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fabio saraiva moura
Muito boa reflexão, além de tudo o que já foi dito aqui nos comentários, podemos dizer que : 1 - quanto menor a tecnologia se tornou aos nossos olhos, maior o consumo de recursos naturais para produzi-la? 2- A tecnologia substituiu os deuses? Imagina a adoração a um aparelho de televisão se este voltasse no tempo e fosse exibido numa praça pública!
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Pedro Fortini
O texto traz uma reflexão interessantíssima! Apesar de ser contraintuitivo, o título faz total sentido em dizer que a tecnologia está "desaparecendo". Unificar tecnologias primariamente separadas em artefatos que solucionam problemas práticos e, posteriormente, unificar novamente esses artefatos em algo cada vez mais holístico é o que define essa evolução tecnológica para algo cada vez mais invisível. Ao passo que nossos problemas vão sendo solucionados, tudo vai ficando "de baixo do capô".
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
De acordo com Norbert Streitz, fundador da Smart Future Initiative, há várias maneiras pelas quais a tecnologia pode desaparecer: 1. O desaparecimento físico refere-se à miniaturização de dispositivos e à sua integração noutros artefatos do quotidiano como, por exemplo, nas roupas, para que já não os vejamos.
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Alvaro Machado Dias
Caríssimo José Eduardo, muito obrigado pelas valiosas contribuições. Realmente, são todas muito boas. Um grande abraço, Álvaro.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
2. O desaparecimento mental refere-se à situação em que os artefatos ainda podem ser grandes, mas não são percebidos como computadores porque as pessoas os discernem como, por exemplo, paredes ou mesas interativas. Assim, a tecnologia fica mentalmente em segundo plano.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Dizer que as tecnologias tendem a se tornar invisíveis pode parecer uma coisa extraordinária ou inusitada. Mas note que hoje você aciona sua Smart TV pelo comando de voz, mas no passado era preciso pressionar o botão LIGAR para as TVs de tubo já que não existia o controle remoto. O mesmo aconteceu com carros, aparelhos de som, telefones etc., ainda mais quando poucas são as pessoas que os usa preocupadas em saber como funcionam e do que são feitos...
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Dizer que as tecnologias tendem a se tornar invisíveis pode parecer uma coisa extraordinária ou inusitada. Mas note que hoje você aciona sua Smart TV pelo comando de voz, pois no passado era preciso pressionar o botão LIGAR para as TVs de tubo já que não existia o controle remoto. O mesmo aconteceu com carros, aparelhos de som, telefones etc., ainda mais quando poucas são as pessoas que os usa preocupadas em saber como funcionam e do que são feitos...
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Anderson Ribeiro
É um ponto muito interessante. De fato, hoje, pouco pensamos na incrível revolução tecnológica que foi a invenção da carroça.
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Alvaro Machado Dias
Muitíssimo obrigado, Anderson!
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Anna Flavia Ribeiro
A grande tendência da tecnologia é convergir à cultura universal. Em algumas décadas, ou menos, será impossível encontrar qualquer grupo organizado que não tome parte em sua dinâmica, e a possibilidade de existência de uma subjetividade independente de suas manifestações praticamente desaparecerá. Fico pensando o quão homogênea ela será, já que a tecnologia é unívoca ou quantas humanidades mais ou menos permeadas conviverão, por quanto tempo e se conflitos não serão inevitáveis entre elas.
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Alvaro Machado Dias
Eu não acho que o mundo converge à homogeneidade em função do avanço da tecnologia. Veja os efeitos da Web: todo mundo achava isso e o que aconteceu foi o contrário. O que me parece provável é o desaparecimento dos tipos analógicos. Neste sentido, mas não em outros, de fato seremos todos mais parecidos. Obrigado pelo comentário!
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Marcelo Magalhães
Sim, será polarizada, dicotômica e digital. Apesar do acesso a informações, seremos incultos e superficiais. Os ricos serão. Seremos hedonistas de um lado e miseráveis do outro. O pior dos mundos.
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LUIZ FERNANDO SCHMIDT
Nesse campo, vamos todos nos tornar camponeses ignorantes da Idade Média, que não sabiam ler nem escrever (e deviam falar mal) e ficavam na dependência dos "cultos" monges religiosos e dos sub-cultos "nobres ungidos por Deus". Logo, logo ninguém saberá fazer mais nada; todos dependentes de meia dúzia de controladores dessas tecnologias todas. Ai, meu Deus.
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LUIZ FERNANDO SCHMIDT
Sei não!
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
A preocupação de que ninguém saberá mais nada é natural, mas como as tecnologias tendem a se tornar invisíveis e cada vez mais intuitivas, vamos "usá-las" pelo simples pensar, duplo piscar de olhos ou movimento das mãos...Haverá a sensação de que é um mero truque de mágica...
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José Cardoso
Um momento em que a tecnologia aparece é quando dá defeito. Quem tem carro velho sabe disso. Ou quando uma pequena poça d'água se forma embaixo da geladeira. Aí, investigando um pouco para entender o que está acontecendo, não há como não se maravilhar com a engenhosidade de tirar calor do ambiente interno mais frio e jogá-lo para o exterior mais quente.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Aos poucos, notamos que a tecnologia está se tornando tão natural para nós usarmos que não a vemos mais - percebemos a função e não a tecnologia. A nova onda de dispositivos inteligentes é bom exemplo, como aspiradores de pó automatizados e cortadores de grama robóticos, onde identificamos a função e a tecnologia é invisível.
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DANNIELLE MIRANDA MACIEL
Isso é exatamente o que sinto. Quando as coisas quebram em casa é que as percebo. Isso aconteceu na semana passada com um daqueles aspiradores inteligentes que ficou burro e entalou num canto e nunca mais saiu. Interessante.
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Marcelo Magalhães
A ciência e consequentemente a tecnologia partem de um princípio reducionista. O objeto deve ser isolado e submetido a testes empíricos, que demonstrarão características nessa condição. O retorno ao mundo real ainda é imprevisível pela sua complexidade. Sabemos hoje que as partes são infinitas, tornando o todo inescrutável, a não ser que se protocole todas as atitudes, obstruindo interações de qualquer natureza. Navegar é preciso, viver não é preciso, dito por Pompeu em 70 a.C. e assim continua.
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Alvaro Machado Dias
Achei seu comentário muito estimulante. Muito obrigado por isso, Marcelo. SIgamos navegando!
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Mariano Barbosa
Mais um belíssimo artigo com muitas ideias que eu nunca tinha pensado, concatenadas de um jeito muito bom de se ler. Me chamou a atenção esse aumento da energia da tecnologia. É o caso de se considerar que vai chegar um momento em que vão faltar fontes de energia na Terra para o consumo humano mesmo com a inovação que deveremos ter nessa área? Fica a dica para o próximo.
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sergio marcone da silva santos
Muito bom!4
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