Gustavo Alonso > Onde estão as biografias dos nossos ídolos? Voltar
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Fizeram um filme , que virou série no streaming e mais nada , estão esperando eles encerrarem a carreira para ter a biografia definitiva deles .
Pelo menos no audiovisual a Globo está dando um show nesse quesito: recentemente lançou documentários sobre Galvão Bueno, Xuxa, Léo Batista, Senna (devem ter uns 100), Eurico Miranda, Ronaldo Fenômeno, Manoel Carlos, Laura Cardoso, Lima Duarte, Cid Moreira e por ai vai..
No campo sertanejo, com todo respeito aos meus vizinhos Chitãozinho e Xororó, nascemos há quatorze km de distância, eu em Sabáudia e eles em Astorga Pr, mas não se pode falar em canto caipira sem lembrar de Tonico e Tinoco! OrasilKaipira!
Uma biografia do genial Francisco Buarque de Holanda, que já nos deu tantas poesias, que se posiciona no cenário social e polÃtico do paÃs, quem ousaria tamanha incumbência?
Ruy Castro, conhecido pelo seu ótimo trabalho em biografias, seria o nome certo. Mãos à obra, Ruy!
Acho que tem dois motivos principais, além do pais ser iletrado, como vc mencionou. Somos um paÃs de conciliadores, bajuladores, avessos à critica e ao conflito, ninguém quer ficar mal com ninguem. Boas biografias quase certamente desagradam ao biografado. Some-se isso ao mercado pequeno, onde os potenciais biografados tem grande influencia e temos o quadro atual. A covardia de Lilian Schwarcz, dona da cia das letras, na critica que fez e retirou ao filme da Beyonce, é exemplar +
E tem também casos como o de Ruy Castro, provavelmente maior biógrafo brasileiro e ele próprio merecedor de uma biografia, que já declarou que só biografa mortos porque nunca se sabe o que vai acontecer e eventos relevantes após a biografia podem deixa-la datada
Gustavo, prezado, parece que os sujeitos famosos, no Brasil, não são muito amigos do lado B da fama, que é ter a figura pública esmiuçada. Já houve tanta treta com relação à publicação de biografias independentes que me parece um grande motivo para a sua pouca presença no mercado. Afinal, quem é que quer arriscar dois ou três anos de trabalho numa disputa judicial? E ainda há a questão do financiamento do trabalho: quais editoras põem um dinheiro na mesa pra financiá-lo? Biógrafo também come.
Quem tem Ãdolos? Eu não os tenho.
Idem
Várias questões estão em jogo. Vamos apontar dois empecilhos: o primeiro é o acesso às fontes, muitas estão sob a guarda privada e nem sempre as pessoas disponibilizam; o segundo é depois de tudo pronto, com uma pesquisa robusta, o biografado ameaçar te processar. Vide Paulo César de Araújo
É simples: não vende. Assunto para Ruy Castro.
Itamar Franco, Ayrton Senna e outros já morreram.
Ruy Castro já afirma que só escreve biografias de pessoas mortas, porque aà não tem mais como elas emporcalharem a própria biografia.
até outro dia, outro dia mesmo, havia censura legalizada a biografias não autorizadas. A do Roberto passou por um périplo para sair, né? Talvez venha daÃ....
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