Ruy Castro > Coisa de cinema Voltar

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  1. Raymundo de Lima Lima

    Cinema brasileiro tinha a pitada ideológica delirante, mas também tinha a pornochanchada q a ditadura militar moralista,q no fundo adorava sacanagem d produzir alienação popular. Som sempre foi ruim, eu pensava ser surdo. Atualmente predomina o cinema-Oportunista: d lava-jatos (elogio sem vergonha), dcelebridades (Hebe, Chacrinha) e dpseudocelebridades (Bruna surfistinha). Prefiro Bollywood: "O tigre branco", "Pad Man". Lamento.

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  2. ORLANDO BARROSO DO NASCIMENTO

    Ruy escreve tão bem que, para quem não viveu aquela época, dá a impressão de que os cinemas estavam lotados para ver esses filmes. Quase todos foram retumbantes fracassos, exceto para os críticos - e, mesmo assim, aqueles que eram amigos dos cineastas. Sucesso mesmo era Mazzaropi... até que melhorou: filmes brasileiros hoje atraem muito mais público, mas isso se deve em grande parte à força da Globo.

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  3. Murilo Belezia

    Ô Cinema Novo de filmes politizados e chatos até a medula! O colunista poderá nos explicar o sistema de distribuição desses filmes pois não enchiam cinema e não davam lucro. Era obrigatória a exibição de um porcentual anual de filmes made in Brazil? Quem lotava cinemas era o Mazzaropi, que não tinha "uma idéia na cabeça e uma câmera nas mãos" e talvez ignorasse, italiano do Brás (SP), o que significava Cahiers du Cinéma. Já existe distanciamento histórico para análise mais justa dele.

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  4. Nilton Silva

    Como assim, não existem três metades? O homem-urso-porco é metade homem, metade urso e metade porco. Tá lá no south park.

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  5. Marcos Benassi

    Eita, Ruy, os tempos mudam mesmo. Hoje em dia, já seria um sucesso tremendo se o financial times gritasse hurra! Ah, a Nature, se publicar artigo nosso, ou contando de nossos avanços ambientais, também não é mau, não...

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  6. José Cardoso

    Está explicado porque o banco nacional faliu. Enterrar dinheiro num filme sem público não pesa tanto assim. Mas quando perder dinheiro se torna um hábito sai de baixo.

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  7. neli faria

    Minha irmã Darci trabalhava no cinema, não era artista!, mas, bilheteira num dos dois cinemas de Cornélio Procópio: Cine São Luiz e Cornélio. E nos anos sessenta via todos filmes , falava aspas firmes,de graça. Até os proibidos ! Dos filmes brasileiros que vi , à época , e gostei , foi São Paulo S A ! Como era bom ver filmes de graça… se fosse para pagar não teria visto nenhum!

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  8. Beatriz Cerveira

    Perfeito!

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  9. Rogerio Lima Afonso

    Grande crônica de emoção!..um tempo em que o Rio " era a melhor cidade para se viver" e o Brasil artisticamente existia no Mundo.

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  10. raimundo campos

    Cinema brasileiro continua sendo uma droga.

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  11. Paulo Roberto Taveira

    Tem certeza q só sobrou saudosismo? Nada mais? O fim do banco q ofertava o dinheiro, mostra bem o caminho. Nunca prestou. Não neste mundo.

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  12. Vito Algirdas Sukys

    Há muita ideologia no cinema brasileiro. Um certo obscurantismo. A visão dos frankfurtianos critica o iluminismo, mas o que colocam no lugar? A ideia deles é limitar o valor cognitivo da ciência, dando-lhe um papel apenas instrumental e a serviço da burguesia. Criticam uma visão positivista de ciência que ninguém aceitaria em sã consciência. Mas cineastas brasileiros têm talento ineguável. Um pouco menos de ideologia seria maravilhoso.

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    1. Vito Algirdas Sukys

      Caríssimo José Padilha, temos pressupostos, crenças básicas e expectativas, às vezes não estamos cientes disso. Às vezes eles entram em acordo, outras não. Agirmos como fazemos e não de outro modo pode revelar aquilo em que acreditamos. Há a ciência das ideologias , no campo da sociologia do conhecimento, temos ainda a ideologia de cada ciência; a ciência não é neutra. Eu ainda pergunto o que colocaremos no lugar da ciência? Não me dão respostas.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Tem a poção mágica desideologizante? Poderia distribuí-la mundo afora já que não há ser humano imune a isso.

    3. Vito Algirdas Sukys

      Errata: talento inigualável

  13. Florentino Fernandes Junior

    Ja era ruim. Ficou horrivel. A qualidade dos filmes, pretensiosos e cheios de ideologia

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    1. Flavio Camilo

      Florentino Florentino Florentino de Jesus

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Deve achar que os filmes de Hollywood são desideologizados!

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