Djamila Ribeiro > Interromper serviço de aborto público é uma irresponsabilidade médica Voltar
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Vale ressaltar que o Conselho Nacional de Saúde emitiu moção de repúdio em abril sobre essa resolução do CFM. Dentre outros argumentos, o Conselho aponta que, do ponto de vista ético, o profissional que se eximir poderá ser responsabilizado pelo crime de "omissão de socorro".
Mais precisamente: o profissional que se eximir de realizar o aborto em caso de estupro poderá ser responsabilizado pelo crime de "omissão de socorro". Claro, o CNS está certo, é a vida da paciente que está em jogo, sua dignidade, sua afirmação como pessoa humana, é uma réstia de escolha sobre o rumo de sua vida não querer ter essa criança, depois de sofrer a violência que suprimiu suas escolhas, que a humilhou, que a rebaixou como ser humano, que a machucou, que a colocou na iminência da morte.
Vitimismo ridÃculo, perda de tempo, inveja do pênis
Para se ter uma ideia, esse tipo de procedimento, assistolia fetal, se faz com uma injeção de potássio no coração. Após 22 semanas há um feto completo que se nascesse poderia vingar. Ou seja, se o nenê nascesse prematuro nesse tempo, seria homicÃdio. Por fim, para comparação: na medicina veterinária é proibido sacrificar Pet dessa forma. O CFM não está errado.
Cara Marina, apesar de sua limitação cognitiva e estilo agressivo, creio que você quer falar algo sobre “lugar de fala” e tals… mas aqui na Folha pode. Tem branco falando de racismo (A Prata)… Homem falando de feminismo…. Sociólogo falando de segurança pública… Meu ponto é a ciência. Bebê pronto vai sentir dor. Se a lei permitir (Aborto Legal) que faça antes das 22 semanas. Que é tempo mais que suficiente para que a mulher saiba sua condição.
Escuta, vc tem capacidade de parir ? Caso não, fecha a boquinha, não é teu corpo que tem q passar por isso
Cara Paloma, meu exemplo não diz respeito a reprodução e sim do sofrimento infringido. Ao animal não se faz por conta disso. Para que o Pet não sofra. Ao bebe formado, poderia? Por isso a questão de realizar antes das 22 semanas. É aborto legal? Está na lei? Ok. Mas com dignidade e sem dor para o feto.
Cara Anete, pelo visto você é fraca em interpretação. Vingar no sentido biológico de ter chances de viver caso seja expelido do corpo. Sem Ideologia barata, amiga.
O exemplo da medicina veterinária não procede, Rodrigo. No mundo animal, não existe estupro, existe instinto de reprodução, a fêmea não sofre, como a humana, com a criação de um filho fruto de estupro e essa mesma fêmea não se sente na contingência de ter de abandonar o filho por razões emocionais, econômicas etc.
Um feto completo que poderia vingar no seu corpo e para você cuidar e sustentar. Vamos ver se você não mudaria de opinião. Pimenta nos olhos dos outros é refresco!
Está, porque só se chega a 22 semanas porque ficam criando dificuldades pelo caminho. É a troca da medicina pelo Bozo fascismo que infestou os conselhos. Médicos que estão por aà receitando doses absurdas dos tais remedinhos do kit covid, agora os receitam para outras coisas.. E não aceitam retorno, provavelmente pra não correr o risco da famÃlia voltar reclamando um morto, tamanho o absurdo das doses.
Médicos devem ter a autonomia para tomar decisões baseadas em evidências cientÃficas e na legislação vigente, especialmente em casos sensÃveis como o aborto em situações permitidas por lei. A lamentável suspensão das médicas por seguir essas diretrizes coloca em risco a confiança na profissão médica e no sistema de saúde. A lei brasileira permite o aborto em casos especÃficos, incluindo quando há risco de vida para a mãe ou em casos de anencefalia. A Djamila está certa.
A técnica de assistolia cardÃaca fetal é de execução como a dos condenados à morte por injeção letal com cloreto de potássio, ela não é um método de interrupção da gestação, porém, uma sentença de morte. A OMS esclarece que a finalidade é mesmo evitar os sinais de vida. Djamila não leu os textos da OMS, se leu, então não entendeu, e se entendeu, usa de má-fé, pois logo no segundo parágrafo erra duas vezes. A OMS não indica o procedimento, mas diz que ele pode ser feito a partir da 20ª semana.
Outras preciosidades da OMS — seguidas pela malta — são a defesa da inexistência de limite baseado em idade gestacional e obstaculizar a objeção de consciência de médicos incapazes da atrocidade. Ora, se não há limite, então uma gravidez a termo com 37 semanas pode ser arrolada para abortamento legal em estupro. O CFM está correto. Usei o conceito de aborto de várias fontes. Os textos da OMS são “Diretriz sobre Cuidados no Aborto Resumo” e “Clinical practice handbook for quality abortion care”.
Aborto é a expulsão de feto morto ou incapaz de sobreviver mais que alguns minutos. Isso acontece até a 22ª semana de gestação. Já aborto legal no Brasil compreende a interrupção da gravidez em três situações: risco de morte para a mãe, anencefalia e estupro. A lei deveria resguardar o termo “aborto legal” para as três situações até a 22ª semana e empregar “interrupção legal perinatal” para gestações além da 22ª semana, mas não o faz e nem a OMS.
O anencéfalo não sobreviverá e salvar a vida da mãe é mais importante do que a do concepto, então nesses casos há justificativa razoável para a interrupção. A gravidez por estupro, entretanto, se interrompida após a 22ª semana, dará um feto vivo e viável em taxas cada vez maiores à medida que o tempo gestacional avança. O clássico argumento de ‘meu corpo, minhas regras’ fundamenta a interrupção, mas o que se pretende com a injeção é matar o feto no útero.
O conselho federal de medicina há muito tempo deixou de atuar em assuntos da medicina. Tornou-se um catado de fascistas. A pesquisa para usar o canabidiol estava pronta e liberada para uso , mas o CFM proibiu com uma portaria. A população precisou pressionar para o recuo e liberação.No caso da cloroquina, o fascismo bolsonarista bastou . Lamentável que a ideologia está impedindo a ciência.
Ah tá, a autora está querendo aborto sem limite de idade gestacional, talvez até infanticÃdio se demorar demasiadamente. Que haja pessoal necessário a fim de cumprir o que a lei autoriza, mas forçar médicos a abortar após 22 semanas não é razoável.
Nasemar, você está cubicamente equivocado. A OMS na página 10 do texto Diretriz no Cuidado do Aborto Resumo declara que a objeção de consciência funciona como uma barreira e recomenda o eufemismo de proteger os cuidados de aborto contra tais barreiras, portanto contra a objeção de consciência, logo ao contrário do que você escreveu, ela pretende sim que os médicos façam isso aquilo que não concordam. A Djamila segue a mesma linha de argumentação.
Você não entendeu nada do que a colunista escreveu (algo previsÃvel pra quem defende o seu lado nessa questão!). Ninguém está querendo que médicos façam aquilo que não concordam. É o CFM que está obrigando médicos a não trabalharem conforme determinam a lei e a ciência.
Bom dia, senhora. NENHUMA SURPRESA já que 80 por cento dos médicos (ou mais)continuam a apoiar aquele senhor que durante 4 anos supostamente foi presidente. A única coisa a fazer eh procurar a Justica mesmo. O Brasil mostra porque como sempre eh a vanguarda do atraso. Com uma "elite" dessas , o que esperar de diferente?
Quando podÃamos esperar tal comportamento ou tal aderência dos médicos à descrença na ciência e nas normas oriundas da OMS, ao obscurantismo, à extrema-direita fascista, a Bolsonaro? Rasgaram o diploma e juramentos. SaÃram em defesa de seus posicionamentos ideológicos, polÃticos e sobrenaturais.
O aborto tem que ser legalizado no geral, pois a fornicação é incentivada no Brasil.
sabe porque, minha cara? alguns desses médicos são abortos interrompidos. triste e inoportuna comparação, mas se suas progenitoras tivessem tido oportunidades ou necessidades de escolherem, aliás, eu acho que cabe à mulher, escolher se quer ou não, ou precisa fazer aborto, e não a esses abortos interrompidos, eles não teriam nascidos.
sabe porque, minha cara? alguns desses médicos são abortos interrompidos. triste e inoportuna comparação, mas se sua progenitoras tivessem tido oportunidades ou necessidades de escolherem, aliás, eu acho que cabe à mulher, escolher se quer ou não, ou precisa fazer aborto, e não a esses abortos interrompidos...
O Conselho Federal de Merdicina se tornou uma paródia de si próprio.
A ciência saiu por uma porta e Bolsonaro entrou por outra. A ciência saiu por uma porta e a crença entrou por outra. A ciência saiu por uma porta e a misoginia entrou por outra. A ciência saiu por uma porta e o patriarcalismo entrou por outra. A ciência saiu por uma porta e o retrocesso entrou por outra.
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