Ôôô, Tatildes Maria, que texto bonito e bom. Encheu a boca d'água, o coração com um pouco de tristeza. Cara, por que será que eu não assisto aquele seu programa, que deve ser tão bom? Tem cheiro de que valeria a pena passar por sobre a ojeriza de assistir em telefoninho. Eu chego lá. 'Brigado da dica literária, tá marcado.

Como sempre digo, é um privilégio seguir vc!

Que bela resenha!

A Tatiana escrevia uma ótima coluna no encarte de fim de semana do Valor. Lia sempre. Vou comprar o livro. Vc é uma grande desenhista.

Tati queria ser sua amiga tbm kkkkk No mais, irei sim ler o livro.

Tati, parabéns de novo. Aos sommeliers de coluna: parem de passar vergonha.

"Sobre o quê escrever hoje na minha coluna da FSP? Ah, já sei: vou usar o espaço do jornal mais lido do país pra levantar a bola daquela minha amiga". Acho que nesse caso vc alcançou a margem, Tati. Bom, pelo menos não violou a norma culta.

Desta vez, discordo, Tati. O personagem G. faz, no meio do livro, o diagnóstico cirúrgico daquilo que deveria ser evitado e, infelizmente, não foi.

Eu li A Chave da Casa, e isso já faz tempo, o que me atraiu mais foi o enredo memorialista, de uma personagem que escarafuncha o passado (adoro isso!). Prefiro não perspegar a alcunha de "progressista" a alguém, principalmente a alguém que já partiu. O termo serve para usos e abusos hoje em dia, há muitos sentidos embutidos e que aprisionam.

Tati, se eu fosse Tatiana Salem Levy, ficaria um mês sem dormir de contentamento com um texto desses. Sincero, porque é sua amiga e imbatível pela resenha que você faz. Sua trajetória nessa coluna fala pelas suas indicações. Que bom ter uma mulher como você para recomendar o que há de bom e de melhor na literatura contemporânea.

" a maneira sensível e sagaz como ela roteiriza a história, prendendo nossa atenção a cada linha, entregando os acontecimentos de forma gradual e instigante, atrasando as respostas sem jamais cair na chatice dos autores que tergiversam demais ou enchem linguiça com seus academicismos" Então por isso ela é sensacional e os que você não gosta são ruins. E essa resenha cheia de explicações psicanalíticas é o quê? Ás vezes escrever sem comparar pode ser legal.

Tem uma coisa que não entendo. Nas universidades se faz montanha de teses inúteis, por que não se faz rede, ou no jornalismo reportagem a Truman Capote, como em A Sangue Frio, desconstruindo cada estrato da mente de um estrupador estripador aprisionado que fez de humano, monstro? Excesso incontrolável de testosterona, aberracao de amor doentio, coisificação do outro, desejo de fazer mal pelo resto da vida da vítima? Em 120 Dias de Sodoma, Sade mostra a que ponto pode chegar o mal humano. .

Nao deu a menor vontade de ler o novo livro da miga, foi mal...

Mais uma recomendação porreta. Obrigado, Tati!