Ruy, ó grande Ruy, posso intuir uma ironia (no teu caso sempre fina) no teu enquadramento do digníssimo policial, ao meu ver bastante talentoso? Confesso, ó progressista Ruy, que fiquei com vontade de defender o policial e absolver vc e só encontrei a ironia em sua defesa! Rs um cordial abraço.

Passadista, talvez. Mas insólito e poético.

ruy castro, quem diria, acabou como patrulheiro do bom gosto literário. nada mais passadista que rotular alguém de passadista. acorda, ruy, a roda girou. afinal, o que você tava fazendo no meio daquela revolução da escrita que foi o pasquim? que cada um escreva do jeito que quiser, que gostar. sempre haverá um leitor que aprecie. e que mau gosto de sua parte tentar ridicularizar o delegado e menosprezar presidente prudente. depois reclamam quando se diz que carioca é antipático e arrogante...

Hm… Tô achando que Ruy inventou esses três estilos. O do policial é o melhor! Deve ser maravilhoso escrever assim.

Que é isso, Ruy? Uma pintadinha de ciúmes? Estilo passadista? Me disseram que o Machado é cada vez mais atual, elogiado hoje até no Esteites.

Por falar em estilo passadista, um das trechos mais icônicos do Macunaína, de Mário de Andrade, a Carta para as Icamiabas, é toda escrita nesse estilo empolado, provocando um efeito irônico devastador. Creio que o nosso escriba-meganha estava rindo quando lavrou o presente B.O. Tenho dito e teje preso, Ruy.

Para a minha Presidente Prudente Guimarães Rosa estaria mais adequada.

Só a arte nos salva. Em e de todos os "sentidos".

Uai, Ruy, achei bão pacaramba. Só de fugir daqueles chavões de meganha, já foi uma maravilha. Certa época, numa empresa de tecnologia/EaD, eu fazia quadrinhas poéticas pro pessoal de suporte. Nunca foram tão rápidos em atender um gerente, diga-se de passagem. Tomara que o escrivão tenha obtido igual efeito!

Perfeitas as "imitações" dos estilos de Oswald e do Rosa. E quanto ao estilo passadista do Alan, gostei também.

kkkkkkk....muito bom! A Literatura é a salvação!

Ruy , brilhante como sempre, mas foi exigente demais com o meganha poeta. O cara é bom, o B.O. se transformou numa deliciosa crônica de cotidiano , sensacional .Como seria lavrado o B.O na versão Ruy Castro? Cartas para a redação!!!

Em meio ao deserto infernall que nos rodeia, até que cai bem um B.O dessa natureza. Ainda estamos respirando!

Alan Douglas, parabéns pela nobre iniciativa, e maravilhoso texto.

Fico pensando Ruy se o Alan não leu sua coluna sobre Graciliano Ramos enquanto prefeito e não quis demonstrar também seus pendoes literários ? Valeu Alan , um BO maravilhoso!

Eu já não gostava de poesia. Aí vem o Ruy e piora tudo.

Achei lindo o arroubo poético no chão de fábrica da delegacia. Da hora pegar leve na bagaça toda. Valem todos os estilos , Rui anda faltando poesia, ainda mais vindo de um policial! Isso é disruptivo! Alan, continue porque a gente não aguenta mais a letra fria dos burocratas. Viva a língua portuguesa.

"No siempre lo peor es cierto". (Pedro Calderón de la Barca)

:: Eita seu Ruy, que coluna chique.

Ele precisa-se atualizar, diz o colunista. São muito arrogantes e autoritários esses escritores atuais, com seus l ix os modernistas e pós-modernistas. Mil vezes a escrita fora de moda de um Tolstói ou de um clássico helênico.

Eita nós, mas esse Ruy Castro é bom demais! Cada dia melhor.

Na passagem mais recente de Jânio Quadros pela Prefeitura, ele recebeu uma reclamação em poesia e a respondeu igualmente.

Minhas simpatias ao policial. E ser citado pelo Ruy, é para emoldurar e contar para os netos, sim ou não? Aposto que ele está tenho um dia interessante na repartição e na família.

(...)ausência de sentinelas visuais. Gostei dessa.

Viva o Dele gado poe ta.

Nonada. Totudo? Kkk

Alan foi excelente.BO lindo! Gostei do estilo literário,sem copiar alguém.Quando o Jânio foi prefeito eu chegava,no Escritório, cedinho,para trabalhar para o bem do meu bairro, sim, porque morava na Vila Gumercindo e tinha que ganhar dinheiro e ajudar a pagar o IPTU de casa alugada;no final da carreira,evoluí e trabalhava para o bem do Planeta.Lia o Diário Oficial do Município: não tinha meu nome? Relaxava e lia os bilhetinhos do Jânio, para gargalhar! Parabéns, Alan!

Este episódio lembra-me uma história que contaram sobre o grande Ruy Barbosa que, ao se deparar com um ladrão tentando roubar-lhe as galinhas, saiu-se com esta: "Oh, infeliz ladravaz! Então, transpusestes as muralhas de minha mansão para surripiar estas bípedes que seriam oferecidas à minha data natalícia! Que tens a proferir em vossa defesa?" O ladrão, que não havia entendido bulhufas do erudito palavriado, respondeu-lhe: - Seo Doutô, é prá eu levar ou deixar as galinhas?

Ruy não falando de politica é ótimo.

Grande Ruy, acompanhastes o teu amigão Toffoli na final da champions league? Tava bom lá? Beijo querido.