Solange Srour > Política monetária em momentos de desconfiança fiscal Voltar

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  1. Alberto A Neto

    Vale dizer que, segundo o Banco Central, cada ponto a mais nos juros representava, em maio, um acréscimo de R$ 50,3 bilhões ao longo de 12 meses. Ao estacionar a Selic em 10,50% (o previsto para este ano era 9,00%), o Banco Central "do Brasil" também vai aumentar as despesas do Tesouro Nacional em, pelo menos, R$ 75,45 bilhões. Nada mal, hem! Os "bigger players" e rentistas têm, 'as usual', muito a celebrem. tst tst ts

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  2. José Cardoso

    Concordo totalmente. O que torna as coisas mais difíceis é que não há clima para tirar benefícios do andar de baixo quando o congresso não abre mão de seus 50 bi de emendas. E o judiciário e militares de seus ganhos desproporcionais à nossa renda per capita.

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  3. Cassio Vicinal

    Embora o artigo forneça uma análise detalhada, ocasionalmente se aventura em território especulativo, como prever a credibilidade futura do Banco Central ou os resultados potenciais de medidas políticas. Não se sabe, mas é característico de analistas de mercado. É preciso fundamentar tais previsões com dados mais concretos ou comparações históricas para argumentar doutora. O Banco Central sob Meireles nas últimas gestões Lula na prática foi autônomo.

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  4. Marcelo Magalhães

    Creio que estamos em um período de dominância monetária, afinal o presidente do BC foi a Washington e fez um discurso repleto de mentiras, como é comum da direita, e a partir de então o dólar disparou. Os economistas mainstream, lobistas do mercado, como é o caso da autora se repetem sobre a insegurança fiscal, que não tem nenhum fundamento. Fazem isso porque o governo optou por não colocar a conta do equilíbrio fiscal nas costas dos pobres, como fizeram os governos do pós golpe na Dilma.

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  5. José Bueno

    Ao contrário do Federal Reserve estadounidense, que ao lado da inflação se preocupa juntamente com o emprego, aqui temos essa total desconsideração com o trabalhador. A ponto de se querer compensar o desvario selvagem de uma elite dominante, mandando a conta sempre para o lado fraco, dos benefícios trabalhistas e sociais dos mais desprotegidos. Por isso, tanta conversa fiada de economistas convidados que escrevem ignorando o principal, a maioria dos brasileiros. Assim não dà certo.

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  6. Benedicto Ismael Dutra

    O cenário atual estava meio distante, mas não era impossível, no entanto foi feito o inverso criando as condições para que o trem saísse da linha. Gastos, dívida, juros, dólar, estatais, tudo foi desalinhando numa economia que retirando o agro, só enfraqueceu nas últimas décadas. O agravamento da situação se aproxima velozmente sem que a população perceba claramente o que está por vir. O ativo principal, os recursos naturais, poderão ser lançados nos braços de vorazes, sem beneficiar a nação.

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  7. Alberto A Neto

    "Em determinado momento, nos anos 90, creio que Conceição teve a pretensão de tornar-se presidente do Banco Central. 'Temos que tirar o BC das mãos dos bandidos', bradava. Não conseguiu. Desde então, esse cargo foi ocupado quase sempre por figurinhas carimbadas do mercado financeiro". (Paulo Nogueira Batista Júnior, Jornal do Brasil, 14/06/24).

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