Maria Herminia Tavares > Livro analisa a democracia à brasileira Voltar

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  1. Alexandre Fonseca Junior Matos

    Em outras palavras digamos que você é um Capitão de Fragata no meio da Batalha de Midway. Você quer a informação mais precisa, não importa se seu chefe é Nimitz ou Yamamoto, você simplesmente quer a informação mais completa. A crítica não é algo negativo. Nimitz realmente duvidou das informações do ataque à Midway, mas foram justamente a crítica, a checagem e a re-checagem que lhe deram a informação crucial. Talvez seja o pensamento crítico o grande avanço dado pelo mundo ocidental.

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  2. Alexandre Fonseca Junior Matos

    Sem querer ser chato, estes autorizes poderiam ter analisado um maior longo prazo da história para chegar a tais conclusões. É como dizer que a inflação sempre foi controlada analisando apenas os últimos 20 anos. Sem contar que os outros 100 foram um descontrole. A informação assim acaba dando uma perspectiva muito temporária, irreal no longo prazo. É como aquele capitão que olhando o horizonte não viu nuvens, mas se olhasse a imagem do satélite ou radar ia ver a tempestade:

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  3. Alexandre Fonseca Junior Matos

    Essa democracia não é tão forte como a Francesa ou Americana e como Leonardo Avritzer mostrou em o Pêndulo da Democracia; há momentos inarredáveis de Democracia, outros de longos períodos de Autoritarismos. Neste momento a Democracia foi Forte, mas ainda falta englobar milhões de cidadãos a essa democracia como plena.

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  4. Jose Luiz Venancio

    Como? esqueceram que o que realmente determinou o nao golpe foi a interferencia do pentagono?

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  5. José Cardoso

    Se é para detonar o erário, como estava fazendo o Bolsonaro no final, além de avacalhar a Petrobrás, que se coloque um profissional nesse assunto como o Lula. Que tem a vantagem de não ameaçar os demais poderes, principalmente o STF. Não haveria ganho em apoiar um golpe para estarmos na mesma situação fiscal delicada em que estamos hoje.

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  6. Marcos Benassi

    Eita, minha caríssima dona Hermínia, eu agradeço a análise qualificada do livro do Marcus Melo, é bom pra gente ter uma noção da perspectiva de quem é da área. Eu tenho uma percepção de fragilidade desse tipo de arranjo institucional que me parece um pouco divergente da dos autores: todas essas "seguras" instituições baixaram o rabo pra campanha "civil", por exemplo, contra o PT; Milico tuitou, Ministro lambeu bota; juiz publicou gravação ilegal, Supremo lambeu saco e não o enquadrou. Sei não.

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  7. José Eduardo de Oliveira

    ela não morreu, mas está cancerosa e agoniza. e continuam receitando para ela ivermectina e cloroquina. e claro muita cachaça ruim...

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  8. antonio brito

    Mais uma cabeça dando força para o livro dos colegas. Infelizmente a academia hoje só produz pesquisa desse nível

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    1. Marcos Benassi

      Bem, Antonio, a questão é que "dar força" pode ser rasteiro e epidérmico; pode também, como neste caso, ter cabeça, tronco e membros. Não dá pra olhar só pro resultado final.

  9. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Dilma eh presidente do maior banco do mundo atualmente. Aonde estao os outros dois ?

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  10. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    No golpe contra a primeira mulher eleita Presidente do Brasil, existem dois personagens. Temer e Cunha. Temer foi ambicioso ao querer ampliar sua tosca biografia. Cunha nem preciso falar.

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, meus caros, esse é um dos exemplos "protótipo" daquilo que me intriga e incomoda: com toda essa "resistência" institucional, barbaridades ainda acontecem. Não fôra algum grau de sorte, ainda estaríamos submetidos a esta onda golpiforme...

    2. Ricardo Knudsen

      Teve um pouco mais de gente. Todos os integrantes do MDB, PSDB, DEM (hoje União Brasil) e mais meia dúzia de partidos oportunistas. Teve tbém os personagens esdrúxulos. O Bozo mostrando toda a sua baixeza em seu voto. Teve a Marta dizendo q nunca havia sido de esquerda e traindo sua companheira de governo e partido.

  11. Eduardo Souza

    Um golpe não surge do vazio. Há algo que o precede, infla e o detona. Está certo dizer que não foi dessa vez, mas com certeza há riscos futuros. Rev. francesa, russa, não surgiram do nada. Anos de abuso. Uma pequena classe exec-judc-legis, explorando o povo, que da míseria se sutenta com pouco e assiste a tudo atônito. Sem saúde, segurança e educação vê a uniao dos poderes gastanto seu dinheiro suado em farras e viagens. Vê a justiça, em sua mais alta corte, protegendo os corruptos.

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  12. Ricardo Knudsen

    Imprensa autônoma, concentrada em meia dúzia de mídias q contam e q se alinham à direita? Sociedade civil vigorosa, na qual as pessoas se informam pelas mídias sociais, tem cultura precária e votou num sujeito q defende tortura e prometeu dar um golpe? Se era pra ser piada, não teve graça. Se não punirem os golpistas e aumentarem as salvaguardas, em mais uma década com pastores tipo Malafeia a vigorosa sociedade nos jogará numa ditadura.

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  13. Ricardo Knudsen

    Suspeito q os autores da "análise" tem um objetivo oculto maior. Validar o bozismo "moderado" mostrando-o como incapaz de ameaçar a democracia. Afinal, se a democracia sobreviveu ao Bozo, qual o risco com um fascistóide "moderado"? Votem neles se lhes promentem seu desejado neoliberalismo, a democracia resiste! Balela, vão rifar novamente a democracia e os direitos individuais pelo Posto Ipiranga de plantão.

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    1. Marcos Benassi

      Dúvida que se sustenta, meu caro, quer olhemos com simples desconfiança Bípede, quer creiamos que há ali interesse. Não sei como qualificar a coisa, mas não rejeitaria nenhuma das hipófises.

  14. Ricardo Knudsen

    Tanta publicidade desse livro, q ë um exercício de achismo. Pessoas q não compreendem o conceito de risco. O fato de q não houve o golpe não significa q nossa democracia é forte. Apenas significa q não ocorreu desta vêz. Os autores se esquecem q 1 em 3 comandantes das FA toparam o golpe? Que o Congresso não o bloquearia se a partilha do butim fosse boa? E sejamos francos, houve "mão forte" do STF. Negligenciaram Adolf e sua turma no putch de Munique. Dez anos depois ele era o ditador da Alemanha

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    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, aquele bando de milico gorpista sentindo "intimidades" nas ronião Bozolóide? Eu ia achar lindo de ver! Hahahah!

    2. Ricardo Knudsen

      Rárárá, sentiriam intimidades? Não foi minha intenção questionar isso. No comentário abaixo leia-se "sentiriam intimidadOs".

    3. Ricardo Knudsen

      Não me animo a ler, Paulo. Dar dinheiro pra esses caras e usar meu tempo com "isso"? Como vc já percebeu, as premissas são rasas. Cansei de ver "pesquisas" do tipo, em q os autores decidem o q querem concluir e depois vão buscar as "evidências". Só as q confirmam, é claro. E se o comandante do exército, a força mais poderosa, fosse o apoiador do golpe, e não o da marinha? Os outros comandantes se sentiriam intimidades e o seguiriam? Depois vc nos conta se o livro considera essa hipótese.

    4. paulo werner

      Comecei a leitura do livro. Devo dizer q sua observação está corretíssima! Os autores trabalham com um conceito estereotipado de ameaça democrática. Ignoram a corrosão institucional dos últimos anos e dão peso e valor excessivo à preservação das formalidades democráticas. Recomendo a leitura

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