Impérios são anomalias, no atual espaço comunitário e cooperativo internacional. Que caiam. Alguns impérios do passado ainda tiveram aspectos positivos, como o Romano, ao difundir elementos culturais e tecnológicos elevados, e o Britânico, ao ajudar a acabar com a escravidão, embora o liberalismo não tenha cumprido sua missão, ainda que egoísta, de inserção dos ex-escravos no mercado de consumo.

Não sei o que estão censurando aqui, seria a citação de trecho da coluna?

Mais perdido que cego em tiroteio. Diz o autor que não devemos "comemorar nem incentivar o entrincheiramento de regimes malévolos ou autoritários", mas e a quem cabe decidir quais regimes são malévolos" (!). Já os autoritários revelam um pouco do medo real por traz do discurso, o destino das democracias liberais do ocidente. Ela está ameaçada ou desafiada, especialmente pelo modelo Chinês. Meu medo é que o ocidente só saiba negociar quando domina de fato domina a situação como um todo.

Os sinais estão aí. O estudo do passado pode nos dar vários insights sobre o presente e o futuro; embora hoje tenhamos alguns fatores inéditos, como redes sociais que tem um alto poder de influência dentro de uma sociedade; mas os sinais de degradação, envelhecimento e colapso são inegáveis.

Faltou a análise da mais longa civilização contínua do mundo que é a China com 5 mil anos de história. A desigualdade social está sendo combatido com o programa Prosperidade Comum e o combate climático. Faltou analisar uma civilização que sempre esteve centrada no Estado com uma burocracia meritocrática.

Parece que nossos dias estão com o prazo antecipado. O documentário Trabalho Interno mostra como o capital financeirizado desregulado contribuiu para um futuro incerto. É um dilema, porque ao mesmo tempo ele trouxe e traz benefícios.