Um ótimo artigo. Lembro a máxima romana: "Não basta a mulher de César ser honesta; tem que parecer ser". Não é o caso de uma reunião, em Lisboa, para tratar de assuntos brasileiros, a custa do erário. Os dias da farra, ou do turismo, não serão dias de trabalho nem serão descontados nas férias. Ou serão? Restaria a necessidade imperiosa de um documento explicitando o que foi feito, quais as ações definidas a serem efetuadas. Nada disso veremos, mas o turismo foi realizado. Triste esse exemplo.

Professor Hübner: a mais contundente pena brasileira.

Parabéns mais uma vez ao colunista, fico aguardando sua coluna toda semana. Sua coluna é um alento para a alma, neste pais onde somos tão desamparados pela justiça. Obrigado!

"Gilmarpalooza" é uma definição excelente do tem da alegria do Gilmar. Ma tem que cobrar também o fim do pagamento por uma folga a cada três dias do mês (inclusive sábados e domingos), coisa que não existe para mais ninguém. O MP inventou isso e os juízes copiaram. O caso chegou ao Tribunal de Contas e a única providência que eles tomaram foi.... estender o penduricalho também para eles! E isso é livre de imposto e de INSS, e faz com que todos eles ultrapassem o teto do funcionalismo.

O Brasil tem o Judiciário mais caro do mundo, noves fora alguns eventuais países periféricos que desconheço, mas, apesar disso, nossa justiça é lenta, injusta e ineficaz. Talvez o evento em Lisboa melhore ainda mais a situação... para os da casta judiciária.

Parabéns ao colunista. Com nosso sistema jurídico podre, caro, ineficiente e nefasto imagino que uma coluna diária para falar de mazelas seria pouco. Parabéns pela clareza e lucidez.

Gilmarpalooza? Não, não pode(ria), Galvão!

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Tudo começa pela raiz. A maneira como foram escolhidos e colocados lá!

Esse me parece um daqueles artigos cuja simplicidade impede que se distorça o que foi colocado. Lamentavelmente, nossa democracia parece com aquelas ligas esportivas americanas, em que os participantes nunca são substituídos. A diferença é que os times, ao contrário dos humanos, não morrem de velhos o que abre a expectativa de que em algumas décadas a situação pode mudar. Mudar para melhor, ou para pior. Ai de nós.

Obrigado por colocar essa vergonha em debate. O espaço público do país é privado e privativo. E todos que alcançam o poder, à direita e à esquerda, mitigam o escândalo e se acomodam a ele.

Os barões assinalados (Camões) do andar de cima brasileiro inventaram a ilegalidade recreativa e a desculpa aleijada!

Gilmar participou do governo Temer. Aliás julgou-o alguns duas após viajar para, adivinhem? Portugal no avião presidencial. Esse aí não tem nenhuma credibilidade.

Muito bom, professor. Por isso, salvo raras e honrosas exceções, fica mesmo impossível ter admiração e algum respeito por esses "confrades". Partem, sim, para grandes hotéis, restaurantes de luxo, passeios brilhantes, acompanhados das "patroas". Eita! Viva la Vita! Não estão "nem aí" com as opiniões de brasileiras e brasileiros de bem, honestos, honrados e trabalhadores. Pobre Brasil!

Respeitabilidade pela profissão e pelos cargos públicos: eis uma semântica esvaziada de sua carga. E um sinônimo virou sua antítese.

Parabéns pelo excepcional texto! Perfeito.

“ Aquela liminar monocrática, com tese jurídica inédita, nunca chegou ao plenário.” Qual o amparo em lei para esse procedimento? Importante frisar que o Regimento do STF e dos demais tribunais são leis STRICTO SENSU, não podendo superar a Lei federal nem a Constituição Federal. Estamos numa democracia e seria dispensável falarmos e aforismo judicial se muitos magistrados não ultrapassem os limites das Fontes do Direito ao julgarem e, especialmente, ao concederem liminares.

Podem não gostar, mas o ministro é a síntese do Brasil. Oscila com o oportunismo da conveniência própria. Nada diferente da maioria dos poderosos, públicos ou privados.

Tráfico de influência é quase nada diante disso.

pois é

A mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta!

A mulher de César não basta ser honesta, é preciso parecer honesta! Criamos semideuses que estão acima do espírito crítico da opinião pública, e em nome da suposta "defesa da democracia" tolhem nossa liberdade de expressão. Outro dia uma respeitada juíza disse ser a favor do "cala boca nunca mais". Infelizmente ela continuou o discurso e disse "....mas....".

Pra mim esse ministro é exemplo da cumplicidade da justiça com grupos interessados em seu poder de decisão. Na outra ponta eu diria ter situado Rosa Weber quando ministra do STF. Uma raridade no meio.

Como tem gente privilegiada nesse país. A presidenta quis colocar, na época o Lula como ministro, mas rapidinho alguém não deixou. Mas o Lula voltou pelo voto popular e, essa elite, que faz e acontece, jamais chegará perto de um cidadão injustiçado neste país, pois lá do ar condicionado chove não, não e não.

Vejo tudo isso e penso nas adcs 58 e 59, que coisa, hein. Maís uma vez a turma que constrói esse país dançou (os trabalhadores).

todos amigos ... sorvendo um mate amargo numa roda de chimarrão .Ou, quem sabe, compartilhando um copão tamanho família de caipirinha com Steinhäger de Porto União .

Em matéria de venalidade, o STF é or-concur. Mas o STJ,TSE,TREs, etc, concorrem entre si pelo primeiro lugar. Bando de sanguessugas.

Certa vez, em visita à Corte Constitucional da Alemanha, em Karlstadt, um advogado brasileiro perguntou ao servidor que explicava o funcionamento do tribunal como eles, advogados, despachavam com os juízes. Ele disse que advogados não se encontravam com juízes, só em casos excepcionais, na presença do advogado da outra parte. Aqui no Brasil é essa promiscuidade, não apenas despachando com os ministros em embargos auriculares nos tribunais, como em farras e jantares regados a vinhos de mil reais.

Tem muitos advogados que são contratados não pelo seu notório saber,mas sim pelas relações "republicanas" com as cortes.

Que excelente análise. Isso reforça a percepção de um STF político e conveniente e nos tira a esperança de uma justiça célere, barata e justa. Independentemente da cor política, temos inúmeros processos pendentes de resposta à sociedade, tais como: Rachadinha, Covid, Mariele, e tantos outros

"Com a morte do pudor, ninguém se ruboriza mais". "A imparcialidade só desperta a nossa gargalhada". A duas máximas de Nelson Rodrigues respondem - em amplitude e profundidade -, ao colunista.