Mas ainda tem viúvas do salazar com saudades daquela época. Todos filiados ao Chega, chefiado pelo ovo da serpente o ventura. A propósito , as ditaduras têm uma característica comum que poucas pessoas percebem: gostam de iniciar guerras!

A Folha é linda!

A Censura da Folha lembra 1964!

Nenhuma ditadura presta, são todas abomináveis, tanto de um lado nazista e ou comunistas, Hitler e Stalin foram primos irmãos! OrasilSefardita! O que tem de censurável aqui, as ditaduras são boas, Folha?

Lembro bem dessa tristeza lusitana. Nos anos 80, ainda era assim.

Poi Zé, caro Ruy, eu conheci dois outros Portugais: no finalzinho dos 9O, efervescente com a entrada na comunidade européia, "estamos ricos!"; era um tal de construir prédios que Lisboa parecia um quintal com "árvores" de guindaste. Depois, entre 2O13 e14 morei lá um pouco, e peguei um Portugal furioso com a Europa e a Alemanha, por conta da crise de 2OO8. Os tugas estavam duros e fulos da vida - mas ainda longe do que a Grécia teve de engolir. Tuga de mau-humor fica carrancudo, não?

Bravo! escreveu um anti-poema ou uma anti-apologia à inglória do passado recente do velho Portugal que antes havia conquista o Mundo todo...e cá estamos um anti-planeta, um rebento que caminha para trás.

E há os saudosos do salazarismo. Os velhos, quando não aceitam a passagem do tempo, elegem o passado como a sede da felicidade, condenando o futuro a repetir o passado em busca da juventude perdida. Não encontram nem uma, nem outra.

Meu caro, eu só vibro com o Meu País, que se chama Brasil. O resto é estrangeiro e turismo. Portugal é bom para os portugueses.

O curioso é que uma parcela da população ainda tenha saudade do salazarismo.

Apesar da grande quantidade de turistas em minha última viagem a Portugal, vi muitos imóveis abandonados no Bairro Alto de Lisboa e no interior, no leste do país. O povo, salvo exceções, é irritadiço e feio.

Relato precioso. Portugal parecia outro planeta mesmo, era um lugar horrendo e de luto eterno. E não é que há quem defenda aqueles costumes do século 13 ainda hoje?? E estamos cercados dessa gente enferma, lá e cá. Vergonha! Na farmácia da vida, nem os enfermos mereceriam todo o amargor do "xarope Salazar"...se bem que, quem sabe algumas gotas não curaria muita gente desse mal..

Há uma explicação simples: Portugal deslanchou quando entrou na União Europeia, que injetou bilhões na economia e infraestrutura de lá. É o sonho dos ucranianos...

Cinquenta anos atrás, um ano após a "Revolução do Cravos" , estava em Lisboa, e pude assistir ao filme "Laranja Mecânica" sobre a extrema violência. O filme tinha sido censurado. Após a exibição conversei com duas moças portuguesas sobre o filme, num bar; uma delas, a Conceição, achava que eu era francês; questionamos sobre a vida em Portugal. Era o começo de Portugal rumo a mares nunca dantes navegados. Que Portugal encontre a felicidade nessa grande aventura!

Por que será que querem o retorno da extrema direita? Memória curta?

A guerra colonial foi uma âncora. Mas apesar disso, a economia do país estava longe de ser estagnada. Um indicador típico do desenvolvimento econômico, que é a produção e consumo de energia elétrica, cresceu do pós guerra ao fim do regime aproximadamente na mesma proporção do Brasil com JK e tudo. É como nos países do leste europeu, onde havia ditadura mas nem por isso deixava de haver infra estrutura. Quando liberalizaram foi correr para o abraço.

Portugal é hoje o que o Brasil deveria ser: tranquilo e bonito, sem violência nem mau gosto.

Manter o país atrasado, com censura, perseguição política, analfabetismo e outras "cositas mas", eis as delícias de uma DITADURA.

Mais perfeição de análise de Ruy. É isso mesmo, um novo planeta.

Não precisa consultar os economistas (que aliás sou). Portugal só engranou rumo a modernidade depois de entrar para a União Europeia. Assim até nós.

Juca Chaves dizia em uma da suas jocosas declarações dos anos 1960, que visitaria Portugal, a Espanha e depois partiria oara a Europa. De fato muito mudou desde então. Exceto a xenofobia portuguesa em relação aos brasileiros. Existia no início dos anos 1960 quando criança morei lá com meus pais, e tive oportunidade de constatar em 2018 que ainda continua. A diferença é que no passado era complexo de superioridade, e que agora é complexo inferioridade.