Antonio Prata > Racismo estrutural Voltar
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Esse racismo estrutural nos todos levaremos decadas pra extirpar das nossas mentes
Perfeito pratinha. O racismo partiu de vc q interpretou erradamente a fala da funcionaria.
Desconcertante! Excelente! Eu, 74 anos, branco, sulista, me declaro "preconceituoso em desconstrução", como copio de alguém. Pra me desculpar,eventualmente.
Parabéns Sr. Lourival! No fundo é o que todos deverÃamos almejar, reconhecer o que somos e, antes tarde do que nunca, começar a mudar. Atingir a meta eh tão difÃcil quanto admitir o que somos publicamente, por isso, mais uma vez, parabéns
Me dói é ver que no Brasil recente, esses mesmos rapazes, vindos de uma periferia ou comunidade, estariam indo na igreja do Malafaia e votando em Bolsonaro.
Não é pior que ser católico e votar em Lula.
Felipe, faço minhas suas palavras. Brilhante e realista comentário.
Eu sei que tenho preconceito… fui criada para tê-los. Me envergonho muito por isso e luto diariamente para me compreender e rechaçar qualquer pensamento com laivos de preconceitos… de raça, credo, de gênero e sociais. Sim… luto contra eles e tenho conseguido me livrar da maioria. Porém, continuo sem aceitar gente sem noção ou capacidade de compreensão! Olho feio e torço o nariz, sem pudor!
Pô, vc fez eu me sentir culpado. É maus fazer piada sobre/com gente sem noção? Se for, tô lascado. Mea culpa!
Então, acredito q quando se olha no espelho se olha feio e torce o nariz, sem pudor! Afinal, confundir indignação e desesperança sobre o escândalo que é a desproporção do déficit da previdência com “laivos” de inveja, demonstra uma “falta de noção” ou incapacidade “de compreensão” própria dos negacionistas. Leia aqui na FSP: “Presidente do TCU sugere que novas mudanças na Previdência comecem com militares” [...] Bruno Dantas alerta para desproporção:
".... déficit per capita de militares é R$ 159 mil, o dos servidores civis, R$ 69 mil, enquanto o do INSS é R$ 9,4 mil." A grande e infinita maioria da população (q está na base da pirâmide) é q é sempre "contemplada" com as reformas da Previdência. E é ela quem sustenta os salários desta casta prepotente e arrogante, q não entende q sem justiça social, nunca haverá paz. "É pela paz q eu não vou seguir admitindo"... arrogância dissimulada em intelecto de performáticas do politicamente correto.
Reconhecer, sentir vergonha e lutar contra a formação básica para ser uma pessoa melhor. Tem o meu acolhimento.
Importante ser sincero. Sou como você, tenho que reeducar constantemente.
É desconcertante descobrir em nós mesmos as garras do racismo... Nós que imaginamos ter superado essa doença. Lembro de ter feito um elogio sincero a uma moça, loira e branca, que tinha postado fotos na praia se bronzeando: "vai ficar preta!", foi o elogio. A resposta furiosa: "e qual o problema se eu ficar preta? É feio por acaso?" Ela só podia imaginar que aquele comentário era uma crÃtica, uma "ameaça" preconceituosa. Fim da amizade.
Ou o colunista foi irônico ou foi hipócrita. O racismo estrutural partiu da funcionária do hotel ou do colunista, que, além de dizer que os rapazes faziam o tipo da polÃcia, ainda os confundiu com seguranças? E outra: por que a funcionária foi racista? Em que frase?
Foi dele mesmo. E ele se deu conta disso! Percebeu em si mesmo o que achou que era da moça do elevador.
Ah! Por fim Prata, entendo (posso estar enganado) que temos muitos estereótipos do seu conto/crônica comentando aqui hoje na sua coluna. Muitas vezes maniqueÃsmos se tornam dogmas, se cristalizam e cegam.
SuperPrata, uma analogia, tem um ditado: quando apontamos o dedo indicador para alguém, outros 4 apontam para nossa intimidade irrevelável. A forma... parece um revólver q nos condena. Tinha prometido ficar um tempo sem comentar. Preciso me concentrar naquilo q me sustenta. Mas por outro lado não posso ficar sem ler sua coluna, óbvio, a do Simão também. Suas piadas hoje me fizeram chorar de rir. Prata desculpe usar sua coluna para, diria, desabafar minha desesperança. (Sigo na minha distopia...)
Conrado Hübner tenta fazer justiça paralela toda semana contra aqueles q não se escandalizam com a orgia (no pior sentido) de parte do judiciário. Hoje teve um assalto perto da academia nas proximidades do Fórum, pensei: contra a omissão, covardia e indiferença do(a) "cidadão(ã) de bem" (esta boa parte da classe média “mais abençoada” q blinda os Senhores do Engenho do séc. XXI), q reverencia à desfaçatez de setores do judiciário, militares e elite econômica. (moro e sigo na distopia...)
É sim, contra esta mesma casta q não se indigna com o abismo absurdo surreal do déficit per capta da previdência dos civis (9%) em relação à dos funcionários públicos civis (59%), militares (159%) e judiciário (infinitos %), é, esta mesma q se revolta contra o ladrão, q sem saber, faz uma justiça torta com a própria mão, contra vÃtimas, tanto quanto eles, deste sistema perverso, q “não tem cura” e “nunca terá”. Temos Srs. do Engenho com canetas ou armas prontas. Quem se atrever a mudar...
Então Maria CecÃlia, acredito q quando se olha no espelho se olha feio e torce o nariz, sem pudor! Afinal, confundir indignação e desesperança sobre o escândalo que é a desproporção do déficit da previdência com “laivos” de inveja, demonstra uma “falta de noção” ou incapacidade “de compreensão” própria dos negacionistas. Leia aqui na FSP: “Presidente do TCU sugere que novas mudanças na Previdência comecem com militares” [...] Bruno Dantas alerta para desproporção:
Cara Maria CecÃlia, estou cento por cento contigo. Réplica sucinta, inteligente e elegante. Parabéns!
Vou dizer uma frase que digo há muitos anos. O concurso é público. Faz quem quer. Passa quem pode e fica, quem aguenta. Nem que seja só pela aposentadoria. Há neste comentário laivos de inveja.
Meus calejados cotovelos no balcão de um boteco de Limeira, juntamente com os olhos do português dono do bar, se mexem ao avistar um rapaz vestindo camisa "100% Negro". Meu braço levantou a cerveja para molhar a garganta como um brinde ao despojamento do visitante. "Nunca usei uma camisa ostentando "100% Branco", disse o velho. Retruquei: "Certamente, seus ancestrais não vieram para o Brasil nos porões de navios para se tornarem escravos", Alvarenga. Silêncio frio na alegre bodega.
O rascismo está em tudo: até no fato de pensar que seriam "roadies de uma banda ou seguranças", porque não poderiam ser médicos num momento de lazer?
Estrutural e Estruturante. Excelente sua observação.
Por isso que a crônica é uma profunda reflexão sobre nossa capacidade de autocrÃtica. Prata não escreveria isso se quisesse ser poupado.
1.5. Meu caro autor, o que ocorreu não tem nada de racismo estrutural (sic). Há clara diferença entre preconceito, discriminação e racismo (tanto no direito quando na práxis cotidiana). Conforme relatado, a senhora foi preconceituosa, infelizmente. Entretanto, o que é estrutural no Brasil é a tentativa canhestra de explicar algo complexo, a partir de teorias simplórias como essa, com ares de saberes cientÃficos, em jornais como, esse para ganhar cliques.
Muito democrático vc, q se dá o direito de comentar a coluna, mas manda passear quem comenta o seu comentário. Deve ser o q vc entende por debate (onde vc bate?). Vc de fato não entendeu o texto, pq a moral é de q a velhinha não foi racista, foi o autor quem se precipitou em conclusões (o racismo inesperado em nós). Vc não entender Celso Furtado, já não é bom sinal. Não entender uma crônica de meia página diz o q sobre vc?
Meu caro, minha opinião está bem embasada. Além disso, meu entendimento sobre o tema não precisa de aprovação, aceitação ou simpatia de qualquer leitor que concorde ou não comigo (na Ãntegra ou em parte). Portanto, eu agradeço muito a quem quer que seja em poder ruminar em outros posts.
Ah bom, então não tem racismo estrutural. Você sabe o que é isto? Para colocar um (sic) parece que não. Recomendável mais leitura antes de sair emitindo "sua opinião".
2.5. Sim, óbvio, existe racismo no Brasil...em Angola, Sudão, Iêmen, etc. Pardos são discriminados não somente por funcionários de hotéis, mas também pelas bancas de heteroidentificação (sic) em vestibulares, concursos públicos, etc, de movimentos que gostam de criar narrativas próprias, onde os pardos são pretos o suficiente para as piores estatÃsticas do coorte negros (sic), mas brancos demais para usufruÃrem de cotas.
3.5 A escravidão foi a base da nossa economia por três séculos...e é ainda hoje em vários paÃses da Ãfrica e foi muuuito mais intensamente por lá quando o Brasil era colônia. Autor, branquitude? Pelo visto você andou comprando livros da Sueli Carneiro, Djamilla, Cida Bento, etc e se empolgou. Só com base nisso que se chama de intelectualidade (Rá) que os europeus são uma cultura monolÃtica, preconceituosa e fechada para diversidade.
Pelo visto vc é um negacionista empedernido do racismo e defensor do passado escravista. Já vi à frente q deturpou um clássico de Celso Furtado, q demonstrou a partir de estatÃticas populacionais q a escravidão no BR foi um verdadeiro genocÃdio. Escravos com vidas iguais à s dos imigrantes europeus? Puxa mentira, né? Italianos abandonaram as fazendas e foram para as cidades qdo descobriam a miséria à qual seriam submetidos. Escravos não tiveram essa opção, a única era a morte. Morriam cedo.
4.5. Pelo visto o autor andou lendo Jesse de Souza com entusiasmo também. Só faltou mal dizer a classe média e culpá-la pelo nosso fracasso econômico (com pior inclusão social). Sobre quais bases você escreve português, chama-se Antônio Prata, usa um computador com certo grau de liberdade, escreve em um jornal, em um paÃs de uma república federativa, cuja legalidade considera crime a prática de várias discriminações? Islamitas de Sahel? Alguma tribo do Sudão?
Racismo estrutural no açúcar mascavo também acontece. E é uma perda indescritÃvel de qualidade nacional.
5.5. Recomendo fortemente ao autor a leitura do livro Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado. Um livro fácil em que se pode entender coisas simples, para evitar confusões como aquela da metáfora muito conhecida que considera o trabalhador (forçado ou não) o dono capital ou como que a vida do imigrante europeu foi muito mais fácil do que a do escravizado. Saudações.
A propósito, quitanda não vende jornal. Mas nem de quitanda vc entende? Saudações.
Se vc leu Formação Econômica do Brasil e concluiu q a vida do escravo não foi pior do q a do imigrante europeu, então não entendeu nada. Releia o capÃtulo em q Furtado compara as estatÃticas populacionais de escravos no Brasil e no sul dos USA, e conclui q a mortalidade no Brasil representava um verdadeiro genocÃdio. Apesar da maior "importação" de escravos, a sua população local não crescia, ao contrário dos USA. A reposição mal compensava as curtas vidas nas plantações do NE.
Mais de 8 horas e meu comentário adicional sobre a crônica do autor ainda não saiu...A FSP se supera a cada dia, do click bait a notÃcias tendências, cherry picking e evidências tendenciosas, do comitê sensor para adequação textual, do cancelamento público de intelectuais como Risério, da listinha de abaixo assinado de jornalistas contra seus dogmas, de autores como Dodô Azevedo que acham o cancelamento civilizatório, da manipulação e do cerceamento dos comentários dos leitores...Garbage!
Minha cara, eu entendi perfeitamente a crônica do autor.Ele pode se inserir em várias categorias, tais como:i) brancos são racistas mesmo inconscientemente, ii) o preconceito é algo normalizado em nossa sociedade; iii)a ideia de que racismo estrutural (sic) pode explicar do mal desempenho do ENADE ao olhar torta de uma atende.Meu ponto é, repetir slogans, chavões, e outras quinquilharias militantes não explica algo tão complexo e que rende engajamento para vender jornal.
Mais de 3 horas e a FSP não liberou meu comentário sobre o meu próprio comentário...
Minha cara, eu entendi perfeitamente a crônica do autor. Ela pode se inserir em várias categorias, tais como: i) brancos são racistas mesmo inconscientemente, ii) o preconceito é algo normalizado em nossa sociedade; iii) a ideia de que racismo estrutural (sic) pode explicar do mal desempenho do ENADE ao olhar torta de uma atende. Meu ponto é, repetir slogans, chavões, e outras quinquilharias militantes não explica algo tão complexo, mas rende engajamento para vender jornal na quitanda.
Recomendo fortemente a releitura da crônica que você tanto contesta pra entender que Antônio não está falando do racismo da funcionária do hotel, mas do seu próprio. E que, mesmo tendo contato com toda essa teoria que você cita (ou qualquer outra) e tentativa de desconstrução, ele ainda se percebe mordido pelo racismo, por ser profundamente estruturante da nossa cultura.
"Os tipos que a PM pararia para revistar, logo pensei": a construção preconceituosa do olhar.
Caraaaka! Tu é fo-da mesmo!
E aÃ, quando um presidente governa com politicas de inclusão, as elites, o agro, a faria lima, fiesp, grande mÃdia ( folha inclusa) não gostam e fazem de tudo pra boicotar. Além de racista, o Brasil virou um paÃs cheio de ódio, de castas, onde meritocratas , mesmo q à s custas de crimes, se dão bem e o povão q se lasque, vá pra fila do osso e isso enqto ela existir, pq até isto corre o risco de acabar. Triste paÃs controlado por um congresso de direita, sem empatia e respeito pelos + carentes.
O Racismo Estrutural já não tem raça e nem cor.
Carlos, como disse: "Triste paÃs controlado por um congresso de direita" e q tem um presidente emparedado pelas castas da caneta suprema, as armas milicas, a mÃdia corporativa e o corporativismo generalizado de quem está no meio da pirâmide. Triste paÃs em q a ideologia vigente é "farinha pouca meu pirão primeiro". As consequências do negacionismo climático estão aÃ, as das injustiças sociais estão por aà e só vão piorar. "As grades dos condomÃnios" não darão "proteção" e nem "sossego".
Caro Carlos, seu comentário de certa forma vai na linha do q penso. No entanto, entendo q a intenção do Prata com esta ficção (posso estar enganado), foi a de falar sobre prática comum entre aqueles seres q se acham + humanos do q outros humanos, espécie muito comum nas "humanas". A prática?... A de apontar o dedo para os outros, julgar, se colocando na posição de exemplar santidade, jurado, juiz... este quase Deus. A moça branca estava cansada de arrumar quartos. "150 anos passaram..." kkkkkkk.
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