Lembremo-nos, todEs, que o cronista pode ser um mentirosoncrivel pra Dedéu. Vai que? Hahahahaha!

As citações são todas pra rir - ou lamentar, mas a ideal é aquela com muito dinheiro e se possível muda foi bem adequada, hahaha

Fico imaginando o Joãzinho Miranda tendo chiliques diante de clientes dotadas de quadris generosos que insistiam em usar saias no meio das pernas. Para os estilistas, a moda é quase uma religião e eles se consideram os seus deuses caprichosos, onde reinam como tiranos. Ele devia ser do tipo que acreditava que a única coisa maior do que uma boa costura era o drama, que ele devia saber fazer como ninguém. Para ele, saias no meio das pernas para certas clientes, era um crime contra a humanidade.

No podcast sobre o Clodovil Hernandez os jornalistas mencionam a costura sob medida, que era mais comum à época, os costureiros eram contratados pelas mulheres da alta sociedade, eles não lançavam coleções, faziam sob medida para elas. Pela ausência de uma indústria da moda no Brasil, eles não ganhavam muito dinheiro. Modelos altas e magras têm algum sentido na exposição do produto, só não tem sentido a gente se espelhar nelas - adoro assistir aos desfiles no Youtube.

Ha! Joãozinho Miranda é o pseudônimo de todo costureiro de antes, durante e depois!

[sençura, sençura, não vá sumir com meu comentário, certo? É menos histérico do que a "mofa" costureira e seus conselhos mofados.]

Noooofa, querida Bia, que Boa, que ótema: do fundo da caçamba pro fundo do poço - com direito a alçapão - a Biba Costureira, semi-ofídica e plenamente argentária, fez seu caminho sem escalas, hein? Meu amorrr, só siga os conselhos dessa Má-dama da agulha se tiver uns milhões na Suiça - hoje, época triste, pode ser em qualquer paraíso fiscal menos fino - porque, boneca, com esse grau de orgulho que dá engulho, até uma gorda se afoga na maledicência e nobiliatria. Ademã, que preciso de sais. Afe!