Hélio Schwartsman > Novas guerras frias Voltar
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O que acho curioso nessa coisa toda, caro Hélio, é o retorno de um velho medo, o nuclear. É um treco passadista, não? Porque ter medo de uma catástrofe climática, deriva da forma descuidada e predatória como exploramos o planeta - de todo modo, pra nossa vida. O medo atômico, não: por conta de refregas que passam longe da vida cotidiana, é possÃvel que tudo seja destruÃdo, e rápido. Sem ganho algum, por conta de orgulhos, vaidades e assemelhados. Sei não, acho que piorêmo.
"Lê-se-o" não é bom português. Hélio. É um galicismo. A frase está na voz passiva (sintética), de modo que o sujeito não pode ser substituÃdo por pronome do caso oblÃquo.
Os americanos acreditavam na globalização desde que eles fossem os donos da grande aldeia global. Mas eles esqueceram de combinar com o resto do mundo a serem os eternos vassalos. Os americanos perceberam que não serão os únicos donos, agora querem virar a mesa.
Caro Valdir, você acha que foram os americanos que elegeram nosso atual Congresso? Que está votando uma lei para cancelar as delações premiadas, inclusive esta sobre a morte de Mariele? OrasilLavaJato!
É verdade
Taiwan não é território cobiçado pela China, é território chinês. O que não se sabe é quando os chineses vão reincorpora-lo, só se sabe que vão! Talvez o fato de que para Pequim a reincorporação desse território seja um ponto de honra seja a única coisa que impeça uma solução mais pragmática para o impasse, como, por exemplo, a autonomia em troca da transferência das tecnologias sensÃveis que os chineses cobiçam.
Valeu a dica, vou começar a ler hoje mesmo.
Eita, que inveja dessa disposição toda! Não é de hoje que ando numa covardia intelectual... Hahahahah!
A polÃtica mundial dos EUA lembra um pouco a da Inglaterra em relação à europa no século 19. Estimular antagonismos para evitar o surgimento de um grande rival. Deu certo com a China e com os islâmicos contra a Rússia. Mas agora é preciso conter a China, e os muçulmanos são sempre uma dor de cabeça.
Não li a mencionada obra, mas não tenho grandes esperanças de que o autor faça uma análise isenta o bastante para reconhecer que aos EUA interessa uma guerra fria permanente com alguns eventuais pontos quentes para tentar manter sua hegemonia. O ponto quente na Ucrânia foi criado pelos EUA via OTAN para tentar fazer da Rússia uma Cuba fragmentada e, se não desse certo, pelo menos uma Coreia do Norte, o que seria péssimo para o Mundo, mas muito bom para os negócios... Até agora, tem fracassado.
Coluna sempre com dicas muito legais e temas instigantes, mas sempre curta e superficial. Por quê?
Por causa do espaço e, acredito, subsidiariamente da frequência, são cinco por semana. A coluna do Helio faz parte da parte impressa do jornal. E Twitter, nunca mais?
Pois é, Wanderson, eu já comentei que o Hélio aborda temas altamente relevantes a partir das suas leituras, mas conclui o artigo de forma extremamente rasa. Dá a impressão que ele se limita à leitura das orelhas dos livros, o que explicaria como ele cita mais de um por semana...
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