado. Criar e matar adequadamente, sim, é civilização. A maioria dos animais matam para comer e não é por falta de alternativas, mas porque a vida (e a morte) são assim no mundo natural - e nós precisamos parar de nos apartarmos dele.
Concordo com você e vejo nessa experiência (a de matar outro a animal) o grande aprendizado que é capaz de mudar a própria cultura de consumo. Mas, não podemos subestimar a nossa capacidade de adaptação. Chegamos até aqui matando basicamente tudo à nossa volta. A civilização é o resultado disso, infelizmente ou não. Já acreditei no veganismo como evolução e, hoje, sequer acredito na ideia da evolução perene. Se existe, ela é minina e no âmbito pessoal. Que cada um saiba valorizar a sua.
Nestas criações de subsistência que defendes ao menos haveria aquela dignidade básica que é assumir o ônus de empunhar a faca que degola o animal sem defesa. Pagar outras pessoas para matar é a regra do consumo industrial. É mesmo mais fácil do que olhar nos os olhos do animal que tem medo, chora, grita, corre, esperneia e se contorce no processo de "adequadamente morrer" para satisfazer aqueles segundos de prazer substituÃvel do paladar. Contudo, uma morte injusta é a mesma em qualquer lugar.
Rogã, meu caro amigo, sempre terei muito apreço e defenderei culturas não-carnÃvoras, mas somos muito mais do que a nossa racionalidade é capaz de formular. Também vive em nós o instinto que vive em outros animais (muitos sequer deixaram de ser selvagens). Um mundo sem rebanhos e fazendas de gado já seria um grande recomeço. Acredito na volta de pequenas criações de sub-existência, onde comer carne seria civilizado e terÃamos tempo para nós dedicar à produção da nossa própria comida.
Matarpara comer é, sim, incivilizado se... não há opção. "Criar e matar adequadamente" é uma contradição em seus próprios termos. Como Criar e matar poderia ser "adequadamente civilizado"? Todos os animais, à exceção dos humanos, matam para comer pois não governam seus próprios instintos. Nós, sim, podemos guiar cultura e condicionamentos violentos em direção à uma alimentação sem crueldade. Ao nos conectarmos com o mundo natural ampliamos a capacidade de compaixão, não mais violência.
Concordo. Venho diminuindo significativamente meu consumo de carne.
Interessante ler os comentários raivosos de quem teme ficar sem bife no prato. O colunista traz dados concretos e não apela em momento algum...o que de pouco adianta. Os raivosos provavelmente são os mesmos que não podem nem pensar em ficar sem carro e usam descartáveis sem dó.
Colunista, você já arou e semeou um campo? Para fazer essas coisas, é preciso matar, direta ou indiretamente, todos os insetos que podem se alimentar da lavoura, e todos os ratos, sapos, cobras e pássaros na progressão dessa cadeia alimentar. A pergunta que sobra é: quão bonitinho um animal precisa ser para você não querer matá-lo para comê-lo?
Marcus, você tem razão se diz que viver causa alguma espécie de dano. Respirar é exalar um gás de efeito estufa, o CO2. Então, talvez, não se trate de absolutamente "não causar dano", mas de causar o mÃnimo e menos cruel dano. Comer vegetais é menos danoso do que animais por todas as razões possÃveis, ética, saúde humana ou do planeta. Pensar como vc significaria dirigir um bote com capacidade para salvar seis pessoas e dar meia-volta ao verificar que há 9 náufragos se afogando.
A questão é precisamente essa: o ato de se alimentar causará necessariamente a morte de algum animal, sempre.
Desculpas, Marcos, mas parece que a questão é outra.
O articulista deve comer alpiste !
É necessário a implementação rápida da carne de laboratório..essa será a salvação, porque começa a fica inviável a criação de animais para alimentar o homem. Os gastos com água e alimentação é enorme. Isso não vai poder durar muito tempo.
Tá certo...
Fiz minha parte, parei de comer cadáveres
As ironias da vida, o mesmo Portugal que ptoduziu um dos melhores colunistas da imprensa nacional, J P coutinho, produziu essa porcaria que nunca conseguiu produzir um insight digno de nota
Eu não sabia que o Pedro LuÃs é colunista.
Passar fome é danoso para a saúde humana! Portanto, em qual artigo cientÃfico sério o autor se baseou para descrever que "o consumo de carne é potencialmente danoso para a saúde humana"? Discutir ética é uma coisa. Forçar a barra é outra.
Nelcio, recomendaria introdutoriamente os documentários What the Health e Você é o que Você Come, na Netflix. Lá vários cientistas comentam seu trabalho acadêmico, artigos e livros escritos sobre a relação inequÃvoca entre ingesta de produtos animais e danos à saude. Isto não é novidade no meio cientÃfico, a fartura de dados é acachapante. Contudo a população é ludibriada por uma indústria poderosa que lucra com a doença e a morte não só dos animais, mas, também dos humanos.
Faltou abrir um pouquinho o horizonte. Ele não quis dizer que ingerir carne faz mal para a saúde e sim que o sistema de produção de carne faz mal para a saúde humana de forma ampla e indireta.
Ele disse carne industrializada.
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