Mario Sergio Conti > Mitos, mentiras e até verdades egocêntricas nas memórias de Herzog Voltar
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Conti, mas como é que você ignora que a vida precisa de sonhos, de ilusões, de mentiras, e a arte só é arte quando embute mais de um sentido, mais de uma interpretação, ilusões, contradições. Você caiu na besteira que Rilke alerta em suas Cartas, ignorar os crÃticos de arte. Você foi um crÃtico. Mas há quem goste, você deve ter gostado do que cometeu, é um ponto de vista.
Ele não ignorou coisa alguma; só disse que, quando em excesso, "não gera alumbramentos". Portanto, os sonhos, as ilusões, as mentiras, como você disse, tem, sim, seu lugar, e o Conti não disse nada que contrariasse isto.
é bom ver o outro lado, mas é bom lembrar que ninguém é perfeito. Nosferatu, na versão de Herzog, é llndo, lindÃssimo, um poético cujo protagonista é um Vampiro, e que imagens, e que trilha sonora! Idem o final é tri em Fitzcarraldo (não só o final)! Mas valeu, Conti, Ninguém é perfeito...
Sempre achei os filmes dele muito chatos. Ler seu livro de memórias deve ser tortura praticado contra os prisioneiros de Guantánamo.
Aguirre, A Cólera dos Deuses, permeia a linguagem do realismo mágico.
"Com efeito, não dá para crer que, só de olhar, Herzog possa, como diz, saber se uma pessoa sabe ou não ordenhar vacas." Urgente Folha, arrumem um colunista de cultura que não confunda uma metáfora irônica com mentira. Socorro.
Ou leitores que entendam a ironia da ironia.
Que injustiça, O homem urso é um filme lindo! Fiquei interessada em ler o livro
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