Samuel Pessoa > Lula pode falar sobre juros? Voltar
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Óbvio que o Lula pode falar sobre juros, inclusive deve falar sobre juros. A polÃtica monetária hoje tem maior impacto na economia do que qualquer outra polÃtica pública. Então, óbvio que o presidente tem legitimidade para falar sobre ela.
Outra pergunta tão relevante quanto, que esse legÃtimo protagonista do capital não faz é: o presidente do banco central pode fazer polÃtica partidária ativa, de oposição ao governo?, pode se apresentar como ministro da fazenda do futuro candidato?, pode desfilar de camiseta amarela em campanha explÃcita pelo representante da direita extrema? Essa gente não se emenda, eles podem politizar as instituições e usá-las para seus fins polÃticos, mas o presidente não pode criticar suas politicas? Ah..
Engraçado que a condução e atuação polÃtica do presidente do BC são silenciadas pelo colunista. É a atuação de campos neto quebrando acordos feitos com a diretoria do BC que mina a credibilidade do órgão.
O Presidente, eleito pela maioria da população não pode opinar sobre a carga fiscal dos juros, o do BC, nomeado por uma gestão derrotada pode falar sobre a condução da polÃtica econômica!! E esse veÃculo o entrevista com enorme reverência. Tem um espelho em casa?
Poder falar pode, mas a fala tem consequências. Leia de novo para entender.
A fala do presidente é polÃtica, não é técnica.
A conclusão é que o custo social da desinflação em uma economia que adota o regime de metas de inflação e no qual o Banco Central é crÃvel é baixo. A ideia de um custo social baixo no Brasil é uma mentira deslavada e não precisamos ter tÃtulos acadêmicos pra compreender o fato, precisamos ter olhos pra ver e não sermos manipulados pela ideologia do colunista.
A conclusão é que o custo social da desinflação em uma economia que adota o regime de metas de inflação e no qual o Banco Central é crÃvel é baixo. A ideia de um custo social baixo no Brasil é uma mentira deslavada e não precisamos ter tÃtulos acadêmicos pra compreender o fato precisamos ter olhos pra ver e não sermos manipulados pela ideologia do colunista.
Trinta anos de real, a carga tributária saiu de 25% do pib pra 35%, hora é claro q a taxa selic é altÃssima, mas vamos raciocinar, estamos numa economia de mercado, não se consegue praticar preços no paìs que remunere a atividade comercial, indústrial e agrÃcola de forma obter lucro lÃquido suficiente pra ampliar os investimentos, crescer a economia e gerar empregos. Imagina o mercado trabalhar cm margem de 30% em média, lucro presumido e um imposto de 26%, sobra o q? se for comodities pior. Fim
Deixem o Banco Central trabalhar...
Isso, mas poucos entendem.
Caro Pessôa, a inflação está na meta, e não precisa voltar à meta como você equivocadamente afirma. Três grandes entidades mundiais de avaliação de risco aumentaram o ranking de confiabilidade do Brasil! A questão que você convenientemente despreza é se há necessidade de um juro escorchante como este que atrofia investimentos e freiam a economia, e que só favorece especuladores! De que lado você está? A favor do Brasil, ou dos lucros fáceis financeiros?
Michelle e Ennio estão errados. Meta de inflação é 3%, com disse muito bem o Jose Cardoso. A Michelle está confundindo meta de inflação com o intervalo de tolerância de 1,5 pontos acima e abaixo da meta.
A meta é 3%. A inflação está persistentemente, mês a mês acima desse valor. Então não está na meta. Agora, se o atual nÃvel da taxa de juros é ou não excessivo realmente é discutÃvel. Mas o México do AMLO tem juros até um pouco maiores com inflação semelhante, de modo que nossa taxa não é absurda.
Michele, te congratulo pelo texto conciso e inteligente. Entretanto os que ora comandam o BC tem seus próprios interesses e motivações.
Ia comentar o mesmo. Obrigado, Michele.
O Brasil teve risco diminuÃdo pelas agências internacionais de Rating. Os comentários dos neoliberais não são justificados. Pessoal, vamos crescer com o Brasil.
A mÃdia neoliberal e seus colunistas como Pessôa nâo cansam de vaticinar o fim do mundo pelos supostos erros do governo na economia. Isso impacta muito mais os agentes do mercado, q partilham as crenças da seita da mão invisìvel, e os juros, do q as falas de Lula. Pessôa deveria seguir seu próprio conselho e se calar.
O Samuel Pessoa não pode se calar: ele é colunista de economia e está exercendo o seu ofÃcio. Lula tem a opção de calar-se e deveria exercê-la. A maioria dos analistas concorda que as falas de Lula mais atrapalham do que ajudam. Ao dizer que os juros estão altos, dá a impressão de que nomeará um novo diretor do BC para abaixar os juros na marra. Quando diz que despesas com educação não são gastos e sim investimento, sinaliza falta de compromisso com o ajuste fiscal.
Lula é um sábio em suas visões, porém pouco alfabetizado em suas soluções. Um pouco de comedimento muito bem faria ao paÃs.
Vamos à s evidências empÃricas das polÃticas econômicas postas em prática no Brasil desde 1964, com Roberto Campos, Delfim Netto, Simonsen, Dornelles , MaÃlson da Nóbrega, Pedro Malan, todos foram fies defensores do pensamento liberal apregoado por Campos Neto, referendado por Pessoa. O que conseguiram? Baixo crescimento e concentração da renda. Como e onde está a credibilidade dessa ideologia?
Um dos pilares das economias modernas é a independência do Banco Central (BC). Isso significa que o BC deve operar sem interferências polÃticas diretas para assegurar que as decisões sobre taxas de juros e polÃtica monetária sejam baseadas em critérios técnicos e não em pressões polÃticas de curto prazo. Quando um presidente fala sobre juros, pode haver a percepção de que ele está tentando influenciar as decisões do BC, o que pode minar a confiança na independência da instituição.
Está difÃcil justificar, hein Alexandre. Olha a sua frase: PODE haver a PERCEPÇÃO de que ele está TENTANDO influenciar as decisões do BC, o que PODE minar a confiança! As palavras usadas mostram a fraqueza e a incerteza de sua crÃtica!
Há diversas escolas de economia, e todas elas estão baseadas em seus próprios"critérios técnicos" . A questão que se coloca, por que a do atual titular do BC é a única certa?!
Bobagem. Os seus "técnicos" vêm dos bancos privados e, ao fim do mandato, voltam para eles. Esses técnicos servem é aos interesses do mercado financeiro, não aos interesses públicos!
Campos Neto errou forte ao elevar a Selic e rápido a patamares muito além do razoável. Nesses últimos dois anos e meio a Selic esteve cerca de sete pontos percentuais médios acima do que seria correto, o que causou uma errosão nas contas públicas perto de quinhentos bilhões de reais e ainda criou uma armadilha para a autoridade monetária, que não pode baixar a Selic em percentuais maiores por ter sinalizado erroneamente para o mercado. Errou na forma, errou no mérito, erra na ideologia criada.
Samuel, falta do que escrever. Se a crÃtica do presidente tira a credibilidade, temos um BC muito fraco. Vai ficar mais fraco com investigação do TCU sobre a influência do mercado nas decisões. Esta sua coluna não é sobre o BC mas sim mais um artigo contra Lula, o BC é mero figurante.
Lula sabe que suas falas sobre o Banco Central tem esse efeito, só que ele tem que arranjar uma desculpa para que justifique seu governo,todos populistas são assim,Lula1 era a herança maldita de FHL,Lula2 não poderia por a culpa em Lula1,Bolsonaro era que o STF não deixava ele governar e assim vamos seguindo com a nossa mediocridade.
Esse argumento de que o STF não deixava Bolsonaro governar, me lembra meu falecido pai se não tens competência não te estabeleça!
O presidente não sai do palanque. Só fala prós petistas mais fanáticos. Adora se auto -elogiar e dizer que é um exemplo de tudo de bom. Com isso, o tempo vai passando e a turma do Bozo vai se fortalecendo. Péssimo pro Brasil.
É evidente o jogo polÃtico. O BC continua pressionado, porém independente e trabalhando.
O prêmio Nobel do Jamais.
Infelizmente Lula e asseclas parecem desconhecer que a taxa de juros é praticamente o único mecanismo que o Banco Central tem para tentar manter a inflação dentro da meta. Também desconhecem que cortar gastos públicos, enxugar a hipertrofiada e altamente ineficiente máquina estatal, fazer reformas e modernizar o estado são os mecanismos indicados para controlar a inflação e, por conseguinte, reduzir os juros.
Ou seja, governar com competência.
Que texto enfadonho, recheado de frases feitas e de lugares comuns. É o tolo querendo parecer inteligente!
Esse programa é do Bolsonaro-guedes. Perdeu mmmane
Ao que parece o dignÃssimo autor parece defender uma reserva de mercado para as crÃticas ao BC. Esta reserva não parece incluir o presidente eleito. A quem caberia então a crÃtica legÃtima? Ou pior, não caberia crÃtica alguma, por que qualquer crÃtica abalaria a "credibilidade" do BC? Ou será que a "crÃtica" que vale é a do mercado? Em economia não há teoria universal, o contexto se sobrepõe e o conhecimento preditivo é ilusório em grande parte. O que é universal são os interesses econômicos.
Na linha defendida pelo texto, a autoridade monetária seria o único caso na República de uma autoridade sem controle ou responsabilização, já que qualquer censura ao exercÃcio do poder neste caso levaria ao seu recrudescimento - num efeito contrário à finalidade da própria censura ou "contraproducente", como o texto define. Isso é mesmo compatÃvel com uma teoria polÃtica moderna?
A polÃtica, no horizonte da argumentação liberal, tende à impotência, à irrelevância. Não por acaso, a democracia mergulhou de cabeça no ridÃculo, com uma quantidade espantosa de pal haços ocupando postos no Legislativo e no Executivo. As pessoas sentem nos ossos a irrelevância do voto. E não o levam a sério, para não se sentirem pal haços nessa história. O horizonte necessário do liberalismo é o totalitarismo. Nada a ver com o Samuel ou com qualquer pessoa. Quem caminha é o sistema como um todo
Quem fala sobre juros é a Faria Lima. Sempre foi.
Ë lógico q Lula pode falar em juros, diz o texto, mas o tÃtulo sugere o oposto. Sempre uma estratégia desonesta na FSP para desacreditar o governo e apoiar o fascismo "moderado".
O presidente eleito não pode falar e, acima de tudo, não pode fazer nada contra a autoridade monetária, que ninguém elegeu. O capitalismo atual obriga o eleitor a abdicar de seu poder de decidir essas questões. Deve, aliás, abdicar até mesmo da possibilidade de ver opiniões alternativas expressas por seus representantes. Vivemos numa fase do capitalismo em que a democracia é obrigada a ser irrelevante. A parte mais central da polÃtica se transformou numa questão de conhecimento. Isso é Platão.
Um BC presidido por rentista q tem por maior interlocutor o "mercado", nomeado p executar uma polÃtica fiscal/monetária totalmente diversa do programa eleitoral vitorioso e q aplica a taxa de juros reais mais alta do planeta dilapidando o orçamento público. Este é o problema e continuará ate dez/24.
O que corrói a credibilidade do presidente do Banco Central é ele possuir dinheiro em paraÃso fiscal. Por ele ser um bolsonarista que foi votar de verde e amarelo, mesmo sabendo que continuaria por mais dois anos. Ser flagrado ligando para o banqueiro André Esteves e perguntar sobre as taxas de juros. Ser pego alterando o relatório Focus para manter a taxa Selic elevada. Quanto ao custo social, o autor desconsidera 125 milhões de pessoas em insegurança e 33 milhões com fome. Lobista barato.
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