Ruy Castro > Coisa de cinema Voltar
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Cinema brasileiro tinha a pitada ideológica delirante, mas também tinha a pornochanchada q a ditadura militar moralista,q no fundo adorava sacanagem d produzir alienação popular. Som sempre foi ruim, eu pensava ser surdo. Atualmente predomina o cinema-Oportunista: d lava-jatos (elogio sem vergonha), dcelebridades (Hebe, Chacrinha) e dpseudocelebridades (Bruna surfistinha). Prefiro Bollywood: "O tigre branco", "Pad Man". Lamento.
Ruy escreve tão bem que, para quem não viveu aquela época, dá a impressão de que os cinemas estavam lotados para ver esses filmes. Quase todos foram retumbantes fracassos, exceto para os crÃticos - e, mesmo assim, aqueles que eram amigos dos cineastas. Sucesso mesmo era Mazzaropi... até que melhorou: filmes brasileiros hoje atraem muito mais público, mas isso se deve em grande parte à força da Globo.
Ô Cinema Novo de filmes politizados e chatos até a medula! O colunista poderá nos explicar o sistema de distribuição desses filmes pois não enchiam cinema e não davam lucro. Era obrigatória a exibição de um porcentual anual de filmes made in Brazil? Quem lotava cinemas era o Mazzaropi, que não tinha "uma idéia na cabeça e uma câmera nas mãos" e talvez ignorasse, italiano do Brás (SP), o que significava Cahiers du Cinéma. Já existe distanciamento histórico para análise mais justa dele.
Como assim, não existem três metades? O homem-urso-porco é metade homem, metade urso e metade porco. Tá lá no south park.
Eita, Ruy, os tempos mudam mesmo. Hoje em dia, já seria um sucesso tremendo se o financial times gritasse hurra! Ah, a Nature, se publicar artigo nosso, ou contando de nossos avanços ambientais, também não é mau, não...
Está explicado porque o banco nacional faliu. Enterrar dinheiro num filme sem público não pesa tanto assim. Mas quando perder dinheiro se torna um hábito sai de baixo.
Minha irmã Darci trabalhava no cinema, não era artista!, mas, bilheteira num dos dois cinemas de Cornélio Procópio: Cine São Luiz e Cornélio. E nos anos sessenta via todos filmes , falava aspas firmes,de graça. Até os proibidos ! Dos filmes brasileiros que vi , à época , e gostei , foi São Paulo S A ! Como era bom ver filmes de graça… se fosse para pagar não teria visto nenhum!
Perfeito!
Grande crônica de emoção!..um tempo em que o Rio " era a melhor cidade para se viver" e o Brasil artisticamente existia no Mundo.
Cinema brasileiro continua sendo uma droga.
Tem certeza q só sobrou saudosismo? Nada mais? O fim do banco q ofertava o dinheiro, mostra bem o caminho. Nunca prestou. Não neste mundo.
Há muita ideologia no cinema brasileiro. Um certo obscurantismo. A visão dos frankfurtianos critica o iluminismo, mas o que colocam no lugar? A ideia deles é limitar o valor cognitivo da ciência, dando-lhe um papel apenas instrumental e a serviço da burguesia. Criticam uma visão positivista de ciência que ninguém aceitaria em sã consciência. Mas cineastas brasileiros têm talento ineguável. Um pouco menos de ideologia seria maravilhoso.
CarÃssimo José Padilha, temos pressupostos, crenças básicas e expectativas, à s vezes não estamos cientes disso. Às vezes eles entram em acordo, outras não. Agirmos como fazemos e não de outro modo pode revelar aquilo em que acreditamos. Há a ciência das ideologias , no campo da sociologia do conhecimento, temos ainda a ideologia de cada ciência; a ciência não é neutra. Eu ainda pergunto o que colocaremos no lugar da ciência? Não me dão respostas.
Tem a poção mágica desideologizante? Poderia distribuÃ-la mundo afora já que não há ser humano imune a isso.
Errata: talento inigualável
Ja era ruim. Ficou horrivel. A qualidade dos filmes, pretensiosos e cheios de ideologia
Florentino Florentino Florentino de Jesus
Deve achar que os filmes de Hollywood são desideologizados!
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