As estatísticas de violência contra mulheres e meninas no México são similares as do Brasil. Temos muito trabalho aqui antes de criticar os outros.

É inquestionavel que, com discurso feminista ou não, a figura de uma mulher presidente abala fortemente as estruturas patriarcais. Quanto a violencia de género, nao parece ser , em nada, diferente de outros paises comparáveis: Brasil. India, africa do Sul... A luta do México contra o narcotráfico deve-se a ser vizinho dos maiores consumidores de drogas pesadas do planeta: os Estados Unidos da América. Que tal o editorial deste jornal tentar melhorar os seus conceitos?

Jornalismo é a capacidade de escolher o pior ângulo para uma notícia boa. A Folha não vê as possibilidades que se abriram para um debate do machismo mexicano sob uma presidenta, mas sim a falta de um discurso feminista em campanha. Outros méritos das candidatas escaparam ao título da matéria.

Num país pobre como o México, se for dar dinheiro a vítimas de violencia doméstica, muitos vão alegar falsamente que são vítimas.

E o partido de Obrador logo testemunhará o impeachment da primeira presidente mulher o país.

Parabéns, México.

Estão bem à nossa frente. Um presidente saindo com alta popularidade, situação fiscal controlada, e duas candidatas mulheres à presidência. O aborto também é mais liberado do que aqui.

“a nível nacional” estampado assim na chamada da matéria, é indício sério de que a qualidade geral do jornalismo da Folha vem decaindo rapidamente, e que não há uma real preocupação em deter o processo. Em poucos anos provavelmente os articulistas, que já deixam muito a desejar, virão do mundo comum da rede de internet.

Vai continuar a mesma coisa ..

Esoero que esta mulher resolva