Muniz Sodre > Avalanche de trevas Voltar
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Concordo com o que o colunista disse no texto, mas um ponto fundamental, mesmo que de menor gravidade, não pode ser esquecido dado o histórico das forças armadas brasileiras: é mais um jeito de alguns incompetentes com patentes militares conseguirem outra mamata da viúva.
Onde estão os estudos, teses, dissertações, pesquisas sobre a pedagogia cÃvico-militar, se é que isso existe, principalmente fora do ambiete das casernas? As metodologias, os resultados intelectuais e de melhorias cognitivas? O nome em si já é um monstrengo, ou é civil ou é militar. A conta não fecha. Em que o governo se baseou para adotá-las senão na mera ideologia? Como disse o autor, chocadeira de fascista. Oremos!
Doutrinação ideolÃgica militarista.
Estudei um tempo em escola militar. Concordo que toda aquela disciplina chateia e carece de sentido. Mas a turma prestava mais atenção à s aulas e havia menos brigas entre os alunos. Num balanço acho a iniciativa do TarcÃsio positiva.
Bom. Engenheiros eu conheço vários.
Pergunta mais relevante: os alunos aprendiam mais? Por que se conhece tão poucos engenheiros, médicos, cientistas, etc., formados em escolas militares?
Trabalhei três anos no Colégio Militar. Como professor eu gostava, pois em caso de crise, tÃnhamos a quem recorrer. Entretanto jamais me passou pelo cérebro a hipótese de enviar minha filha pro CMRJ. Até por ter trabalho lá não acredito na disciplina militarizada. Agora muita gente tem esta fantasia, afinal educar dá trabalho.
Perfeito
Qual é a proposta das escolas CÃvico-Militares ? O que os professores e pedagogos pensam a respeito ? Vejo sins e nãos e não se discute a proposta para ser avaliada. O próprio texto não traz essa consideração com mais densidade.
TarcÃsio de Freitas: expoente do Bolsonarismo moderado segundo parte da intelligentia nacional. E eu pergunto: qual o diálogo possÃvel ?
E toda esta obscenidade pode voltar ao poder se o pt continuar batendo cabeça.
Esta obsenidade não deixou o poder. Governa os estados mais importantes da federação, tem maioria no congresso.
Não deveria ser permitido que a educação fosse incluÃda nos propósitos da extrema direita.
Poi Zé, sêo Muniz, o obsceno do Tarcizão do Massacre já tava anunciado há tempos, e se consubstanciou muito solidamente na "segurança" e na "educação" paulistas. Há algo de pornográfico, sim, por conter um gozo perverso, como numa cerimônia sadomasoquista: o cabra chega no trono, bota aceçores completamente desavergonhados em funções crÃticas do Estado, e seguimos rumo à bestialização social. Violência, submissão e ausência de crÃtica, são os princÃpios e os meios. Tamofú e não é pouco.
Os rituais de perversidade, obscenos, negacionistas, corporativistas, portanto, violentos são evidentes e explÃcitos. Coloque a palavra gênero no contexto educacional e de segurança pública e verás o que realmente é o Estado: uma organização violenta e estúpida.
Professor, por favor nos ilumine, entre a baderna e o militarismo, qual a outra opção neste momento? Estes jovens da escola militarizada. provavelmente chegarão a universidade, onde os senhores terão oportunidade de lhes abrir os olhos para as vantagens do progressismo.
Postura maniqueÃta: ou o militarismo ou o caos. O problema é que o caos está no militarismo. O ex-presidente, que morou na Flórida, devia ter sido expulso do exército, mas fizeram um arranjo e o homem ganhou uma aposentadoriazinha com menos de quarenta anos. Prêmio por planejar explodir quaetel. Esta é a ordem que o senhor deseja prá nossa pátria?
Se militarismo e milicos fossem a antÃtese de baderna, Wilson, o Fujuello não tinha subido no palanque do Bozo e saÃdo limpinho; não tinha milico vendendo jóia roubada no exterior - e, depois, correndo pra recomprar; não tinha grão-milico preparando alegremente um golpe de estado. Pres'tenção!
O intuito é privatizar a educação. Não se trata de educar, mas formar cidadãos por intermédio da força bruta, da doutrinação, do temor, da submissão, da obediência, da hierarquia, do pensamento único. Lugar onde o pensamento, a reflexão, a dúvida, o questionamento, o debate são excluÃdos.
Assim, ele, o Estado, forma corpos submissos e dóceis.
O intuito é erradicar a educação. Formar gente sem medo nem pena de matar.
Anete, minha cara, "privatizar" parece ser aquilo que o Camundongo faz no Paraná; aqui, o controle estatal da educação serve melhor ao Tarcizão do Cadáver, por dar-lhe o controle doutrinário da "educação" oferecida com o recurso público. Se no curto e médio prazos são métodos e objetivos distintos, no longo se alinham: criam-se iiimmbecis submissos, que engolirão qualquer porcaria Bozolóide que se lhes dê.
O professor Sodré é de uma coragem e clareza cristalinas!
Estupidez sistêmica e institucionalizada nos rituais de exclusão sob discursos "carece de justa causa".
O mundo civilizado tenta integrar pessoas com deficiência à vida social; escola militar lembra educação espartana, lá as crianças com limitações fÃsicas ou mentais eram consideradas sub-humanas e eliminadas. Como será aqui?
Com o tempo, caro Enir, acabarão aceitando alegremente o abortamento: a eugenia começará no útero, em nome da força do Estado, e não da liberdade de escolha da Mulher. É só deixar correr.
Texto que vai direto na ferida. Não se trata de punição, mas de educação, escolas são educadoras, instituições concebidas para o ensino. Bater continência e marchar só no serviço militar!
Estou aplaudindo de pé.
Sr Muniz o Sr já pisou numa escola estadual da periferia e se pisou teria coragem de punir um aluno ?
Por que existe a periferia? Quais são os seus elementos fundentes? Por que ali existe o medo, a violência, a desagregação social? A escola/educação é só a ponta do iceberg. Acabe-se com as causas da pobreza e se terá caminho para uma vida social menos violenta, menos alienada.
Em vez da punição, transformação, transferência, transmissão, motivação, compreensão e educação.
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