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Horas vagas

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  1. aparecida donizetti paes

    Antônio, como é difícil atoar, preguiçar, num final de tarde, início de noite, lendo sua crônica e pensando nas redações para corrigir. Dá uma dor na consciência!

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  2. José Cardoso

    Ri muito nesse meu tempo livre de domingo. O mapa da Oceania em pedaços de pão é demais. Acho que vou soprar umas bolinhas de sabão, enquanto observo as formas das nuvens.

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  3. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Como diria Milton nascimento: Viva a preguiça! Viva a malícia! Que é o nosso jeito de ser feliz!

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    1. Marcos Benassi

      E viva Grande Otelo, o Ótemo, de Macunaíma!

  4. Marcos Correia

    Caro Prata, com o clandestino ato de tomar notas no celular em pleno show, sua hora livre passou a não ser tão livre assim (para ser otimista). E para milhões de pessoas que vão ao show para assistir pela telinha do celular enquanto gravam intermináveis vídeos que depois vão virar posts, "hora livre" é um conceito utópico e bizarro. Na avalanche ansiosa de informações em que vivemos, parar pra observar uma migalha de pão deixa um desesperado sentimento de tempo perdido. 1984 é agora.

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  5. Marcos Benassi

    Pratinha, Pratículo, Pratodonte, vassuncê não gosta de reticências por que? São ótemas, têm uma vaguidão única na seara das pontuações, servem a uma certa desolação, à criação de expectativas, a tãos variados fins... Como é óbvio, eu gosto. Mas, estranho, não gosto de ficar totalmente à toa, senão pra cochilar, o que faço com frequência. Até pra KHagar, antes tinha uma banheiroteca, 'bistituída pelo molecular e a home page do Uol. As reticências, pobre de mim, 'bistituíram minha àtoidade...

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  6. Mayara Pereira Gonçalves Cardozo

    Antônio sempre genial !

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  7. Chiara Gonçalves

    Que fofa a situação com as migalhas! Marilena Chauí defende que o neoliberalismo é totalitarista. Vale a pena, tanto quanto deprime, ver a argumentação dela.

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    1. Chiara Gonçalves

      Ai, Bena, tu é ótimo! Hehehe.

    2. Marcos Benassi

      Jesus da Goiabeira, Chiara, minha clara, minha Venlafaxina tá no fim, não pudo ler a dona Marilena! Mas estou certo de que ela tem razão: tudo deve estar em favor da utilidade e do ganho. Ficar à toa é pré-liberal, embora seja uma liberação total. Eu, hein? Vou até engolir uma ciência encapsulada! Hahahah!

  8. filipe moura lima

    Obrigado, Antonio. Você sempre salva a fsp.

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  9. Virgínia Oliveira

    Esqueceu de falar do sentimento de culpa constante, escondido no fundo da mente. " Mas como eu estou aqui no sofá num sábado sem fazer nada?"

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Os quécuas conquistados pelos espanhois contam uma anedota para criticar os amazônicos como preguiçosos. Um fazendeiro prpôs a um amazônico: corte esta parte do boque que te dou um machado. O índio cortou e o fazendeiro, alegre, disse: agora corte um quarto do que cortaste e te dou outro machado: mas o preguiçoso respondeu: para que eu quero dois machados se só tenho um braço direito?

    2. Marcos Benassi

      Num sábado, dá isso? Nossa Senhora da Maldita Folga, quarta que vem eu vou me suicidar! Hahahahah!

  10. Pedro Luis S C Rodrigues

    Boa crõnica, salvo a ingenuidade atroz de acreditar nas intenções manifestas de campanhas de RH corporativos

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    1. Marcos Benassi

      Era por dinheiro, Pedro...

  11. Cristiano Kock Vitta

    O capitalismo é, sempre foi e sempre será totalitário. Até cair. E cairá.

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    1. Marcos Benassi

      Não esqueça de que pode não cair, Cristiano: explodir, capaz até de ser mais provável. A conferir..

  12. Eline Murad

    Totalitarismo utilitarista. Certo, Antonio. Tudo tem um fim determinado, um objetivo, um propósito. Não precisamos de comunismo ou nazismo manifestamente declarados para sofrer essa silenciosa submissão. Eles já estão por aí e a gente não vê, ou finge que não vê.

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  13. Maria Helena Chagas

    Crianças hoje em teatros chamam agora de "formação de público".

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  14. Florentino Fernandes Junior

    A cronica, como sempre boa, e o comentario do csrlos campos foi genial. Tem futuro

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  15. Adão Magnus Proença

    Totonho, seja mais feliz! Seja o que você gosta de ser. Não o que esse meio doentio está "impondo" a você.

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  16. carlos campos

    Pratinha filosofando, meio baixo astral e saudosista, me deixa preocupado. Só um novo amor cura um velho amor que se foi, preenchendo um vazio que estupidamente, achavamos insubstituível.

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    1. Marcos Benassi

      Ah, Carlos, mas o exercício da Pratosofia não pode ser atribuído somente ao vazio miocardiano... O vazio bancário é também muitíssimo relevante. Ah, e, escrevendo crônica, evita que o velho Pratão, de repente, se vá, deixando vazio o ninho. Oh, demasiados são os vácuos preenchidos pelos Pratósofos... Hahahah!

  17. MARIA STELA C MORATO

    Parou mesmo. E anotou. Isso é pessimismo pra lá de The Wall. Mas o resultado degustei deliciosamente.

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  18. Carla C Oliveira

    Viva suas horas vagas, Prata! Mas como alguém pode ser contra reticências?

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    1. Marcos Benassi

      Ah, minhas caríssimas colegas reticenciais, bem que eu desconfiava... Alguém mais aqui seria um reticente, e pimba!, achei. Muito feliz por tê-las encontrado, viu? Ademã!

    2. Eline Murad

      Reticência e exclamação. Por que não?

  19. Washington Santos

    Opa, combina com o orgulhosamente citado "depois da morte eu descanso", um chiste que vai ser profético como o único direito garantido aos "não-herdeiros". No Japão já está acontecendo algo assim, com jovens desistindo de viver e a sociedade sem tempo nem para desenvolver laços, levando a preocupante baixa histórica de natalidade. E nem o estímulo financeiro, talvez até bem-intencionado como na coluna da revista citada, consegue evitar. Caminhamos para a extinção, com carga horária definida...

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    1. Marcos Benassi

      Uai, Washington, justamente no Japão há a síndrome da morte repentina de tanto trabalhar, nunca viu? E silenciosamente.