Hélio Schwartsman > Cidadãs de segunda Voltar

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  1. MARCOS CESAR MORAES

    Ótimo raciocínio.

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  2. Orasil coelho pina

    É urgentíssimo, separarmos, de novo, igreja e governo, somos constitucionalmente um País Laico e assim devemos continuar! Daqui há pouco vão querer instituir véus permanentes para as mulheres! OrasilLaico!

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  3. José Cardoso

    "...poderia ser posta a ferros." A expressão já mostra o ridículo de criminalizar essa questão. Existe uma expressão que eu gosto muito: o direito começa quando o amor acaba. A relação de amor entre a mãe e a criança se desenvolvendo em seu útero é irredutível ao direito abstrato. Pertence ao campo da moralidade subjetiva.

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  4. WLADIMIR KIREEFF

    Hélio, hoje concordamos 100%. Há anos, via e-mail, tivemos um breve diálogo em que eu argumentava q há muita diferença entre interromper uma gestação de 10 semanas e uma de 20. Você então discordava, q por principio a mulher deve ser dona do seu corpo sempre. Acho que a interrupção tardia deve continuar a ser permitida nos casos em que a lei já a prevê, principalmente no estupro, com prenhezes traumáticas e q demoram muito a ser detectadas em crianças. (Continua)

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  5. PAULO PROL MEDEIROS

    Helio, "mais ou menos a metade da gestação" da antes do que está em discussão. 22 semanas já passou da metade, ficaria ainda mais restritivo. Na verdade sou totalmente contra o aborto a qualquer tempo, mas sou favorável a deixar às mulheres envolvidas ou seus responsáveis o direito de decidir neste caso de estupro.

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  6. Marcos Benassi

    Hélio, meu caro, aí entramos na velha e mofadíssima questão do controle sobre o corpo feminino: não é de hoje que tal controle - quer pela simples objetificação sexual, quer por formas mais sofisticadas - entra na pauta dos desejos masculinos. Uma boa legislação complementar à restritiva das atividades das mulheres grávidas seria a de que "maridos não podem também fazê-las, em função de dar em mau exemplo às esposas". Sob idênticas penas. Resolve rapidim, sabe?

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  7. bagdassar minassian

    ....o mais crítico, grave, é comprovar que 'qualquer um' eleito democraticamente dá-se 'o direito de ser dono' dos corpos alheios, a seu modo, no caso, o brasileiro. Que o Estado é 'dono' não há dúvidas, pois, desde o nascimento até a morte, deve-se obrigatoriamente prestar contas de vida sob as exigências e supervisão legal.

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    1. bagdassar minassian

      ... sim, Marcos, concordo contigo, porém não paga o Imposto de Renda que bloqueado não compra nem remédio e não acessa serviços públicos. Sua liberdade política não vale nada sem o Título de Eleitor. Casamento/divórcio/filhos sem reconhecimento registrado em cartório é abandonado no necrotério e enterrado como indigente. Sem documentos pessoais não existe, o carro então, é recolhido. Vichi, Marcos, a lista é longa. Somente temos como Liberdade a Fria Letra da Lei que ainda dos dá ares de cidadão

    2. Marcos Benassi

      Poi Zé, caro Bagdassar, se o Estado é "dono" de mim, que cuide e proveja minhas necessidades. Aí vai. Se, em contrário, eu tenho que me virar para comer, beber, vestir e demais, então não me é dono coisíssima nenhuma, dono sou Eu. E quero viver e morrer como e na hora que me aprouver - em não ferrando com meus concidadãos, obviamente.

  8. neli faria

    Perfeita análise. Minha irmã, gravida de um dos filhos, fumou a gravidez inteira e ele nasceu

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    1. neli faria

      Celia: amou, e muito! Tanto que meu sobrinho Miguel é um vencedor na vida. Tem dois filhos maravilhosos. Não fuma, mas, tem defeitos: bolsonarista e parmerista.

    2. Celia Moura

      Essa aí realmente amou o filho...

    3. neli faria

      Acrescento: essa gente quer proteção do Feto e se silenciou obedientemente quando o então presidente ajudou o covid a ceifar a vida de Milhares de brasileiros, dentre eles minha irmã, Clemeci.

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