Tati Bernardi > A fraqueza que não temos Voltar
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Os casais com filhos q parecem felizes apenas parecem. Sempre penso q também estão travando suas batalhas dentro de casa e dentro de si mesmos.
Te amoooo!!
Linda! Acredite, tudo passa. Até os medos! Ou, pelo menos, são trocados. (Sigo adorando seus textos! Só melhoram.)
Sempre amei dirigir na estrada. Sozinha. Fui algumas vezes à Santa Catarina, seiscentos e muitos quilômetros, ao Paraná, Viva Cornélio Procópio. Hoje? Acho que a idade bateu em minha porta, tenho preguiça de pegar o carro e ir à Vila Gumercindo.
Qtas mulheres não gostariam de desfrutar da liberdade de curtir seus filhos e a sua própria presença sem a companhia de maridos insuportáveis que elas toleram por pressao social?
Por que não tenta, ao invés da verborragia, vencer teu medo e dirigir na estrada com sua filha?
Por que não manter tudo na terceira pessoa do singular?
Excelente texto Tatiana. A vida é assim: o tempo todo estamos fazendo escolhas. Em minha condição de cego minha briga muitas vezes é pelo direito de escolher. E olha que nasci homem branco, o que já facilita um bocado a guerra.
Sempre fui péssimo motorista , desde muito jovem .Nunca fui de dar cavalo de pau , tirar racha e outras idiotices assim. Mas era muito distraÃdo, desatento e imprudente. Hoje, aos 62 anos,vi meus reflexos mais lentos e o tempo de reação mais demorado. Se antes provocava pequenos acidentes com certa frequência isso aumentou muito nos últimos meses. Resisti muito a renunciar a dirigir, porque achava isso um atestado de velhice precoce, principalmente quando via gente 20 anos mais velhas dirigindo
Meu alarme interno só disparou quando quase atropelei uma jovem com um carrinho de bebê, que surgiu, imprudente, entre vários carros estacionados.Felizmente nunca machuquei ninguém em meus muitos pequenos acidentes. Mas foi só depois disso que aceitei minhas limitações, o perigo incutido e parei de dirigir definitivamente. Hoje só ando à pé , de carona ou Uber.Aceitar nossas limitações pode apontar para a chegada da nossa velhice , mas também para uma maior maturidade.
Obrigada, Tati, pelo tapa na cara! E eu aqui, esperando o resultado do BHCG com medo de não ser uma mãe solo “suficientemente boa”.
"E esperei o suco de laranja imenso da minha filha chegar para me esconder atrás dele e deixar as lágrimas gordas rolarem pesadas." Tati, escolha sua cadeira na ABL!
A sua humanidade sempre me surpreende. E muitas vezes me comove.
O amor é para os fracos?
Lindo texto! A vida é complicada ou nos a tornamos assim?
Eu fico pensando: "Poema em linha reta" Fernando Pessoa, dai desanuvia minha cabeça tonta.
Tati!! Que texto lindo, lindo, lindo, lindo....
Existem muitos momentos em que nos avaliamos da pior maneira, mas novamente o feminino sendo exceção na tentativa de não apenas sobreviver, mas viver melhor.
DifÃcil dizer alguma coisa diante de tanta verdade, de tanta beleza, mas à s vezes sinto que é importante dizer: olha, também já estive assim, ou perto disso, inúmeras vezes. A gente não é fraca, mas sente dor. Obrigada, companheira!
Querida Tati, dirigir sozinho na estrada pode ser uma daquelas batalhas pessoais que enfrentamos em silêncio, mas cujo desfecho parece inevitável. Desde o momento em que obtive a carteira de motorista, eu evitava, como quem evita uma lâmina afiada, qualquer situação que me colocasse frente a frente com quilômetros de asfalto e a companhia solitária do motor. O medo não era irracional. Tinha raÃzes profundas, entrelaçadas em experiências antigas e narrativas contadas pela avó.
Sei não ,é preciso , antes de tudo , força , quase altruÃsta, para sustentar um relacionamento . Pessoas que sinto fracas, naquele sentido , as tenho visto sozinhas.
que momento...
Ah, Tati, como eu te compreendo. Revivi, lendo seu relato, meus temores, frustrações, inseguranças e também a minha resistência. Mãe solo (por escolha ou não-escolha), quantas vezes me senti arrependida de não ter escolhido ser mais dócil, frágil e dependente. Já leu Manifesto antimaternalista, da Vera Iaconelli? Li e compreendi. Gostaria de ter lido há 20 anos, quando minha filha ainda era bebê.
Tenho medo dessa dona! Ainda bem que moro bemmm longe....no interior das Minas Gerais!!!
Quem tem medo de Tati Bernardi?
Pois tenha cautela. Há moças e mulheres maduras do interior das Gerais que são tão assustadoras quanto essa bela Dona paulistana!
Eh o de sempre né? Reclamando que tem tudo e nada tem. Drama queen. E no rascal a 150 reais por cabeça. Pra mim, são crises inventadas para dar coluna no jornal. Já faz um tempo que eh assim. Vida dura essa.
Olha: se ela inventou esta crise, vale o talento para invenção. Afinal a coluna ficou boinha!
Considere parar com os livros feministas. Não vão lhe fazer falta. E parar com a análise. Mais de três meses é enrolação, e o psicanalista não te deixará ter alta. Pense na piada: se chegar mais cedo, ele dirá que você é ansiosa; se chegar atrasada, que está com resistência; se chegar pontualmente, dirá que é obsessiva. Depois de 20 anos fazendo análise, você descobrirá que é neurótica, sim, só que com muito orgulho disso.
considere parar com os comentários na folha...
Caro Ramiro, fiz 14 anos de psicanálise e foi bom para mim.Acho que lhe falta o mÃnimo de conhecimento para falar sobre o assunto. Não há motivo para se orgulhar de ser neurótico, sempre fonte de grande sofrimento. Aliás, se você lesse Freud,talvez entendesse que o funcionamento neurótico é inerente a qualquer ser humano, a diferença está no nÃvel da gravidade.
Aqui eu concordo. Se um dia concluir que preciso de terapeuta ou psicólogo me torno kardecista. Sai bem mais em conta e eles adoram psicólogos e terapeutas. Há uma caçambola, uma montoeira deles nos centros espÃritas kardecistas Brasil a dentro.
O tormento surge de duas maneiras: desejar demais ou conseguir o que se desejou.
Quer ser feliz? Menos falação (ou suas rimas) e mais ação. Cair na estrada solo (de mochila ou de moto) também ajuda.
Uma crise hipostatica sentada à mesa do Rascal. Ó Deus! Onde estás que não respondes?
Deixe sua filha com os avós, todos os dias você visita sua filha, faça sessenta dias, trabalhe bastante, chegue cansada em casa e durma como um passarinho.
Bravo, Tati! A beleza de seu texto só é igualada em tamanho pelo tamanho da estu pidez e bo çalidade de alguns comentários aqui. Uau!
Aposto que seu ou sua analista nunca fica bocejando quase dormindo.
Vanderlei, por que todo esse pavor da psicanálise?
Depende: se for Lacaniana é assim mesmo que se comporta; é o que eu chamo de ganhar a vida sem fazer força.
Tati, achei seu texto lindo e verdadeiro.Passei pela solidão do companheiro aos 26 anos com 2 filhas, uma de 7 semanas e outra de 2 anos e 9 meses.Não é fácil. Aliás,a mulher mais corajosa do mundo passa a ter medo quando a maternidade chega.Muitos homens não entendem. Hoje, aos 65 anos,tenho um novo amor que já dura 37. Sempre te leio e adoro a sua coragem de se mostrar por dentro!Espero que algum barbudo,de preferência de alma feminina,possa imaginar como deve ser bom ficar perto de você.
Oi, Cynthia. Eu sabia que você ia gostar dessa crônica. Mas quem não?...
Muito bom Cynthia. Muito bom, chamar -novo- um amor que já dura 37 anos! Nem todos conseguem essa proeza invejável, e não deixam de ser pessoas maravilhosas.
Você é meio doidona, mas gosto!
Quanto egocentrismo junto!!!!
Egocentrismo necessário. Não está na b´blia?: "Amar ao próximo como a ti mesmo."
Siga na lida meu, tudo é fase
Hmmm, entre o mau humor e o menosprezo há quem aprecie e até quem se encante. Diversidade!
Sim, por vezes não temos. Cabe conquistá-la, ou se preciso for, inventá-la.
Tem colunista que confunde blog com jornalismo. É o fim do jornal como intérprete da realidade.
Que seriam dos caminhos sem a mágica presença das sempre forte mulheres … Parabéns Tati !!!
um) Mais uma excelente oportunidade de produzir um belo texto sem vocabulário chulo desperdiçada. dois) é Deus ou deus? Se resolva aà com seu terapeuta. três) Cobra muito bem pelo seu trabalho, mas é difÃcil aparecer uma coluna em que vc não fica remoendo excesso de serviço ou falta de dinheiro. Já tá ficando difÃcil acreditar nas suas estorinhas pra encher coluna de jornal.
Parabéns, Jaqueline. Conseguiu dobrar até a censura preemptiva da FSP. Merece um high-five com a Tati. Não dou uma semana pra seu nome aparecer na página inicial do site.
1) Usar vocabulário "chulo" ou fina ironia, lamentar ou rir das próprias mazelas são formas legÃtimas de expressão. Compreensão é para poucos (as). 2) Deus ou deus, Ele ou ele, Vosso ou teu. Questão de fé ou de gramática? 3) "A imaginação é a louca da casa", frase atribuÃda a Santa Teresa e mote para o excelente ensaio de Rosa Montero, genial escritora espanhola que, com maestria, mistura realidade e literatura para compor "estorinhas". Recomendo.
É escritora e roteirista de ficção. CompreensÃvel.
Uau, Tati. Que texto! Simplesmente incrÃvel.
A quantidade razoável de livros feministas pode ter agravado o problema. Não é você, não é seu sexo. A inteligência, em um mundo bu r ro e embur recendo, cobra um peço em solidão. Não importa se a pessoa é homem ou mulher.
Que comentário cirúrgico, Pedro…
A lucidez é um estorvo
É roteiro fictÃcio.
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