Alvaro Machado Dias > Minha visão do futuro da IA Voltar
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A IA ainda erra muito para lidar com assuntos tão importantes! A muito a evoluir.
Muito interessante seu artigo. Ele me lembrou a proposta de Pierre Lévy de desenvolver uma web semântica baseada na Metalinguagem IEML, que visa promover a inteligência coletiva e conectiva, democratizando o controle de dados e permitindo a recursividade semântica. Assim como você destaca a importância da IA se adaptar culturalmente, Lévy argumenta que a IEML pode superar as limitações atuais da IA, permitindo uma comunicação mais eficaz entre sistemas e a acumulação sustentável de conhecimento.
Grande espetáculo de ideias coloridas e inspiradoras, numa miragem do futuro que continua o passado da internet! Muita cultura e clareza. Mais uma vez posso dizer: p...que p... professor Alvaro, tu és f...!
Baita artigo... me trouxe ecos de Maturana e Varela. Essa ideia que a complexidade das estruturas tende à emergência de vida ...enquanto isso a gente está preso no eterno debate de mimesis e simulacro, a informação vai constituindo canais pra se propagar. Obrigada, professor.
Obrigado, Anna. É uma honra receber o seu comentário. Conheço (de longe) o seu trabalho como consultora em futuros/techs/empresas por um prisma educacional. Fico feliz por você ter gostado. Abs.
Compreendo a ideia de uma rede d sistemas integrados e a perspectiva d um salto na qualidade responsiva ou propositiva (agência na transformação e adaptação cultural). Mas o otimismo com multiplicidade d soluções (jogos) supõe a interação humana sobre campo neutro, definido apenas por soluções técnicas superiores. Há fome e miséria hj por carência d boas soluções? Jogos formais são dança dos signos. Wittgenstein travou qnd a valsa n explicava jogos com vencedores e derrotados.
Olá Paulo! Excelentes pontos. Eu não acho (nem sugeri) que a IA irá resolver todos os problemas humanos. Concordo que eles emergem de confitos de interesses e não da incapacidade de identificarmos caminhos que otimizam para a maioria. Outra coisa é dizer que maximizamos desempenhos em jogos infinitos. Hoje, já é realidade que a IA é superior em quase todos os jogos finitos. Parece-me uma questão de tempo para que seja nos infinitos também - o que não irá eliminar nossos problemas! Abs.
Tenho para mim que a humanidade alcançou grandes feitos a partir de "vantagens concentradas à s custas de prejuÃzos distribuÃdos". Por que milhares de egÃpcios se uniriam para construir uma pirâmide monumental se não fosse devido a força imposta pelo Faraó e seu exército? A próprio "civilização" europeia não passa de um "refinamento violento", de um lado a violência ignominiosa da colonização, de outro o refinamento da música celestial de Bach. A IA está inserida nesse contexto.
Observações agudas. Concordo inteiramente contigo. Agora, é sempre de dentro que saem as coisas que nos levam para cima e para baixo. Abs.
Mas vale dizer que a humanidade tem um sentido de autopreservação aguçado. Prova disso é que o imperialismo militar de anexar territórios acabou justamente quando se inventaram a bomba atômica. Talvez isso nos guie na utilização da IA.
Tudo gerado por um tolo ou usado por um tolo não passa de tolice! IA é apenas reacionária...como uma barata oa ver um chinelo levantado...não é não?
Matéria hermética para os seres normais. Enquanto existir uma tênue linha ligando o cérebro humano com qualquer evento não existe o artificial.
"Toda inteligência artificial existente é uma extensão do funcionamento do Perceptron" Errado. Já é o terceiro artigo que leio deste colunista com um erro básico sobre IA. As pesquisas de McCulloch e Pitts (e Rosenblatt) deram origem às Redes Neurais Artificiais. Outros pesquisadores, como McCarthy, Simons e Newell, utilizaram Inferência Lógica para criar a área chamada IA Deliberativa. Não é "toda IA existente" que vem de Redes Neurais.
Tudo bem! O que importa é irmos dialogando. Agora, olha só, uma das minhas empresas é a WeMind, uma das maiores em IA no paÃs. Durante a pandemia, a gente venceu uma licitação e o meu pessoal criou algo que talvez você conheça, o Sistema Nacional de Biovigilância (PNUD/Anvisa). Como tratamos registros médicos, usamos uma arquitetura simbólica (neuro-simbólica). Ela tinha nós/neurônios. A mesma coisa se repetiu em um projeto com grafos. Parece-me que essa é a regra na teoria e na prática. S/N?
Obrigado pela resposta, Ãlvaro. Meus comentários foram mais rÃspidos do que precisariam. Aceite minhas desculpas. Porém, mesmo tendo esclarecido seu ponto de vista, não concordo que todas as IA são uma extensão de Perceptrons. IA Deliberativa, Simbólica, ao contrário da Conexionista, baseada em Redes Neurais, não possui nada que se assemelhe a "pesos" que são alterados por estÃmulos. Esta é a razão do meu comentário.
Obrigado pelo seu comentário, mas, não. As redes neurais não são construÃdas sobre o vácuo, mas sobre esses neurônios artificiais que foram originalmente chamados de Perceptrons, mais de uma década antes de McCarthy. O princÃpio que se mantém o mesmo, conforme eu disse, é o de ter estes elementos cujos pesos são alterados pela exposição a estÃmulos. Em suma: a conformidade das redes não muda, mas sim o peso implementado nos neurônios. E toda IA existente usa esse princÃpio.
Além disto, os Perceptrons de McCulloch e Pitts não "aprendiam", eram apenas uma outra forma de descrever uma Máquina de Turing. Foi Donald Hebb que mostrou como alterar o funcionamento destes neurônios para que eles "aprendessem" com entradas que recebessem. Uma boa visão do futuro passa por um estudo sério do passado e do presente.
Previsão ousada, flerta com a ficção cientifica. Sou avesso por natureza a previsões, mas acompanharei com curiosidade o desfecho desse desenvolvimento durante o tempo que me resta por aqui. Acho particularmente otimista a ideia de que as Ais irão resolver problemas complexos infinitos. A verdade é que boa parte dos problemas humanos, "como criar um mundo mais próspero", tem caminhos conhecidos, os problemas são de implementação, politicos, passam por "racionalidades" biológicas alheias a formal
Olá Pedro, obrigado pelo seu comentário. Eu não disse que irão resolver problemas infinitos (até porque estes não têm soluções definitivas), mas desempenhar melhor do que nós, humanos. Isso não me parece muito ousado. Sobre a ideia de uma rede de IAs, no modelo da Web, vejo como decorrência natural da redução da barreira de entrada e da tendência à geração de ecossistemas na tecnologia em geral.
Tantas palavras para não dizer que, no momento, IA se resume a um copia e cola sofisticado! Treinamento, redimensionamento, etc são sofismas para a apropriação intelectual injusta! Não cria, não desenvolve nada novo, só aprooria e processa! Vai demorar muito para IA criar uma piada risÃvel!
Falar do futuro não é necessariamente uma tentativa de evitar as questões do presente. Pode ser justamente o contrário; o intento pode emergir da percepção de que as questões do presente estão sendo continuamente repisadas. Dito isso, um ponto: se fosse verdade que as IAs atuais não fazem mais do que copiar e colar, de maneira sofisticada ou não, os resultados não passariam pelas ferramentas de plágio. O fato de que não é isso o que ocorre prova que o buraco é mais embaixo.
Artigo de excepcional qualidade. Aprendi muito. Gosto da ideia de uma web de IAs.
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