Gustavo Alonso > Caetano Veloso conta moedas Voltar
Comente este texto
Leia Mais
1 2 Próximas
Confesso que li apenas um terço da matéria, parei quando o comunista faz analogias com Anitta e Zeca pagodinho.... Caetano está errado e tentou faturar, ponto. Agora comparar a tropicália com o pagode e funk já é forçar a barra demais. Pagode e funk são gêneros musicais, com muitas vertentes, mas gênero musical sim. Tropicália foi um movimento plural, musical e cultural. Criticar o Caetano por essa atitude tudo bem,mas apelar para analogias descabidas fica parecendo perseguição.
*colunista e não comunista.
E se fizermos mais paralelos? Alguém deve ser remunerado pelo movimento Diretas Já? Afinal, alguém cunhou o termo. E Democracia Corintiana, Casagrande, Sócrates, Juca, Washington... devem receber royalties? E o movimento #metoo? Caetano, 'procure saber' o que está escrito nos papeis que sua dignÃssima manda você assinar... Canção ao Tempo pode ter uma hipótese de resposta
Tem um artista plástico Eli Sudbrack que ganha dinheiro e fama lá fora com sua obra denominada tropicalista. Ele deveria ser processado tambem?
Concordo com o colunista,com exceção ao comentário sobre a importância do tropicalismo (exagerada) e a semana de 22(coisa de paulista,entendesse)
Sobre esses vanguardistas de outrora, já nos disse Belchior: E hoje eu sei que quem me deu a ideia/ De uma nova consciência e juventude/ Está em casa/ Guardado por deus/ Contando os seus metais (que Elis Regina chamou vil metal).
Viva Chico Buarque que nunca quis, tomara que nunca queira, entrar na ABL.
Oslken e Caetano poderiam entrar num acordo, para isso existe a justiça. Afinal, quem é Oslken?
Por que acordo em relação a algo sob total improcedência ?
Caetano não é mais o mesmo, um homem que sempre foi tão absoluto e independente, agora na velhice deixou-se levar pelas ideias de outra pessoa, no caso, Paula Lavigne.
qu em é do no do " cris ti a nis mo " do " co rin ti a no " do " ve ga no "
ter mo que e de dire ito de T O D O br as ileiro, ou se ja não te m um do no a penas afff
O tropicalismo é uma invenção do baiano Caetano Veloso. Surgiu da cabeça dele. Tivesse ele inventado um abridor de lata, não haveria discussão alguma; como é arte, tida por incautos como desfrute humano desinteressado, qualquer um pode simplesmente roubar, a pretexto de espertamente coloca-la, sob a tutela de algum tipo difuso de patrimonialismo nacional.
Pois é Marcio, como Caetano, você e outros veem tudo como um produto a ser vendido, como um abridor de lata.
Se ele é tão cioso de sua invenção, deveria tê-la registrado no INPI (direito autoral), como fez, na agência correspondente em seu paÃs, o inventor do abridor de lata.
argumentos contrários são apenas retorica; se resumem a exposição de helio oiticica; enquanto movimento musical, é sim, invenção de Caetano.
Se informe melhor, amigo. Não saiu da cabeça de Caetano, não.
Gustavo Alonso, Zeca Pagodinho não pode se apossar do termo "pagode" , assim como Anitta também não pode se apossar do termo funk , porque eles não os criaram. Acho que o jornalista juntou um monte de palavras, pôs no liquidificador e achou ter feito uma excelente critica ao Caetano, sua crônica ficou lé com cré. Triste! Estuda um pouquinho sobre direito autoral. Há um ditado que professores/juÃzes falam em sala de aula: ‘Que cabeça de juiz e fralda de bebê nunca se sabe quando a merda
Há
Pela estranha lógica do colunista, um compositor que acione a justiça contra o uso comercial não autorizado e não remunerado de uma música sua em peça publicitária de uma grande marca é um "patrimonialista"...
Aprenda a ler. O colunista nunca falou de uma música, mas de um conceito. Afe!!
Se Caetano estivesse querendo proibir artistas de se apropriarem de sua obra com propósitos de criação artÃstica, estaria entrando em contradição consigo, com o seu espÃrito, com a arte, com a cultura...Mas, não é o caso...Menos...
Patrimonialismo cultural não é uma marca se apropriar de uma criação cultural com autoria definida (não se trata de um gênero musical, com criação difusa e coletiva, como as absurdas analogias com o pagode e o funk sugerem, com mas sim de um movimento de vanguarda engendrado e concebido intelectualmente por algumas pessoas identificadas), com vistas pura e simplesmente ao lucro fácil pela absorção do prestÃgio alheio, mas sim um artista que reivindica que não se faça isso com a sua obra...Lógico
Em "Carmen Miranda Não Sabia Sambar", capÃtulo extra pra nova edição de Verdade Tropical, Caetano diz que embarcou na onda das biografias porque a Paula quis e os outros eram amigos dele, mas que discordava e ficou feliz de perder. E sobre o nome do tropicalismo ser mau usado, semanas antes do assassinato brutal de Moise Kabagambe eu estive na praia da Barra e vi lá o quiosque Tropicália. Pensei "até parece...". Veio a barbárie logo em seguida, mostrando que eu tava certo.
A empresa quer lucrar, sem se importar como. Se uma empresa quisesse usar algo muito ligado ao nome de algum leitor ou leitora aqui, ela se revoltaria, iria à Justiça, faria um escândalo e ia se julgar prejudicada pelo fato de esse algo mais ligado a ela estar gerando lucro a outros e iria querer o mesmo que Caetano. Simples assim, acusá-lo neste caso é querer mudar a história da música para não lhe dar o devido direito.
Para olhar a questão em termos concretos e amplos, e para fugir à feroz moderação, gostaria de dizer apenas o seguinte. A concentração dos meios materiais de produção artÃstica nas duas metrópoles do paÃs inibe o aparecimento e afirmação dos artistas vindos de fora dessa esfera. O que incide sobre a consciência do público, é claro. Já se têm feito esforços para democratizar a produção e a circulação das obras, porém tÃmidas. Os mecanismos de consagração devem ser democratizados. Era isso.
Já em 1998 Caetano e Gil lançaram o disco "Tropicália" nos 30 anos do movimento sem convidar os demais participantes originais. Ao que parece, achou-se a exclusão perfeitamente nornal. A aristocracia da MPB, apesar de seus méritos, ajuda a descartar artistas que não pertençam ao cÃrculo. Tudo se resume à concentração dos meios materiais de produção artÃstica no eixo São Paulo-Rio. O que, é claro, influi na consciência (e no inconsciente) das pessoas. Vamos democratizar esse negócio?
Já em 1998 Caetano e Gil lançavam o elepê "Tropicália" nos 30 anos do movimento, disco para o qual não convidaram os demais participantes originais. Estavam nessa história Gal, Rita Lee, Mutantes, Tom Zé, o maestro Duprat, os poetas Torquato Neto e Capinam. A casta de estrelas da MPB tem méritos, mas descarta outros artistas, assim como a concentração das produções no eixo São Paulo e Rio inibe a circulação de obras fora dessa esfera. O mecanismo de consagração no paÃs merece crÃtica.
Concordo com o autor no caso do RC mas ele está errado em associá-los. Aqui se trata de uma grande empresa simplesmente buscando o lucro sem pagar nada aos autores intelectuais do tropicalismo.
Caetano Veloso pode não ser "dono" do movimento, que ele e Gilberto Gil criaram, mas "Tropicália" é o tÃtulo de uma importante canção de sua autoria. Nada disso tem absolutamente nada a ver com biografias autorizadas ou não. Tem a ver com o uso sem permissão de sua obra.
O termo "Tropicália" foi usado pela primeira vez pelo artista plástico Hélio Oiticica para batizar obra sua. Caetano tomou a ideia de empréstimo a Oiticica.
Sem falar que Tropicália é o nome de uma instalação de Hélio Oiticica.
São casos diferentes. Tropicália não é marca registrada que eu saiba, e seu uso comercial é livre. Já biografias não autorizadas são meios de fofoqueiros profissionais faturarem com a imagem de celebridades. Elas tem o direito de preservar sua vida pessoal. Nunca concordei com o mote "cala boca já morreu" da ministra Carmem Lúcia nesse caso.
Em tempos de farinha pouco, meu pirao primeiro. Que papelao hein seo caetano?
Esta senhora Paula lavigne, tem uma ganancia exacerbada. Perfeito o texto do autor.
Adoro, amo, idolatro Gil, mas, gosto também do Caetano. O Caetano tem uma música, cuja letra é simplesmente divina, uma poesia, LÃngua. Só que o douto juiz na r. sentença foi perfeito. Fundamentou perfeitamente. Idosinha, jovem à época, não vi associação de tropicália a Caetano. Viva Caetano, Gil, Betânia e a saudosa Gal: nossos doces bárbaros.
Que essa decisão judicial sirva de exemplo para os “donos” da cultura brasileira de plantão. Parabéns ao sensato juiz.
Já emoldurei, agora só falta pregar na parede seu texto maravilhoso!!
Já que a cultura pertence ao povo e a empresa lucra se apropriando sem ter contribuÃdo para o desenvolvimento desse gênero que dÃvida seus lucros com o povo.. Em tempo: divisão de lucros não é o mesmo que contribuição tributária.
Esse Caetano é o maior sÃmbolo da esquerda caviar Brasileira!!!!!
Insisto que me parece ele não foi avisado sobre essa proeza. Alguém bem próximo , é o que aposto , se prontificou a esse desatino.
Patrimonialismo, constituiu o Brasil do passado e mantém-se no presente. Alojado em nossa condutas diárias, o vemos trajado do famoso “jeitinho brasileiro”, que vai colocando tudo ao seu bel-prazer. Caetano, como disse bem o autor da matéria, tenta se “bel-prazear” de um episódio histórico do qual ele é parte e não o todo…
Falou o doutor em linguagem rasa, impositiva, agressiva. Imagino o doutor escrevendo a biografia de alguém!
A governanta como ficou ? Foi resolvido? Caetano ganhou bem do governo pode pagar sim.
só não concordo com a afirmação que o Tropicalismo foi o movimento musical mais importante desde a Semana de 22, opa! e a Bossa Nova! por vezes, muito mais relevante que o Tropicalismo.
“Força da grana que ergue e destrói coisas belas”,profético.
Não sou versado em direito, mas acho que nos dias de hoje isso não é exatamente um problema para formar opinião acerca de um tema jurÃdico. Um movimento artÃstico não pertence a ninguém, por mais proeminente que um de seus membros tenha sido, por outro lado, creio que uma biografia não autorizada precisa ter vastas evidências de tudo que afirma, já que a imagem de um ser humano podem ser afetada por ela.
Uma empresa meramente comercial, com fins exclusivamente lucrativos, se apropria de Ãcones culturais criados por vários artistas, entre os quais o Caetano Veloso, com certeza, juntamente com o Gilberto Gil, os lÃderes e principais criadores do movimento, e o articulista bozoloide acha que uma empresa tem direito de lucrar explorando a criação alheia sem pagar um tostão? E o capitalismo, mané articulista?
Caetano questiona o uso dos mesmos padrões gráficos e recursos visuais de dois dos seus discos. Procedente ou não, a queixa é legÃtima. O colunista deveria recolher argumentos q nunca usaria contra duplas sertanejas de sua preferência e cultivar seu ressentimento na companhia das botas, camionetes e chapéus q ornamentam gente careta.
Perfeito comentário!
uma marca não representa a sociedade, a empresa também está mercantilizando a cultura, da forma mais reles em produtos de luxo (que não podem ser comparados ao camelô), então, objetivamente, é uma lide entre dois capitalistas, a vitória de um não significa avanço de nada.
Esses senhores em boa medida não passam de uma fraude artÃstica. Sabe-se q boa parte do acervo de suas músicas são trabalhos adquiridos por compositores anônimos, os quais passam por melhorias e adaptações, até resultarem numa seleção de músicas q são gravadas e trabalhadas pela indústria cultural: rádios, tvs, plataformas digitais e etc... É assim q a banda toca, pra quem tem alguma ilusão a respeito desse mercado. E todos eles tem seu lado patrimonial voraz, fisiológico e pouco conhecido.
O ignorante e estúpido de extrema direita fazendo a única coisa que saber fazer: espalhar mentiras e criar teorias conspiratórias. O "gente" abjeta e inútil!
Isso é o que você gostaria que fosse. Só que não!
A quem eu acusei, meu caro?
Acho que você vai ter que comprovar essas acusações em juÃzo. Espero que sejam muito bem fundamentadas, bozoloide.
Com relação a tudo que o Gustavo disse, concordo em partes. Movimento não é patrimônio de ninguém, que besteira esse processo. Se formos pensar só na Tropicália, Rogério Duprat foi o grande maestro que ajudou a dar voz a grandes artistas e pensadores da época, Tom Zé, Mutantes, Caetano, Gil. Foi um movimento, assim como a Jovem Guarda, porém com intenções bem distintas. Sobre a questão das biografias não autorizadas, o buraco é mais embaixo. Pode-se sim ter muito escritor visando cifras.
Então o cidadão se sente lesado por uma empresa poderosa, entra na justiça, perde a ação e ainda é achincalhado pela imprensa? Ê o caso de se perguntar quanto o jornalista está levando nessa. SaÃmos do campo da cultura e entramos no campo da pilhagem autorizada para fins comerciais.
Pelos comentários abaixo, dá pra perceber que o apreço que o brasileiro tem pela propriedade intelectual é tão Ãnfimo que, não contente em exaltar a pilhagem pura e simples, ele precisa também rebaixar moralmente o criador pilhado e assim justificar a própria covardia e falta de criatividade.
Na mesma batida (não "tropicalista", I have no money, please): Ê o caso de se perguntar quanto o comentarista está levando nessa do patrimonialista contador de moedas.
Qual foi o achincalhe?
Lesado??!! Pelo uso do vocábulo tropicália? E tropicalismo? Você está de brincadeira!!!! Paula Lavigne é figurinha fácil do "Topa Tudo por Dinheiro". E Caetano, por estar há tanto tempo casado com ela, foi pelo mesmo caminho.
Sente-se lesado. Mas não foi lesado. Quis se apropriar de algo que não lhe pertence. A Justiça decidiu assim. Leia devagar e você vai entender.
O cara vive mamando no estado e onde mais puder.
Você não cansa de passar vergonha?
Só se for no seu estado mental indigente, bozoloide repetidor de mantras mentirosos, coisa que é a especialidade da genthalha à qual você pertence.
e a governanta o caso já foi resolvido ?
A coroa do rei é de lata.
Concordo. A vaidade é péssima conselheira. Caetano pagou mico.
Óculos da osklein é cultura brasileira ?
Pelo que já vi sobre cultura sempre em transformação, já está sendo e será mais ainda lá na frente, pelo tanto que vejo em comércios de camelôs. O povo todo mundo gosta daquilo que acha bonito e, de preferência barato, pois o pouco que ganha é a preferência dos ricos.
É. Parece que Caetano pisou na bola.
José. Leia bem o artigo e a sentença do juiz e verás que não é bem assim. E a "Tropicália" e o "Tropicalismo", de fato, não são propriedade pessoal do Caetano.
Desde quando defender seus interesses contra quem fatura sobre criação sua é pisar na bola?
Por essa e tantas outras é que evito misturar a obra com o artista. Do contrário, por vezes, a admiração dará espaço ao desprezo.
Você gostaria de criar algo e alguém faturar em cima disso sem lhe pagar um tostão?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Gustavo Alonso > Caetano Veloso conta moedas Voltar
Comente este texto