Michael França > Homem branco privilegiado (não) é o centro do universo? Voltar
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Porcaria de coluna!
Michael, carÃssimo, cada vez nutro mais admiração por sua delicadeza e doçura na denúncia e discussão de temas espinhosos. É uma grandecÃssima coisa, Bro, invejável no melhor dos sentidos. E que vÃdeo bonito da moça Spalding, que eu nunca havia ouvido: negão lindo, os filhotes lindos, a moça linda, de voz linda, a baixista, uma graça. Pena que tô no carro, voltando de viagem, tudo capenga. Verei com mais cuidado depois, mas desde já agradeço texto e música. Valeu!
Djamila de calças!
Puxa, Flã via, se as calças são a diferença que pôde notar, é uma pena. Perde uma reflexão cuidadosa e ponderada (de fato, a Djamila está mais delicada nos últimos tempos).
Desconfio dos negros cujas vidas se resumem a falar sempre sobre racismo.
Você não desconfia de que falam sempre porque são sempre vÃtimas de pessoas que falam como você? Na padaria, no comércio em geral, em locais de governo, muita gente desconfia e segue a pessoa negra. Se você vivesse isso uma vida inteira, não falaria de outra coisa. Talvez tenha a sorte de não ser vigiada e ofendida por onde anda. Mas não tem a graça de ter empatia pelo sofrimento do outro, só desconfiança. Podia escolher ter compreensão, humanidade, saber se colocar no lugar do outro.
A história é contada pelos vencedores. Por exemplo: toda a nossa América Latina foi colonizada pelos povos ibéricos, que expulsaram durante a reconquista os mouros (menos brancos) da penÃnsula. Descendemos culturalmente desses caras, que nos deram a lÃngua e religião. Mesmo quem geneticamente não descende deles. Em Cuba, o feijão com arroz é chamado de "moros y cristianos".
Gostaria de discutir esse tema em algum Parlamento Africano só pra ver o resultado, pois lá na Ãfrica os privilegiados são, obviamente, o povo africano, mesmo os que sofrem com as Ditaduras de lá.
Não é só lá que existem ditaduras. Na Europa, que lhe deve agradar mais, eles têm o autocrata Putin, que não aceita o voto popular e invadiu a Ucrânia, branco, olho azul e ditador tipo Stálin. Na Hungria, o premiê Viktor Orbán é discÃpulo de Putin, mesmo tipo fÃsico; ña Polônia, Andrezj Duda, segue Putin em tudo, tb no biotipo. Na Eslováquia, o premiê Peter Pellegrini é pró-Putin, tudo igual, mesmo fÃsico, só menos agressivo até agora. As ditaduras estão em todo lugar, os preconceitos também.
A igualdade é um direito universal que deve ser garantido a todos, independentemente de sua origem. Todos merecem respeito, oportunidades e justiça, sem distinções. No entanto, os movimentos identitários, ao enfatizarem as diferenças entre grupos, podem representar riscos à democracia. Eles têm o potencial de fragmentar a sociedade, criando divisões e polarizações que enfraquecem o tecido social e comprometem a coesão necessária para o funcionamento saudável de um sistema democrático.
Essa é muito boa mesmo e nem contém ironia, pelo jeito. Só achando muita doideira. Então, os negros têm de ficar quietinhos, espezinhados, perseguidos, preconceito correndo solto e eles que se virem, como diria o racista inelegÃvel. Foram grupos negros que invadiram as sedes dos 3 poderes em BrasÃlia para consumar um golpe de estado? O sistema democrático foi atacado porque grupos identitários reacionários brancos sem educação representaram risco imediato à democracia. Não soube disso? Sério?
Um exemplo para os brancos privilegiados es no bes seria lembrar que mulheres negras formaram uma equipe de matemáticas afro-americanas que tiveram papel central na NASA durante os primeiros anos do programa espacial dos EUA. O filme Estrelas além do tempo é sobre elas e uma delas foi condecorada por Barack Obama. As "computadores humanas" fizeram cálculos matemáticos dificÃlimos para lançamento de uma cápsula espacial que levaria o astronauta John Glenn ao espaço. Uma delas tb era fÃsica.
Marcos, não é muita disposição, é mais irritação mesmo. Tento, mas não consigo deixar pra lá.
Eu salvo sua disposição e paciência para o esclarecimento e a luta, minha cara Leonilda. Coisa linda!
1.5. Márcio Holland, Otaviano Canuto, Laura Barbosa de Carvalho, Renê de Oliveira Garcia Júnior (dentre outros) são todos economistas não brancos (na minha perspectiva) que conseguiram alcançar postos importantes ao longo de vários governos e instituições por seu domÃnio e competência na Ciência Econômica. Tive oportunidade de conhecer algumas dessas pessoas e me inspirar nelas. Dito de outro modo, e na perspectiva do autor (apenas), eu me inspirei em pessoas não brancas como referência de área.
Pode ser que eles sejam tão poucos quanto mulheres negras e homens negros no STF (no caso, agora, não tem nenhum, nenhuma. E parece que nem tão cedo terá, infelizmente.
2.5. Foram as competências, habilidades e atitudes dessas pessoas, juntamente com uma série de oportunidades e ambiente familiar favorável que fizeram com que o custo de as negar um trabalho fosse muito elevado, em detrimento de uma escolha por outro candidato, por assim dizer, mais clarinho, i.e., branco (sic). De outro modo, o talento falou tão mais alto e o preconceito se tornou algo secundário. Imagino que algo semelhante deva ter ocorrido no Insper, onde o autor trabalha...
3.5. A Ciência Econômica, não nasceu e se desenvolveu, nos seus primórdios, nos pampas gaúchos, nas tribos ashantis, ou entre os Ãndios txucarramãe. É mais que natural, imagino (sic), que a produção, de forma cumulativa, seja de europeus e seus descentes, com grandes contribuições de mentes geniais como a do Sr. William Arthur Lewis (veja, um não branco) fazendo ciência de gente branca (ironia ligada, o óbvio precisa ser dito).
4.5. Partindo-se do mesmo raciocÃnio (circular) do autor, há de perguntar, se a Ciência Econômica tem o homem branco privilegiado (sic) como centro da Ciência Econômica. Ora pois, tem uma série de autores brancos, poucos indÃgenas e nenhum ashanti! MelhorarÃamos as notas dos alunos com mais autores não brancos?! Ou há algo importante sobre metodologias de ensino muito mais relevantes a serem pesquisadas?!
Por que negar que as notas melhorariam? Poderiam melhorar muito, pois os exemplos caberiam a todos os alunos, não só aos brancos. Pode ser que metodologias importantes possam ser implementadas. Falar bastt sobre humanidade, reconhecer que os negros foram sempre perseguidos. Lembrar o rei Leopoldo II da Bélgica, responsável por mais de 10 milhões de mortes ter rÃveis de negros por ca pan gas no Congo, mais do que o Ho lo caus to. Fato bem relevante, não? Pouco se fala nos reis brancos assassinos.
5.5. Que tal a evidência empÃrica de um grupo de controle para (só) alunos brancos, negros e asiáticos (nos EUA estaria bom o suficiente?!) estudando autores de diferentes origens?! O desempenho mudaria autor?! Sim, não, por quê?! São perguntas mais instigantes cujas respostas ajudariam mais no problema da tal falta de diversidade devido ao fato de que homem branco está aà (sic) por ser...branco. Meus exemplos, naturalmente, são generalizáveis para, matemática, fÃsica, quÃmica, etc.
1.1. As perguntas são retóricas. Tanto nos testes SATs quanto nos scores das universidades americanas o fato de ter ou não autores de determinados grupos não mudam a performance dos alunos. Se estudar história desses grupos fosse o determinante, seria em Marrocos ou na Ãfrica do Sul em detrimento da China ou Singapura, os maiores catching ups no exame PISA ou PIRLs. Portanto, horas na escola, metodologia de ensino, carreira educacional importam mais do que a cor dos autores.
1.2 Não sabia que existia ombudsman identitário nos comentários. De todo modo, qualquer afirmação sobre esse debate que parta do princÃpio de negação do outro precisa de terapia e não de evidência cientÃfica. Por fim, é um privilégio ser plenamente alfabetizado, civilizado e compreender que o conteúdo os leitores escrevem são para o autor do artigo (no meu caso). Não me interesso pela escumalha militante que poluem as redes. Gentileza, levar o seu penico para outro lugar.
O que seria bom o suficiente? Não menosprezar autores negros de forma pernóstica, esnobe, com tantas exclamações!!?? Quem sabe ler o livro Gênios da Humanidade - Ciência, tecnologia e inovação africana e afrodescendente, de Carlos Eduardo Dias Machado e Alexandra Baldeh Loras ajude a não propagar a afirmação de um indivÃduo por meio da negação do outro, como dizem os autores, já seria um avanço. O livro mostra a omissão histórica da genialidade negra nas ciências.
Homen negro com complexo de vitima seguramente(não) é o centro do universo
Esse comentário é bem o exemplo mais claro do preconceito aberto, escancarado. Que pessoa triste que acha que entende algo de alguma coisa quando só sabe repetir o racismo estrutural sem pensar, como papagaio de pirata. Logo vai exagerar e ser preso (justamente) acusado de racismo. Boa cadeia.
o que vão dizer as loiras burras em sua defesa ? alguém já ouviu falar de cotas para loiras burras ? Eu conheço uma que precisou estudar para ser a primeira colocada no colégio, no vestibular, no final da graduação, no mestrado e no doutorado . E nós canhotos ? Onde estão as cotas para nos, sempre discriminados, canhotos ? Nem mesa para computador para canhotos não encontro mais . Minha em uns trinta anos
Racista e misógino. Deve defender Nero e morria de rir com as piadas dele com os mortosrem ar na Covid. Mostra sua ig no rân cia e acha que está lacrando. Tenha vergonha, um assunto sério como esse e vc fazendo piadinha racista e machista. Cresça, evolua como ser humano. No seu caso deve ser pedir demais.
A suposta discriminação contra loiras e canhotos não é evidenciada por uma série de pesquisas que apontam a correlação entre discriminação e menor renda e acesso a cargos de poder. Portanto, a analogia não é pertinente.
A extrema esquerda não hesitarem sua cruzada emburrecedores com essa pregação racial baseada em puro ódio racial. É uma anomalia o que se passa aqui. Onde estão os defensores do direito universal? De um povo único ? Não somente um povo negro ou branco ou Ãndio? É abominável.
Abominável é escrever o inÃcio da frase com erros básicos de português. Tem tanta raiva que não pensa antes de escrever um comentário racista. Nunca teve uma aula sobre escravidão, nunca pensou sem ódio no que os negros passam no Brasil, na perseguição policial, nas pessoas racistas em lojas, ruas, mercados etc? Claro que não, não tem humanidade. Não resistiria um dia vivendo como uma pessoa negra e se acha grande coisa. Vai aprender o que é injustiça e a escrever direito.
Os indicadores socioeconômicos e de acesso a direitos sociais da população negra são bem inferiores ao da população branca. Assim, para efetivar valores universais como a igualdade é necessário polÃticas de reparação e redistribuição para a população negra.
Apesar de incompententes se beneficiem vantagens historicamente acumuladas tipo o Lula. Foi perfeita essa frase.
Sem sentido nenhum e ainda diz "perfeita". Imaginem se fosse mais estranha.
Não pude deixar de emocionar-me com a música também!!!
Em primeiro lugar temos que admitir que realmente os homens brancos de origem europeia foram os responsáveis pelo desenvolvimento desse PaÃs. Em segundo lugar, essa história de privilégios é um mito que não existe. Serve apenas como narrtiva. Sou branco e descente de europeus, e juro que gostaria muito de descobrir onde estão os meus privilégios. Até hoje foi tudo na base da superação!!!!
São responsáveis por trazer à força homens, mulheres e crianças africanas para serem escravizados aqui, que grandes homens brancos. E até hoje seus descendentes, como alguns racistas que comentam, não admitem o privilégio, digamos, de não ser parado pela PM como primeiro suspeito seja do que for. As empresas de brancos não contratam negros, o privilégio é de quem? E vc, que faltou a todas as aulas de história da colonização, se fosse negro não teria fibra para sobreviver ao racismo.
Além de texto sensacional, a música é magnifica!!!
Os brancos não suportam o debate sobre privilégio.
Alguns que comentam aqui e negam o racismo são mesmo insuportáveis. Nunca pensaram como uma pessoa negra sofre, mesmo vendo jogadores sendo ofendidos, como Vini Jr, homens e mulheres sendo barrados em mercados etc sem motivo. Passista histórica de escola de samba, de idade, sendo maltratada por vendedora. Quem não vê seus privilégios é extremamente ig no ran te.
Os brancos não suportam o debate sobre privilégio partem logo pro ataque sem raciocinar e já taxam de mimimi.
Quero ver o Michel falando isso numa palestra no Insper.
Um lixo de coluna. Não fosse a obsessão identitarista da FSP, não teria lugar nem em jornalzinho de centro academico
Por você só brancos de olhos azuis descendentes de alemães escreveriam no jornal, não é? Por que será? E olha que já é praticamente assim. Quanta raiva, falta de pensar no outro, nos perseguidos sem motivo a não ser a cor. E vc perseguindo também, feliz da vida. Isso, sim, é lixo.
O racista é tão racista que não suporta ler sobre uma situação cotidiana.
Quer dizer que todo (ou quase todo) branco é herdeiro? Nasci sem qq privilégio, ralei pra burro, fiz por merecer tudo q conquistei na vida, inclusive passando à frente de outros brancos mais privilegiados mas menos esforçados que eu.
O duro é ter que explicar o racismo para alguém adulto que assina um jornal. Mas uma pessoa abaixo achou paciência para esclarecer sua dúvida. Se lesse os articulistas deste jornal, em geral, saberia do horror da colonização, da falta de oportunidades para os negros etc.
O autor não disse que todo branco é herdeiro. A relação entre privilégio e acesso a uma maior renda é muito documentado. Por exemplo, leia sobre efeito do teto de vidro. Não desmereço o seu esforço, mas, existem uma série de fatores que inibem a ascenção social de negros e que não o fazem com pessoas brancas.
"... torna-se difÃcil distinguir entre aqueles que alcançaram suas posições por mérito próprio e aqueles que, apesar de incompetentes, se beneficiaram das vantagens historicamente acumuladas". Isso quer dizer o quê, Roberto?
Marie, não é isso que está escrito.
"Com esse grande favorecimento, especialmente quando consideramos os homens brancos mais ricos, torna-se difÃcil distinguir entre aqueles que alcançaram suas posições por mérito próprio e aqueles que, apesar de incompetentes, se beneficiaram das vantagens historicamente acumuladas. " Olha, que bom que esse ponto é mencionado que seja "en passant" pelo autor. O debate dos privilégios, justo e necessário, encobre falácias, como se todo homem branco nunca tivesse que se esforçar pra nada.
Sou homem, sou branco, sou cis e concordo plenamente com a descrição simples e objetiva da situação do homem branco. E não surpreende quando estes fazem "mi mi mi" por ter seus privilégios questionados. Confundem perda de privilégio com perda de direito. Acreditam que seus privilégios foram conquistados. Assim como os herdeiros.
E ainda ofendem o autor e os negros em geral. Que horror!
Que dureza esse papo! Onde quer chegar com esse mi mim mi? Na falta de argumentos, a culpa sempre é do outro, e, nós somos as vÃtimas!
Aqui quem não tem argumentos sempre é quem quer desmerecer o outro quando nem tem o que falar. Só "acha" que lacra, não estão nem aÃ, como o seu Ãdolo inelegÃvel. Falta, além de tudo, algum nÃvel de humanidade.
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