Milei aplica remédio na economia argentina que mata os fracos, os economicamente mais fortes sobreviverão, quem sobreviver terá de reconstruir um novo país, em outras bases. A questão é, qual é a extensão dos que ficarão pelo caminho?

Tirando o fato de que não ficou rico com rachadinhas nem usa peruca de touro,no resto é igual ao Genocida Golpista, pobres hermanos!

O facismo de costeletas. Assim como o Brasil que produziu o bolsonarismo, a Argentina, com inveja, criou Milleyrismo, seita da extrema-direita portenha responsável por igualar a bizarrice brasileira. A América do Sul, sem pé nem cabeça.

A Argentina é hoje uma espécie de startup da escola austríaca. Mas numa condição surreal em que o CEO tem apoio dos acionistas mas não do conselho de administração.

Fabio talvez seja maior autoridade do país em economia pública, sou seu fã. Li seus livros, assisti sua aula on line. Mas que difícil tem sido para ele que as reformas de políticas econômicas que ele passou a vida denfendendo, previdência e déficit, tenham sido feitas pela direita. Com a idade, esperava seu pragmantismo, que não veio. Sua esquerda hoje acredita que pode gastar quanto quiser para se reeleger, a custo da economia do país. Somos os adultos, Fabio. Mesmo que não goste da gente.

Depois que li sobre as pedaladas tudo faz sentido. Se a única virtude apresentada pelo governo foi a diminuição do déficit público à base de pedaladas, não há virtude, é farsa. Pobre Argentina.

Como já foi comentado abaixo, uma política de fome e miséria não pode ser normalizada. Como um sujeito escreve um artigo cheio de pompa, tergiversando sobre diversos detalhes, para escamotear a questão central que é colocar a conta nas costas dos pobres e dos trabalhadores. O famoso raciocínio da Maria da Conceição Tavares “Estabilizar, crescer e distribuir é falácia. Não estabiliza, cresce aos solavancos e não distribui nada”.

Como diz o ditado, Para todo problema complexo sempre aprece alguém com uma solução simples, e sempre errada!

O que causa espécie é como, mais uma vez, o sacrifício da população pobre é simplesmente normalizado. Ninguém se dá ao trabalho de pesquisar as consequências reais de colocar o povo abaixo da linha da miséria, no caso já atingiu 50% da população. Não é possível que seja um preço aceitável. No Brasil do pós golpe na presidente Dilma, 125 milhões de brasileiros atingiram o estágio de insegurança alimentar e 33 milhões à fome. Por sorte a população reagiu e recolocou um governo decente no lugar.

Por enquanto tá ótimo.

Acredito que esse tipo nem fazendo pacto com o chifrudo desencanta. Como as pessoas ainda votam nesse li xo?

Torço para que não perca o ritmo do Tango. Lindo para quem sabe dançar. E se perder? Bom, aí terá de ir de Galopeira, não a música, de galope mesmo.

Esse LI_XO deve se contentar com o apoio dos IN_FER_NOS, mesmo. É mais a cara dele.

"Estabilizar" as custas dos assalariados e aposentados não é novidade no Cone Sul, El loco não peca por originalidade, nas crises do capitalismo se sacrifica o trabalho para dar fôlego ao capital, afinal quem "produz" o lucro é o trabalhador, daí todo movimento no sentido de explorar mais, olhando por esse ângulo as coisas são mais simples que parecem !

Javier Milei está no caminho certo. As iniciativas reformantes já adotadas dão os primeiros resultados positivos. Milei deve aprofundar as reformas. Mas para isso, o sistema não pode atrapalhar. O sistema não quer abrir mão de privilégios e benesses proporcionadas pelo estado hipertrofiado e ineficiente. Por isso, se opõe radicalmente a toda e qualquer reforma e a iniciativas de modernização do estado.