-
João Gabriel de Oliveira Fernandes
Kafka é assombroso, em vários sentidos. Quando eu o leio, aos poucos me sinto invadido por um sentimento de estranheza, de alienação; me sinto distante ao mesmo tempo que fascinado por aquele universo, um universo que funcionar por meio de uma gramática própria. Até por isso, às vezes quero invadir a cena, chacoalhar os personagens e exigir deles que se comportem de forma mais lógica. Kafka é um autor que eu recomendo, porém em doses homeopáticas.
* Apenas para assinantes
comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.