Tati Bernardi > Precisamos falar sobre medicina integrativa Voltar
Comente este texto
Leia Mais
matou a pau
O mundo narcÃsico em que vivemos é um prato cheio para o circo montado por tais “médicos”. Primeiro, incute-se a ideia de terra arrasada. Depois, surge o “salvador”, aquele que vai restaurar sua vida. Como dizia minha avó: muita gente cria dificuldade pra vender facilidade. E vender caro. Envelhecer não é fácil, não é bom, não é uma maravilha. É um processo natural da vida. O que temos. Conseguir assimilar que a vida é permeada de processos de finitude é um bom caminho. O jovem morre.
Procure um clÃnico geral , ninguém precisa de tantos especialistas . Na medicina de verdade, 80% dos seus problemas de saúde poderia ser resolvidos numa clÃnica médica . E deixa de seguir gente da moda . E, só mais um comentário, até medicas e médicos de hospitais famosos podem ser mercantilistas.
Vc è top, milady. S2
ahhh a medicina... uma profissao cheia de cafajestes. uma parte deles entram na faculdade achando que são divinos. e saem tendo certeza. pra corroborar, o conselho de classe, é daquele jeito... sempre fui e sempre serei cismado com esses profissionais. e digo mais : dr é quem tem doutorado.
Não generalize.Como em qualquer outra atividade, sempre haverá profissionais que desonram o seu ofÃcio. Quanto à sua outra observação você está certÃssimo:só os possuidores de doutorado merecem ser chamados de doutores.Este costume surgiu porque medicina e direito foram as primeiras faculdades no Brasil, o que induziu as pessoas a tratarem médicos e advogados dessa forma mais respeitosa..
Tati, o resumo da opera é realmente sua última afirmação..."médicos e pacientes se merecem".
Como última intervenção, agora para falar a favor das práticas integrativas. Embora não seja um especialista, enxergo nesse rumo a opção de uma reconquista da prática clÃnica essencial. O capitalismo se apossou de todos os procedimentos médicos de tal forma que que transformaram tudo em consumo. Mataram a integração médico/paciente. O médico elogiado pela autora é um mero aplicador de tabelas gerenciadas pela indústria, com indicações lucrativas a ela. Temos que recuperar o ato médico.
Assunto delicado e complexo. A gente está transformando tudo em disputa. Os de lá e os de cá. Os bons e os maus. Coisas de internet. Fato é que a medicina como um todo está em xeque. Charlatões, médicos "vendidos" pra laboratórios, alto custo, elitista, ultra especializada.Vejo algumas pessoas dizerem: meu dermato, minha gineco, meu reumato, meu cardiologista.Poucos podem ter um médico de confiança pra chamar de "seu".É o que o plano tem disponÃvel ou só daqui a 3 meses. Se pagar, tem pra amanh
O fenômeno da digitalização cria a propensão à dicotomia para tudo, com consequente redução e suoerficialização do debate. A revolução cientÃfica cartesiana deu inÃcio a uma visão mecanicista da vida, passÃvel de ser compreendida e controlada pela ciência. Assim foi até a revolução industrial que se apossou desse poder para acumular o capital até que a financeirização tomou lugar de forma robusta, transformando a própria vida em um ativo. Tudo controlado pelos dados computadorizados. Consumo.
Tati: não sou rico nem desocupado, mas já passei por isso. Fui num angeologista, que quando viu que eu era cego, queria consertar meus olhos com a tal de ortomolecular. Mostrou depoimentos estilo Igreja Universal de como ele foi salvou não sei quantas pessoas. Tive trabalho prá explicar que é mais fácil eu dar aula de história no Tadjikistão do que enxergar.
Superconcordo, mas nosso paÃs de mÃsticos, no bom e no pior sentido, é a república popular e democrática dos charlatães e charlatões (pode fazer os dois plurais).
Este " médico " não foi somente anti ético e ignorante. Foi criminoso ao prometer um resultado impossÃvel. Não há nenhum estudo na medicina ortomolecular ou alopática que comprovadamente consiga reverter um quadro de cegueira total.Este crime chama se charlatanismo ou curandeirismo.
Orra, Tati, queridona, não fale assim desse médico, cê nem viu que o tratamento dele funcionou pacaramba, hein? Só de ir naquela clÃnica que você maldisse e pagar a extorsão cobrada, veja só você. Leia o "erramos" deste texto: confundiram você com a Tábata Amaral! Cê saiu de lá 2O anos mais jovem, bonitinha e centro-direitóide, zorra! Tá bão ou quer mais? Nem sei o que aconteceria se tomasse os remédios - nem recomendo que o faça. Pára de maldizer o que funciona, amiga! Hahahahah!
debochado né Marcos, se tomasse os remédios ia querer votar no bozo...
Tati, a crÃtica é otima, o tema pertinente, necessário. Nós, que trabalhamos com o apoio da "medicina baseada em evidências cientÃficas" sabemos a epidemia que tem se tornado a prescrição de vitaminas, de soros, e, pior, de anabolizantes. Agora, seu texto poderia ter deixado de lado questões polÃtico e partidárias. Precisamos que o abuso dessa medicina tosca seja ventilado, noticiado, a saúde é para todos, é universal. Temas polÃticos não caberiam aqui. De toda forma, parabéns pela lucidez.
Só gostaria de saber o que é decoração de bomsonarista. Para não cair nessa
É de de estranhar que alguém que alega a utilização das evidências cientÃficas possa imaginar que a medicina seja passÃvel de discussão sem o contingenciamento polÃtico. As evidências cientÃficas ocupam apenas um terço do que se chama medicina baseada em evidências, restando com igual peso as demandas individuais e as caracterÃsticas e disponibilidades do provedor.
Concordo. Cansativo demais a cada texto, cada podcast ouvir falar sobre essa insatisfação polÃtica (da qual compactuo), que já passou, gente. Vamo superar!
Meu caro: infelizmente acabam cabendo. Aposto que esta galera adora uma cloroquina.
Prezado Silvio, depois que inúmeros médicos eno próprio Cfm abandonaram a ciência pra andar com quatro patas pregadas ao solo e a cabeça procurando pelo Bozo, a polÃtica partidária está definitivamente inseparável da prática médica. Cloroq
Mas desconfio seriamente que a colunista só foi nesse médico para ter assunto para a coluna.
Temas polÃticos sempre cabem... Essa tal medicina integrativa só é um problema para classe média para cima, os que não tem plano de saúde passam longe dela. No máximo arrumam uns pica retas para fazer umas lipos que de vez em quando dão muito errado.
se faz polÃtica comprando pão, negando pão e sobrevivendo a isso. nada está distante da polÃtica, somos seres polÃticos.
A senhora tem toda razâo. Esses pseudo-médicos tornam-se milionários envenenando seus pacientes, que viram o melhor exemplo do ditado "por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento".
O ser humano sempre buscará uma solução mágica para suas angústias, sejam fÃsicas ou psicológicas. A medicina tem grandes contribuições para a resolução de muitos problemas de saúde, mas ainda não tem fórmulas mágicas de rejuvenescimento, emagrecimento ou transformação do corpo. Isso depende de muito esforço e sofrimento do "paciente": exercÃcios, fome, cirurgias, etc.. A exploração comercial ou politica da busca da solução mágica é tão antiga qto a humanidade: que digam os pajés e sacerdotes.
A banalização do nome "medicina integrativa" é lamentável. A abordagem integrativa, nada mais que uma maneira de olhar o ser humano como um todo, de forma holÃstica, trazendo pra perto do cuidado alopatico tradicional as chamadas PICs, práticas integrativas e complementares, é uma forma de aliviar o sofrimento humano. A utilização do nome "integrativo" como sinônimo do que um dia foi "ortomolecular" é degradante e desqualifica uma possibilidade terapêutica interessante.
Há pessoas imprescindÃveis na minha vida. Poucas, é verdade. Entre elas estão Ricardo Kotscho, Tati Bernardi, Fernanda Mena e Alice.
É bem isso, perfilho-me nesta mesma situação, não descurando que Tati é para adultos, podendo absorvê-la sem moderação!
Medicina integrativa? Isso tem cheiro de picaretagem.
Há uma questão muito interessante em colocar em contraposição o professor da USP, médico do SÃrio com o charlatão. Devemos lembrar que o primeiro também segue a orientação da indústria e do consumo, pois a maioria das pesquisas clÃnicas estão nas mãos das grandes corporações. Também devemos lembrar que o professor pode ser substituÃdo por uma inteligência artificial, já o charlatão tem que ter carisma e criatividade, portanto é único.
Muito obrigado Maria, pela sua contribuição. Vou me auxiliar de um autor chamado Guy Debord e seu livro Sociedade do Espetáculo. Há uma variável que está ligada à expectativa de vida da população que é a renda. Quem fica doente e quem morre são os pobres. A maioria deles não chega nem perto da USP, quanto mais dos hospitais privados e são tratados por anônimos distribuÃdos no Brasil inteiro. O famoso doutor da Tati tem agenda para atendê-la entre reuniões de serviços, presença em congressos etc.
Se vc ou alguém de sua famÃlia for diagnosticado com algo grave, vão querer o médico da USP ou a criativo carismático charlatão? Eu, se puder, não vou me tratar com IA, ou com o criativo (sic) carismático (sic), vou pedir uma dica para a agenda da Tati.
Não precisava da FSP desmentir. Palavras como "clit óri s" e "sur ub a" numa coluna de jornal denunciam Tati Bernardi de longe.
a menção dela ao cli tó ris tem sentido porque as mulheres que querem ficar saradas usam testosterona, que causa hipertrofia do cli to ris...
Clitóris é uma parte da sua anatomia, minha senhora, como braço, nariz e cotovelo. Seu problema não é com a Tati, é com o psiquiatra que não está acertando sua medicação.
Maria, porque está no jornal que eu pago.
Paula, por que lê a Tati?
Ótimo texto Tabata.
Opa! Tati
Essa crônica causa um verdadeiro desbunde em qualquer leitor, que goste ou não da cronista.
Folha, não adianta errar colocar uma pequena nota no final do texto e manter o erro... Isso , beira a má-fé e, vocês bem sabem, é fishing!! Lamentável!!!!!
Cada uma na sua tribo. É uma troca justa, correm risco na saude pra ficarem super gostosas, corpo firme, sem celulite, dando pau em menina de 20 e poucos. Segura a dor de cotovelo. Os consumidores agradecemos. É rarÃssimo, mas muito de vez em quando rola uma que anda nas duas tribos, saradas e intelectuais.
Sério Folha? Colocar este texto com o nome da Tábata Amaral na chamada?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Tati Bernardi > Precisamos falar sobre medicina integrativa Voltar
Comente este texto