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Especificamente em relação ao Brasil, imagino que a Dra. Deirdre McCloskey teria um aneurisma se lesse este texto porque não conseguiria acoxambrar o "neoliberalismo" para tentar responder o final do primeiro parágrafo.
"O capital passa a orientar-se pelo imaterial, deixando de associar produção a desenvolvimento social, concentrando riquezas em fluxos financeiros". Bom, pelo menos desde o ouro e prata do México e Potosi isso acontece, se bem que os metais preciosos tinham uma materialidade que falta aos registros digitais de propriedade financeira atuais. Eram a 'relÃquia bárbara' do Keynes, que praticamente desapareceu como ele desejava.
Concordo em gênero, número e grau que o nosso Parlamento está coalhado de figuras bizarras, grotescas, i(a)morais, corruptos, é um longuÃssimo etc. Tudo isso parece inegável, mas convém lembrar que eles lá estão não porque pularam o muro ou arrombaram as portas do Congresso. Foram eleitos.
Esquerda pensante só pode ser mesmo coisa do século passado.
O bom é que a extrema direita fascista nunca pensa, falta-lhe esse atributo.
Ela foi a favor do plano cruzado, um mar de lágrimas, e contra o plano real. Está aà um exemplo de como a ideologia erra na economia. Melhor seria se as ideias erradas fossem enterradas com o pensador vivo.
Há uma frase atribuÃda a Ulysses Guimarães: "não gosta deste congresso, espere o próximo."
Que, como regra, tem sido sempre pior que o atual.
Bom, nos dias de hoje, meu caro, talvez seja importante complementarno óbvio: "e veja como sifú, esse nem era tão ruim".
poizé, dona Conceição, o parlamento continua um esterco, só que humano, mais fétido e inútil
Eita, sêo Muniz, mais uma ótema frase-sÃntese: "É a dopamina verborrágica contra o sentido da fala". Tamo nesse interstÃcio mêmo - suponho que o seja, porque se for um estado definitivo, nóis sifú de verdamarelo. Enfim, há célebros pelaà que não se deixaram enrolar pela neuroquÃmica. Capaz de nos darem sobrevida.
Ah tá, via virtude na corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e na impunidade. Está degenerando não, já faz tempo que degenera com mensalões etc ( pra quem se lembra), que não parece o caso do autor. Amnésia seletiva.
Bom, já que o Vanderlei teve a pachorra de comentar, então tá: Antonio, você se lembra das siglas dos partidos envolvidos no mensalão? Ao falar de seletiva, olhe no espelho, se faz o favor.
Em que momento do texto existe a defesa de mensalão? Dona Conceição não ficou no parlamento exatamente porque sentiu a degeneração em marcha. A questão é que quando se lembra o PT se recorda a corrupção, mas sóa a vermelha; a corrupção de Deus, cristã, verde-amarela, patriótica é abençoada, como no governo de José Roberto Arruda em BrasÃlia: rezavam a oração da propina. Uma garçonete de resautarante, que mora em Majé (RJ) me esclarececeu: "Ladrão sim, mas com temor de Deus."
O autor comete o erro, que decorre do caráter ideológico, de associar a direita à s drogas nostálgicas, quÃmicas e religiosas, que levam a um certo caráter verborrágico. Se fizesse um pouco de esforço mental iria ver que os paÃses mais desenvolvidos do mundo tiveram como base em sua história estes primados: a fé e o trabalho árduo, produtivo e reverente. Dizer também que os primeiros 15 anos deste século foi de social-democracia no Brasil ou é ignorância, má-fé ou uma piada de muito mau-gosto.
Outra vez, a pachorra Vanderléica me faz abrir a boca: Vanderlei, carÃssimo, temos que usar "corte protestante", porque os evangélicos não são sinônimos do protestantismo. Tão mais pra um remendo humorÃstico daquele.
O fato de paÃses de corte evangélico no ocidente terem alcançado desenvolvimento econômico não oculta que parte deste desenvolvimento foi feito em cima da escravidão negra e do extermÃnio indÃgena nas Américas e Oceania. São as veias abertas, claro que também pelas próprias elites locais, mas não são apenas "fé e trabalho árduo" que explicam seu desenvolvimento econômico bem entendido.q
Conceição não se equivocou. O tempo ecoa alto e bom som sua razão: "inflação inercial" por "dÃvida inercial"; "âncora cambial" por "moeda fictÃcia"; "Máxi-desvalorização na cabeça". Disse mais: "Imposto inflacionário não acabou", porque "os tributos vão aumentar". Previu "pragas bÃblicas": "indústria quebrada" e "sobrecarga fiscal da plebe". Profetizou a pior tragédia: "alienação dos centros de decisão". Ela se equivocou? Não,mesmo! Muniz até parece um daqueles infelizes "moedeiros falsos"!
Concordo que verborragia degenerada, da polÃtica e da religião, seja a dopamina do povo. Quanto ao vereador obrando, nem se compara à halitose do discurso da extrema direita polÃtica e religiosa reunidas na Paulista.
A "halitose" me rendeu uma risadaria boa do lado de cá, caro Enir. Hahahahah, valeu.
Caro prof. Muniz excelente homenagem a brilhante ecomista M.Tavares,que atire a primeira pedra ,quem nunca errou,cruzado um plano desastre, plano do Real foi a prancha onde muito governante incompetente surfou,quanto ao congresso imagino o que ela dÃria da atual safra.kkkk
Precisamos escrever sobre a genealogia da degeneração polÃtica. Na autobiografia de Hilary Putnam, este disse que seu pai, Samuel, se associou ao partido comunista americano pois viu pessoas famintas em NY. Tinha ilusão sobre Stalin; Hilary perfilou-se com Trotsky, com seu livro Traição da Revolução. Em1945 ambos ficaram iludidos com Stalin. Se numa viagem no tempo Samuel fosse transplantado para a Coreia do Norte e visse pessoas famintas nas ruas, teria se associado a um partido sul-coreano?
Apoiou o cruzado e foi contra o real. Realmente muito competente
É preciso ver o que eela pensava depois do fracasso do cruzado. De fato congelamento não funciona, mas sabemos isso porque já experimentamos. O Real de fato conteve a infração, mas voltamos a ser uma república exportadora de bens primários não muito distinta, na essênccia, de uma República bananeira centro-americana.
Contundente!
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