Ilustríssima > Chico Buarque, desajeitado e tímido, explodiu a MPB antes dos 30; leia texto de 72 Voltar
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Parabéns Folha pelo resgate desta reportagem preciosa.
Chico fez e faz parte da trilha sonora de nossas vidas e soube fazer ao longo dos anos o papel de um intérprete musical da realidade brasileira. Sempre de olhar atento ao paÃs, merecia um Nobel de Literatura (mais pelas canções do que pelos livros), pois soube como ninguém se fazer universal ao falar da sua aldeia brasileira.
A força e a profundidade do texto de José Hamilton Ribeiro passam com folga pelo teste do tempo e produzem indagações de 1972 que esse mesmo tempo de mais de 50 anos tratou de responder magnificamente: (aspas) Neste instante do poeta, agoniam-se algumas coisas: como é que alguém, tão cedo, pôde chegar a tanto? Como poderá vir a ser mais ainda? Como foi possÃvel dar tanto à sua gente com o só instrumento do seu sentir, saber e amar? (aspas). Respostas estampadas na Folha de 16/06/2024. Gênio!
Há quem diga que é rÃdiculo crer que o passado foi melhor. Refuto. Tivemos a imensa sorte de crescer ouvindo Chico, Edu, Gil, Caetano, Tom, Baden, hoje imperam horrores, sertanejos e gospels, sofrências e pobreza cultural. ImpossÃvel negar que viviamos mais distantes da platitude.
Quando gostávamos de análises de fôlego, e quando a imprensa se interessava em fazê-las. Hoje, temos que nos virar com essas colunas que mais parecem tweets espichados, raciocÃnios simplórios de tudo. Grande homenagem ao Chico, esta dos anos setenta.
Espetacular! Ótima matéria.
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