Durante a adolescência, o cérebro está em uma fase de desenvolvimento intenso, especialmente na região do córtex pré-frontal, que é responsável pelo planejamento, tomada de decisões e controle de impulsos. A amígdala, que regula as emoções, está mais ativa, o que leva a respostas emocionais mais intensas. As mudanças hormonais durante a puberdade afetam o humor e aumentam a suscetibilidade à ansiedade. Os níveis flutuantes de estrogênio e testosrena influem a regulação emocional.

É, cara Priscilla, e não custa constatar/enfatizar o evidente: as empresas, se não forem *coagidas* a vicilizar seus sistemas, nunca o farão por conta própria - não enquanto aquilo der dinheiro. Tem jeito não. Paremos de achar que milagre acontece, porque é absoluta exceção. E não funciona como política pública.

Eu só faria um complemento quanto à afirmação da autora sobre "cérebros e sistemas de autocontrole ainda estão em formação" nos jovens. Me parece que, em referência às redes sociais, nem os adultos "formados" estão imunes aos seus efeitos viciantes.

No livro, Haidt diz que mesmo se pudéssemos filtrar para remover material prejudicial das redes sociais, o design viciante dessas plataformas reduzem o tempo disponível para os jovens terem interação frente à frente no mundo real. A França proibiu o smartphone em sala de aula. Devemos discutir o uso em nossas escolas.