Sylvia Colombo > Como uma empresa dos EUA moldou imagem pejorativa da América Latina Voltar

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  1. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    "Foi por causa da UFC que os países do sul das Américas ficaram conhecidos com a infeliz expressão depreciativa "repúblicas das bananas", sinônimo de imaturidade política, corrupção e pobreza." Expressão preconceituosa e pejorativa, e a UFC chega a ser ainda pior que a Monsanto, mas é muito difícil negar que a expressão é baseada em características verdadeiras na maioria dos países da América Latina.

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  2. José Cardoso

    As bananas seriam plantadas e colhidas mesmo sem a companhia americana. O solo e o clima são propícios, assim como a proximidade de um grande mercado consumidor. As elites locais explorariam a mão de obra e haveriam revoltas e repressões periódicas.

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  3. NEY HAMILTON MICHAUD

    Saiu a banana como instrumento de dominação e entrou a bíblia. O enredo continua o mesmo.

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    1. Marcos Benassi

      Ao menos por aqui, Ney, não sei se o instrumento (ou seu objeti) mudou, não: os operadores de bíbria não param com as inferências sobre as bananas dos outros... Hahahahah!

  4. Celso Augusto Coccaro Filho

    Excelente artigo, muito obrigado. O mesmo método continua a ser aplicado pelo poder econômico, mas por outros meios, mais elegantes, como o conceito de custo Brasil e outros. E nos dias atuais, alguns grupos empresariais brasileiros me parecem seguir na mesma senda.

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  5. Manoel Cardoso

    No Brasil a mídia concentrada no Sudeste e Sul moldou a imagem do Nordeste nas figuras de Luiz Gonzaga e Lampião. Então, não reclamem.

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  6. Gilberto Rosa

    Não é a essência da America Latina, os países foram, e são, corrompidos, na base de dinheiro ou golpes, sejam violentos e com armas, como o de 64, ou pela grande mídia e fake news como de 16, com total apoio da velha Folha, e seus calunistas amestrados. Por sinal, Folha sorrateiramente ataca o STF, que deverá julgar aqueles da tentativa de golpe de 8 de janeiro, e protege projetos de ditadores, como Tarcísio, ou Campos Neto, que bem entregam as bananas do estado a iniciativa privada.

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  7. Gilberto Rosa

    Agora os americanos somente em raros casos necessitam eliminar vidas, mudaram para as distrações das fake news de Musk e Zuckernerb, e claro, ainda contam com jornais de bilionários, como a Folha, para dar golpes com suas lava jatos, prender líderes populares, eleger congressos retrógrados e entreguistas e colocar aqueles que batem continência para as bandeiras estreladas.

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    1. Darci de Oliveira

      Lendo o comentário do Albert abaixo fica-se espantado como ainda o fanatismo cega as pessoas. Até os postes da minha rua sabem que o Supremo anulou as condenações do Lula quando veio à tona toda a série de maracutaias patrocinadas por Moro & Cia. na condução da famigerada Lava-Jato. Para essa gente os escândalos processuais não interessam, porque prevalece sempre o desprezo pelo operário que chegou à Presidência das República. Algo inconcebível nessas cabecinhas doentes...

    2. Gilberto Rosa

      * Zuckerberg, to instagran e whatsapp.

    3. Albert Niches

      Quem deu golpe foi o supremo, anulando as condenações do atual presidente, que antes havia referendado. Tudo pelo temor de perder sinecuras e poder. Enfim, tudo se resume a interesses que não coincidem com os dos pagadores de impostos.

  8. lenise de souza ferreira

    E houve alguma mudança até hoje ?

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  9. Marco Nunes

    …” países do sul das Américas ficaram conhecidos com a infeliz expressão depreciativa "repúblicas das bananas", sinônimo de imaturidade política, corrupção e pobreza”. Depreciativa, mas correta! O que mudou?

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    1. Nelson Santos

      Quantas pessoas foram mortas pra essa fosse a realidade? O seu comentário lembra a história de que os africanos foram escravizados por que não eram valentes e varre pra debaixo do tapete as inúmeras chacinas desde a captura e transporte até a destruição dos quilombos. Sempre que um governo tenta não ser bananeira, os EUA animam elites locais pra impor o fascismo

    2. Gilberto Rosa

      Cuidado, os países foram corrompidos, a base de balas, dinheiro e golpes.

  10. Fabio José

    Mais uma vez tentando tirar a responsabilidade própria pela zona que é a América latrina. Coisa de esquerda. A culpa sempre é dos outros.

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    1. Humberto Isidoro

      Vc quer dizer que as condenações e os golpes dados nas Americas com o patrocinio da UFc são coisas da cabeça das ditas esquerdas? Que coisa estranha . Até as pedras sabem que o golpe no Brasil foi dado em pareceria e benção dos EUA . Tem gravaçoes, ornais, até no congresso americano. Estranho como o Fabio culpa a "esquerda".

  11. Maria Auxiliadora Paula de Assis

    Caramba, mandou bem, Sylvia Colombo!! Parabéns pela excelente matéria!

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  12. Bruno Freitas

    Muito bom! Impressionante a ligação da UFC com assassinatos. Bom pra pensar sobre os limites às atuações das corporações e a suas relações com os trabalhadores e com os governos.

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  13. ADONAY ANTHONY EVANS

    À tragédia, como a exploração de prata em Potosi na Bolívia pelos espanhóis, os americanos acrescentaram o ultraje. Filmes de Hollywood dos anos 50, mostravam trabalhadores descalços e felizes, camisas sensuais amarradas na cintura, se rebolando ao som de rumba e carregando cachos de banana, em cenário com bananeiras de papelão.

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  14. José Eduardo de Oliveira

    nesta lista de escritores latino-americano não caberia Eduardo Galeano e o seu livro, Las venas abertas de america latina?

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  15. Marcos Benassi

    Ôôô, que delícia de texto, cara Sylvia! Alinhada com o Ruy Castro de hoje, sai daqui uma excelente lista de leituras centro-sul Americanas. Bem, todo colonialismo obedece às possibilidades de seu tempo, né? Muito provavelmente, não seríamos diferentes: outra empresa ou, diretamente, o governo ianque, haveriam de conter-nos. Países não-subservientes, ao lado do Império? Nunquinha. Hoje em dia, não é mais precisa a violência bananeira: a econômica, mais discreta, cumpre o papel. Teria sido outra.

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    1. ADONAY ANTHONY EVANS

      Prezado Marcão, a Reiva que o texto provoca, é tanta, que ler os livros que Sylvia indica é sofrer dimaise. O que infelizmente não diz, e seria porre anafilático de disgraceira,, mas pode ser objeto ou abjeto de outro artigo, são as levas de guatemaltecos maltrapilhod e famintos a se chocar e escalar o Muro do Trump, na segunda temporada da série.

  16. Mauro Lando

    A autora desse admirável texto esqueceu de dar o nome do dono da United Fruit: Allan Dulles, irmão (ou laranja?) Do então Secretário de Estado John Foster Dulles.

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    1. Marcos Benassi

      Mmmmm, boa lembrança - também da laranja, produto que poderia ter sido substitutivo da banana, e que me espera na cozinha. Era o que faltava a mim, no momento (e é nacional).

  17. JAQUES BRAND

    4. O governo Biden, que se arrisca a perder a eleição em novembro por sua resposta considerada insuficiente ao problema da imigração latina, perde incrível oportunidade de resolvê-lo, e de limpar a ficha suja dos U.S., com lançamento de um verdadeiro Plano Marshall para Guatemala, capaz de gerar os empregos e a renda que absorveriam essas multidões de miseráveis. Para cúmulo do sinal verde, o novo presidente guatemalteco é um Arvalo, filho do cara que deu início ao processo interrompido em 54.

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  18. JAQUES BRAND

    A derrubada do governo Arbenz, democrático e pró-reforma agrária, em 54, na Guatemala, seria a primeira de uma longa sequência de desestabilizações arranjadas por nossos dogmáticos irmãos do Norte, entre as quais o 64 brasileiro. O golpe na Guatemala (assistido ao vivo por um medico argentino que por ali passava de motocicleta) inspirou diretamente, pelo avesso, a revolução dos garotos barbudos em Cuba, em 1958-59, que pode ser lida como uma revanche e uma resposta ao dedo grosso do Tio Sam.

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  19. JAQUES BRAND

    Sobre Arbenz, a trama da United Fruit e o golpe de 54, vale lembrar que ali foi interrompida e sepultada em definitivo a Política da Boa Vizinhança de Franklin Roosevelt, que se conformou por exemplo com os atos soberanos de Lázaro Cárdenas no México, francamente antitrustes (vasta reforma agrária, nacionalização do petróleo). Atacado pelo governo Eisenhower já sob a Guerra Fria como esquerdista, o experimento democrático de Arevalo e de Arbenz nada tinha de alinhamento aos soviéticos.

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  20. JAQUES BRAND

    Preciosas indicações! Ainda sobre livros, Vosmecê talvez pudesse indicar neste espaço alguns endereços e circuitos de compras; quem se aventura a importar autores da Argentina sabe o trabalho que dá, tanto maior no caso dessas..."bananeiras"! Não tem amazon nem estante virtual nessas horas minguadas.

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  21. PAULO CURY

    ia ser mais pobre ainda, pois pelo menos tinham um emprego, coisa que hoje quase inexiste. Quanto aos maus tratos é a desgraça do pobres , ou vcs acham que o português entrava na selva africana para caçar escravos ou lhe eram entregues no porto pelos seus algozes da mesma raça e etnia diferente. Para nossa desgraça continuamos república das bananeiras, melhoramos em alguma coisa mas no fundo muito pouco Uma vez bananeiro para sempre bananeiro

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    1. Marcos Benassi

      Mmmmm, sei não. Melhor falar por si.

    2. SILVIA KLEIN DE BARROS

      Que cara de pau!!

    3. Dionisio DeBarros

      Fale por si mesmo, Cury. So faltou vc vir com aquela de que escravos foram beneficiados pela escravidão que viviam, e que hoje seus descendentes seriam mais pobres, caso a escravidão não tivesse existido.

    4. nemesio salvador

      Aff !

    5. Felipe Araújo Braga

      Você está justificando a escravidão ou é impressão minha?

    6. Rubens Coelho

      Mereceria, corrigindo

    7. Rubens Coelho

      Nem você merece

    8. Rubens Coelho

      Deveriam lhe conduzir a una destas?!?!? Nem voce merece.

    9. Adelar Motter

      Que vergonha, Cury

    10. CARLOS Alves da Cunha Filho

      A extrema direita como sempre tentando justificar a escravidão. E ainda tentam se vender como arautos da liberdade!

  22. Cleomar Ribeiro

    ... gracias por la charla, Señora S. Colombo!!!...

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  23. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Cara Sylvia uma certeza seu magnífico texto trás, além das bananas a 3 da corrupção e compra de políticos nestes tristes trópicos viceja até hj e irá produzir esses péssimos frutos ad eternum.

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    1. Marcelo Magalhães

      Prezado Tadeu, tenho as minhas dúvidas de que a compra de políticos e corrupção sejam realmente características dos trópicos. Talvez sejamos mais explícitos pela vulnerabilidade financeira e eventualmente por persistirem meios toscos, mas com certeza não nos destacamos pelo volume. Por exemplo, o maior calote privado da história do Brasil foi dado por um suíço, ou Jorge Paulo Lemann.

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