Solange Srour > Política monetária em momentos de desconfiança fiscal Voltar
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Vale dizer que, segundo o Banco Central, cada ponto a mais nos juros representava, em maio, um acréscimo de R$ 50,3 bilhões ao longo de 12 meses. Ao estacionar a Selic em 10,50% (o previsto para este ano era 9,00%), o Banco Central "do Brasil" também vai aumentar as despesas do Tesouro Nacional em, pelo menos, R$ 75,45 bilhões. Nada mal, hem! Os "bigger players" e rentistas têm, 'as usual', muito a celebrem. tst tst ts
Concordo totalmente. O que torna as coisas mais difÃceis é que não há clima para tirar benefÃcios do andar de baixo quando o congresso não abre mão de seus 50 bi de emendas. E o judiciário e militares de seus ganhos desproporcionais à nossa renda per capita.
Embora o artigo forneça uma análise detalhada, ocasionalmente se aventura em território especulativo, como prever a credibilidade futura do Banco Central ou os resultados potenciais de medidas polÃticas. Não se sabe, mas é caracterÃstico de analistas de mercado. É preciso fundamentar tais previsões com dados mais concretos ou comparações históricas para argumentar doutora. O Banco Central sob Meireles nas últimas gestões Lula na prática foi autônomo.
Creio que estamos em um perÃodo de dominância monetária, afinal o presidente do BC foi a Washington e fez um discurso repleto de mentiras, como é comum da direita, e a partir de então o dólar disparou. Os economistas mainstream, lobistas do mercado, como é o caso da autora se repetem sobre a insegurança fiscal, que não tem nenhum fundamento. Fazem isso porque o governo optou por não colocar a conta do equilÃbrio fiscal nas costas dos pobres, como fizeram os governos do pós golpe na Dilma.
Ao contrário do Federal Reserve estadounidense, que ao lado da inflação se preocupa juntamente com o emprego, aqui temos essa total desconsideração com o trabalhador. A ponto de se querer compensar o desvario selvagem de uma elite dominante, mandando a conta sempre para o lado fraco, dos benefÃcios trabalhistas e sociais dos mais desprotegidos. Por isso, tanta conversa fiada de economistas convidados que escrevem ignorando o principal, a maioria dos brasileiros. Assim não dà certo.
O cenário atual estava meio distante, mas não era impossÃvel, no entanto foi feito o inverso criando as condições para que o trem saÃsse da linha. Gastos, dÃvida, juros, dólar, estatais, tudo foi desalinhando numa economia que retirando o agro, só enfraqueceu nas últimas décadas. O agravamento da situação se aproxima velozmente sem que a população perceba claramente o que está por vir. O ativo principal, os recursos naturais, poderão ser lançados nos braços de vorazes, sem beneficiar a nação.
"Em determinado momento, nos anos 90, creio que Conceição teve a pretensão de tornar-se presidente do Banco Central. 'Temos que tirar o BC das mãos dos bandidos', bradava. Não conseguiu. Desde então, esse cargo foi ocupado quase sempre por figurinhas carimbadas do mercado financeiro". (Paulo Nogueira Batista Júnior, Jornal do Brasil, 14/06/24).
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